quinta-feira, 22 de setembro de 2016

CULTURA:

IFRN Cidade Alta recebe exposição 
“Expressões de Arte”
 
A Galeria de Arte do IFRN Cidade Alta recebe a partir desta quinta-feira (22), exposição “Expressões de Arte”, do artista visual Nil Morais. Na mostra, Nil retrata diversos temas, entre eles a simplicidade da vida do homem na caatinga.

Em “Expressões de Arte” o artista traz pinturas concebidas a partir de rascunhos com caneta esferográfica, obras a lápis de cor aquarelável, pastel seco e óleo sobre painel, sua linha em maior produção atualmente.

Graduado em Artes Visuais pela UFRN, o natalense Nil Morais já participou de diversas exposições e desde 2009, encabeça o "Nil Ateliê e Galeria de Artes". No espaço além de desenvolver suas realizações artísticas, ministra cursos de desenho e pintura para crianças, jovens e adultos.

O vernissage da exposição acontece na quinta-feira (22) a partir das 19h na própria Galeria de Arte do IFRN Cidade Alta. A mostra fica em cartaz até 1 de novembro, com entrada franca. 
Postado por ana valquiria

VALORES DO VALE

UMA ÁRVORE RICA E BELA
A carnaubeira é uma árvore nativa, tipo palmeira, originária do semiárido do Nordeste brasileiro, muito comum em solos argilosos e de aluvião (beiras de rios e lagos). O município do Assu, no Rio Grande do Norte possuía 17 mil hectares daquela planta, pena que hoje está reduzido a 30 por cento, além do Ceará e Piauí, com maior intensidade. A carnaubeira existe ainda no Ceilão, África Equatorial, Uruguai, mas somente a palmeira. “Devido à irregularidade da estação chuvosa não desenvolve o seu mecanismo defensor do vegetal, não havendo assim o pó cerífero, servindo apenas para adorno.”.

Há informações que a carnaubeira foi vista primeiramente pelo naturalista alemão chamado Alexander Von Humboldt que deu a carnaubeira o apodo de Árvore da Vida, fato este contestado por Câmara Cascudo que “considera improvável que Humboldt tenha pelo menos visto uma carnaubeira para descrevê-la como a Árvore da Vida. A carnaubeira foi descrita pela primeira vez por Jorje Marcgrav, informa Cascudo. “O que Humboldt deve ter visto foi a palmeira carandá, muito semelhante, até na riqueza da cera natural, e não a nossa carnaubeira. Por isso desautoriza a afirmação antiga. Humboldt nunca viu a carnaubeira e sim a palmeira carandá, descrita por Klare S. Markley, um estudioso paraguaio, apesar do nome.” (Vicente Cerejo, O Poti).

Mas, a carnaubeira ficou mesmo chamada cientificamente de Copernícia Cerífera (Miller). Copernícia que quer dizer gênero de altas palmeiras-leques da América tropical, com flores caliciformes, seguidas de uma drupa monosperma. Inclui a carnaubeira. Palmeira desse gênero.
A carnaubeira, também chamada carnaúba que em tupi-guarani quer dizer “arvore que arranha,” é conhecida popularmente como ‘O boi vegetal’ porque, dizia os mais antigos que do boi tudo se aproveita, da carnaúba não se perde nada.

O seu descobrimento é data de 1790. Em 1857, o norte-rio-grandense chamado Manoel Antônio de Macedo foi quem descobriu o processo de extração do pó daquela árvore e, por ele, Macedo provavelmente feito às primeiras experiências de beneficiamento do pó encontrado nas palhas da carnaubeira.

A extração das suas palhas é feito por meio de grandes varas de aproximadamente dez metros de cumprimento, tamanho maior da carnaubeira, podendo excepcionalmente chegar a 15 metros, com tronco (esquife) perfeitamente reto e cilíndrico de 15-25 cm de diametro, com uma foice na extremidade, sem causar danos ao meio ambiente.

A colheita é feita entre os meses de agosto a dezembro e, após a extração da palha da carnaubeira, bota-se para secar em estaleiros, exposta ao sol, para depois proceder ao batimento e extrair o pó. Tempos atrás, extraia-se o pó, na calada da noite, hora em que o vento está brando. Nos anos sessenta, a extração do pó cerifico é extraído por meio de maquinas semelhante à forrageira, máquina de triturar ração animal.

Extraído o pó dar-se o seu cozimento em grandes tachos de ferro fundido, revestido de tijolo (alvenaria), em alta temperatura, com adicionamento de produtos químicos para dá melhor qualidade a cera (principal produto da carnaubeira).

Das suas palhas faz-se chapéu, bolsa, esteira, entre outras peças artesanais. A sua madeira (tronco), serve para cobertura de casas, galpões, currais (Celso da Silveira depõe que “o emprego na confecção de currais de gado teve influência decisiva não desenvolvimento do ciclo da pecuária determinante das primeiras charqueadas no Brasil”) linhas, ripas e serve também para confeccionar utensílios domésticos, bem como porteiras para fazendas e pontes, por acreditar que a sua durabilidade é eterna se utilizado de troco completamente maduro. As coberturas dos casarões seculares do Assu são feitas da madeira da carnaubeira. O escritor memorialista e poeta assuense Francisco Augusto Caldas de Amorim depõe que a semente da carnaúba serve para ração animal bovino e se triturada dá um pó semelhante ao café, servindo de alimento ao homem com inúmeras propriedades medicinais. Das suas raízes dá uma bebida muito usada na medicina depurativa que, quando queimada e pulverizadas substituem o sal de cozinha, sendo também indicado popularmente contra o reumatismo e artrite. O seu fruto é de cor preto e tem um gosto adocicado. A sua polpa quando processada produz farinha.

Era a principal economia o Vale do Açu. A Cooperativa Agropecuária dirigida por Edmilson Lins Caldas, além de Carvalho & Cia, Inácio Bezerra de Gouveia, Pimentel & Cia, Sebastião Alves Martins, Martins Irmãos (Sandoval Martins, Celso Martins) comprava toda a produção que, beneficiada ainda de forma artezanal (na década de setenta a firma Mercantil Martins Irmãos implantou uma usina moderna que transformava a cera tipo escama de peixe, por exigência do mercado importadosr) vendia a grandes exportadores de cera como Johson, Pontes, entre outros de Fortaleza/CE que exportava para Alemanha, Grã-Bretanha e Estados unidos.
 
Com a exploração da fruticultura irrigada mais de 70 por cento da carnaubeira fora erradicada.
 
Por fim, a carnaubeira além de ser uma planta nativa, também se planta e implanta. Se plantada leva aproximadamente dez anos para chegar ao ponto da colheita.

Postado por Fernando Caldas
Desconheço o autor da fotografia.

ANIVERSÁRIO DA UERN:

A Universidade do Estado do RN (UERN) abre nesta quinta-feira, 22 de setembro, a programação alusiva ao seu aniversário de 48 anos.
Os atos religiosos serão abertos com um culto, às 19h30, na Igreja Presbiteriana, em Mossoró.
As comemorações terão como ápice a tradicional Assembleia Universitária, que ocorrerá no dia 28 de setembro, às 19h, no Teatro Municipal Dix-huit Rosado, presidida pelo reitor Pedro Fernandes Ribeiro Neto.
Durante a solenidade serão outorgadas honrarias a professores, servidores técnicos e personalidades que prestaram relevantes serviços à Instituição e ao município de Mossoró, destaca informação veiculada pelo site da UERN.
O aniversário de 48 anos marca ainda o início das comemorações em torno dos 30 anos de estadualização da UERN.
Para celebrar as três décadas de estadualização, a Unidade Regional dos Correios lançará um selo comemorativo da UERN.
O lançamento do Selo ocorrerá no dia 27 de setembro, às 16h, na Reitoria. Outra referência aos 30 anos de estadualização será a entrega da Medalha da Abolição 2016 aos vereadores da Legislatura de 1983/1988.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

AÇÃO PARLAMENTAR:

GEORGE SOARES COMEMORA CHEGADA DE AMBULÂNCIA ADQUIRIDA POR EMENDA PARA SÃO RAFAEL

O deputado estadual George Soares (PR) comemorou, neste sábado (17), a chegada de uma ambulância 0 km para o município de São Rafael, adquirida com recursos indicados pelo republicano no orçamento estadual, no valor de 70 mil reais.

Há algumas semanas, o parlamentar cobrou em rádio que a gestão atual da prefeitura da cidade tomasse as providências para comprar o veículo, pois o processo 137077/2015 da emenda 260 de sua autoria, havia sido totalmente concluído pelo governo do Estado, só faltando à compra da ambulância por parte da gestão municipal.

“Com essa nossa emenda à cidade de São Rafael agora pode contar com uma ambulância 0 km para servir a população da cidade e cobrir suas necessidades médicas. Lutamos e conseguimos mais essa conquista para São Rafael e para o Vale do Açu,” disse George Soares.
Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares