quarta-feira, 8 de julho de 2015

CELEBRAÇÃO:

Prédio onde funcionou a Igreja Presbiteriana, no Assu -  
situada na atual Rua Manoel Montenegro.

Denominação evangélica mais antiga em atuação na cidade, a Igreja Presbiteriana do Assú comemora em 2015, o seu centenário de existência no município.
Para lembrar a data, será realizado um grande culto comemorativo no dia 07 de setembro, uma segunda-feira, no auditório do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, da Universidade do Estado do RN (UERN), às 19h, de acordo com conteúdo repassado pela jornalista Ádala Dayane.
Segundo o pastor da Igreja, Alberto Gomes, a expectativa é de um grande número de pessoas estejam presentes no culto de Ação de Graças, uma vez que as Igrejas Presbiterianas do RN, outras denominações da cidade e autoridades civis e eclesiásticas, estão sendo convidadas.
“Todos os membros da Igreja estão engajados nesse propósito para que possamos realizar um evento marcante, digno dos cem anos de atuação da Igreja Presbiteriana em nossa cidade. Podemos ver em cada um, o entusiasmo e alegria em poder agradecer a Deus por todo este tempo em que nossa Igreja tem cumprido o seu chamado espiritual e social”, ressaltou o pastor Alberto Gomes.
O preletor da noite será o pastor Giovanni Guimarães, presidente do Presbitério Oeste Riograndense, e a parte musical será marcada pelo Coral das Igrejas Presbiterianas do RN, composto por 80 vozes.
Para divulgação do centenário da Igreja Presbiteriana do Assú serão realizados Pitstopsem pontos diversos e estratégicos da cidade, como praças e cruzamentos.
O primeiro pitstop vai acontecer no dia 24 de julho, na Praça de Eventos Radialista Jota Keully, no bairro Vertentes, onde serão entregues panfletos e adesivos a respeito do evento.
A Igreja Presbiteriana iniciou suas atividades em Assú no ano de 1915, através do pastor Natanael Cortez, que realizava culto nos povoados rurais de Santo Antônio e Comboeiro.
Em 12 de janeiro de 1958, a Igreja Presbiteriana do Assú iniciou suas atividades na sede do Centro Operário Açuense, e hoje funciona na Rua 16 de Outubro, nº 751.
Atualmente a Igreja conta com 145 membros e possui uma congregação no bairro Frutilândia.
Atua com cinco Sociedades Internas organizadas e atuantes (Homens, Mulheres, Jovens, Adolescentes e Crianças), sete salas de Escola Dominical e está em fase de reforma e construção de um novo templo.
Postado por Pauta Aberta.
Foto: Livro: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - autor: Ivan Pinheiro. 

GUERRA DO ASSU:

O TERÇO DOS PAULISTAS
O Terço dos Paulistas – força armada vinda de São Paulo para por fim a Guerra dos Bárbaros – maior levante indígena que existiu no Brasil. 
A guerra entre os portugueses e os índios do Rio Grande teve sua última batalha por volta de 1720. O governador da Capitania, o Capitão-mor, Luís Ferreira Freire foi enérgico, utilizando o Terço dos Paulistas, sob o comando de Morais Navarro, dispersou a indiada nas proximidades do Ferreiro Torto, de onde os índios fugiram no rumo dos sertões da Paraíba e Ceará.
 Moraes Navarro relata: “uma guerra viva” (...) porque todos os Tapuias invadiram o Arraial de Ferreiro Torto, querendo matar aos que nele assistiam e senhorearem-se da pólvora e destruírem a Capitania, o que conseguiriam se não achassem a Infantaria com valorosa defensa”.
 Não podemos precisar com exatidão a data do término da Guerra dos Bárbaros. "O certo é que a partir de 1720 não encontramos mais registros desta sublevação. A diminuição populacional indígena e o seu aldeamento em massa, decorridos principalmente após esta data, são os principais indícios de que a guerra chegara ao seu fim". (Pires, 83; 2002).
  Ainda na administração de Luís Ferreira Freire era extinto o Terço dos Paulistas. Muitos dos seus componentes permaneceram no Rio Grande do Norte desenvolvendo atividades econômicas como a de agricultor e fazendeiro. Por exemplo, o sargento-mor José Morais Navarro, natural de São Paulo, radicou-se no Sítio Curralinho da praia da Ribeira do Assú, perto da lagoa chamada as "Pendências". Sendo considerado o primeiro proprietário do futuro município de Pendências. (Santos, 1994: 53).
  A permanência do Terço dos Paulistas nos campos do Assú foi suspensa através da carta régia de 17 de outubro de 1724, restando de suas companhias apenas duas, uma servindo na fortaleza dos Santos Reis e a outra em Ferreiro Torto, Macaíba, onde construiu-se um alojamento. No Assu, a companhia local permaneceu até finais do ano seguinte, comandada pelo capitão-mor José Pereira da Fonseca.
 Segundo o historiador Celso da Silveira, em seu livro “Assú – Gente Natureza e História” publicado em 1995, até o ano de 1725 permaneceu nos acampamentos do Assu, parte do contingente o “Terço dos Paulistas” trazidos pelo Capitão-mor Bernardo Vieira de Melo para colonização da região. A área onde eles ficaram acampados recebeu o nome de “Paulista”. 
 Ainda em decorrência da estadia do Terço dos Paulistas em nossa região (Assú) receberam o mesmo nome de "Paulista" o riacho, a serra e a comunidade ao Oeste da Lagoa do Piató.  
Fontes: PIRES, Maria Idalina da Cruz. “Guerra dos Bárbaros” – resistência indígena e conflitos no Nordeste colonial. 3ª edição - Recife/PE 2002. / -          SANTOS, Paulo Pereira dos, Evolução Econômica do Rio Grande do Norte: século XVI ao XX, CLIMA, 1994. Natal/RN.
Foto Ilustrativa: http://goiania-goias.blogspot.com.br/
 

BELEZAS DO ASSU:

 
A FEIRA

Antes do raiar do sol
Heróis estão a lutar
Organizando produtos
Para poder ofertar
Peças, legumes e frutas,
Nada poderá faltar.

Cada artigo é vendido
De maneira diferente,
No chão ou nas bancas
Tem que ficar atraente,
Bonito e bem cheiroso
Para chamar o cliente.

Gente, bichos e produtos
Vão logo se misturando,
E naquele espaço público
Tudo vai se embaralhando
Só falta freio pra gato
Por isso ficam inxanhando.

Por trás da velha Matriz,
Debaixo de umas tendas,
Mulheres, belas, charmosas,
Lutam pelas suas rendas
Com homens desajeitados
Buscando sugar as vendas.

Essa é a feira do Assu
Que Wagner fez pincelar:
Menino, homem, mulher
Ninguém pode amarelar
Porque aquele comércio
Cada um tem que zelar.

É secular essa jornada
Lá não há diferencial
Pobre é amigo de rico
Não tem guerra racial
Branco abraça preto
Nesse convívio social.

Wagner pinta o assuense
Ouvindo o som da solidão...
Agarra-se a um pincel
E, guiado por seu condão,
Retrata nas telas amigos,
Escondidos na multidão.

Parabéns grande artista
Orgulho dos Potiguares.
Torço que sua produção
Atinja bons patamares
Levando a arte assuense
Às galerias além-mares.

Ivan Pinheiro - Comentário rimado sobre a pintura 'A Feira do Assu' de Wagner de Oliveira. Assu, 07 de julho de 2015.

domingo, 5 de julho de 2015

ATIVIDADE PARLAMENTAR:

George Soares apresenta projeto para eliminar o problema do descarte de medicamentos no RN
Atento ao gravíssimo problema do descarte inadequado de medicamentos vencidos, quer pelo próprio consumidor, junto ao lixo domiciliar, quer pelas próprias farmácias e drogarias, o deputado estadual George Soares (PR) apresentou, esta semana, um projeto de lei na Assembleia Legislativa do RN que institui no Estado do Rio Grande do Norte, o princípio da logística reversa para os medicamentos vencidos ou inadequados para o consumo, obrigando as farmácias e drogarias a instalarem pontos de coleta para o recebimento desses produtos dos consumidores.


“O nosso projeto visa eliminar em definitivo o problema do descarte dos medicamentos no RN, como é feito em outros estados e ainda conscientizar a população dos malefícios provenientes do descarte inadequado de remédios.” Afirmou o deputado George.
Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual George Soares.