quinta-feira, 7 de maio de 2015

SONETO:

BOGARI
O pé de bogari da minha casa
Tem atrativos de real beleza,
E quando o sol a pino a copa abrasa,
Mais se esmera em candura e singeleza.

O tempo que consome e sempre atrasa,
Na sua ostentação de realeza,
Não consegui - e Deus dos Céus o praza - 
Matar o seu fulgor, sua beleza.

- Gracioso em sua forma e na estrutura,
Seu conjunto denota formosura,
Seu perfume sutil provoca amores.

Ele é o sonhar ditoso de um poeta,
A minha inspiração, a flor dileta,
Das minhas queixas e das minhas dores.

Autor: Francisco Amorim (Chisquito)
Livro: Essências.
Foto ilustrativa: www.jardimsempreverde.com.br.

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