domingo, 9 de março de 2014

SONETO

ASSUcena (A MULHER)

Na selva de pedras, a saudade
Me domina nessa manhã chuvosa
De raios e trovões, plaga luminosa
Se ofusca ante te, cidade

Ainda menina, crescendo na verdade
Em suas ruas, praças, generosa
Verve dás de bondosa
Aos filhos teus por caridade

Teu rio, campos, vargens, clima
Trovas, sonetos, causos, rima
Quanta saudade, quanta boêmia

A selva de pedras em mim jazz
Ao lembrar-me teus imensos carnaubais
Lacrimejo em profunda disritmia.


Edivam Bezerra - Poeta Assuense.

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