sábado, 28 de dezembro de 2013

CONTO

Dias de luta

“Que dia”, pensou consigo naquele fim de tarde.

- Seu Carlos, meu café tá perto?

Sentada, olhando os carros passarem pela janela da cafeteria, Júlia pensava sobre tudo o que estava acontecendo em sua vida. De arma e distintivo na cintura, esperava pelo seu café de toda terça-feira, feito com apreço pelo seu Carlos, simpático senhor cujo café ela frequentava há anos, desde que suas rotinas e plantões policiais haviam começado. Era uma espécie de ritual: sempre que exausta após um dia de trabalho, seja pelas barbaridades cometidas pelos habitantes do mundo do crime ou pelas falcatruas e corrupções praticadas por homens de colarinho branco e colegas de trabalho, vinha ao simpático café e sentava em alguma mesa próxima à janela, de onde mirava, sozinha, os carros e transeuntes indo para lá e para cá, em um ritmo cotidiano que, de certa forma, a deixava relaxada; pensativa.

De sua janela, enxergava toda aquela realidade como um astronauta enxerga a Terra de sua nave: sentia-se deslocada daquele mundo; estranha; estrangeira. Considerava-se uma intrusa - só não sabia de onde tinha vindo. Olhando aqueles seres de outro planeta, tão próximos e, ao mesmo tempo, tão distantes, indagava-se sobre quais seriam os medos, as alegrias, as memórias e histórias de vida que guiavam aquelas pessoas. Ao longe, um casal com roupas de verão coloridas e um mapa na mão conversavam entre si. “Estão perdidos?”. “Vai ver eu é que estou perdida?”, pensou rindo consigo.

“Esse jogo foi feito para quem sabe jogar”, dizia-lhe, na manhã daquele mesmo dia, com um sorriso malicioso, o advogado de um empresário rico e bem conhecido da alta sociedade suspeito de uma série de crimes ligados à máfia local. “E você é apenas uma peça nesse tabuleiro inteiro, minha querida”. Ela não soube o que dizer. Ficara parada, vendo todo o esforço que ela e sua equipe tiveram nos últimos meses saindo pela porta, de mãos livres, impune. A felicidade e o brilho de desdém daquele advogado e seu cliente tinham lhe doído mais do que uma bala cruzando seu peito. “Preciso de um café”. “Preciso ver o mar”.

Na verdade, conhecia bem as regras do jogo. Sabia de toda pressão que sofreria quando decidira ser policial. O que mais lhe dava temores, no entanto, era como faria para separar sua vida profissional de sua vida emocional, de seu lar. Sempre achara que, no fundo, esta sim, em relação àquela, seria a maior batalha que travaria. E tinha a ciência de que, no final das contas, no cair das cortinas, teria que contar consigo mesma. “Sozinha e só”.

Sua família havia se mudado para outro estado alguns anos atrás, devido à promoção de seu pai em uma empresa do ramo de petróleo. Morava sozinha. Solteira, nunca havia se casado. Tivera um ou dois relacionamentos duradouros que se esvaíram com o tempo, desgastados emocionalmente ou sexualmente. Sentia-se sozinha boa parte do tempo, mas já havia se acostumado a isto. Driblava a solidão com alguns bons amigos, um cachorro, os bons livros de sua estante ou um bom filme. Às vezes, envolvia-se com algum rapaz, mas eram coisas passageiras, comuns a qualquer mulher solteira e bonita.

Era belíssima. Despertava a atenção de qualquer homem por onde passasse. Dona de um belo corpo, seu sorriso e olhos castanhos fascinavam a quem quer que os cruzassem. No entanto, nenhum deles lhe convencia de que poderia preencher aquilo que desejava para os próximos anos de sua vida. “Um bom livro e um bom cachorro bastam no momento”, disse um dia sorrindo para uma de suas amigas.

Ainda no café do seu Carlos, quando estava prestas a pagar a conta, ouvira os gritos de uma mulher. Ao correr até a porta de saída, deparou-se com um homem armado, chorando e tremendo-se, com a arma apontada para uma mulher e uma criança. “Se ele não ficar comigo, não vai ficar com ninguém. Ninguém!”, gritava ele.

“Polícia! Abaixe a arma. Agora!”.

O homem continuava com a arma apontada. A mulher, abraçada ao garoto, chorava de olhos fechados pedindo que ele não os machucasse. “É o nosso filho, por favor!”. O garoto, em estado de choque, nada fazia a não ser olhar para o chão e para a mãe.

“Abaixe a arma, agora! Você não precisa fazer isso!”, dizia Júlia, com um tom de voz mais calmo, à medida que se aproximava lentamente do homem. Olhando-o mais de perto, ela pôde enxergar seus olhos extremamente vermelhos e sua pupila dilatada, bem como a expressão facial de um homem doente em um acesso de loucura. “Ele vai atirar”, pensou ela.

De repente, vendo Júlia se aproximar, o homem apontou a arma para ela.

Um tiro. Dois tiros.

Caíra no chão soltando a arma, de joelhos e rosto.

Júlia havia disparado contra ele. Dezenas de curiosos que estavam a metros de distância corriam aos gritos em direção à frente da cafeteria. A mulher e seu filho, abraçados, choravam bastante. Em seguida, ela tentou acalmá-los. Duas viaturas da polícia chegavam ao local. Dezenas de curiosos, uma família destruída, um corpo.

Após resolver todas as questões do incidente que ocorrera naquele fim de tarde, voltara para casa, exausta. Ao abrir a porta de seu apartamento, recebeu as boas vindas do seu cachorro, fiel amigo. Uma correria e um balançar de rabo indicavam a felicidade da presença dela. Fez um carinho nele e cócegas em sua barriga. “Um banho, é tudo o que eu preciso”. “Uma boa música e um bom vinho”.

Minutos depois, na varanda de seu apartamento, desfrutava da música suave e do céu estrelado. Lá embaixo, um casal caminhava com um carrinho de bebê. Pareciam felizes; contentes. Vez ou outra tiravam uma foto e se beijavam, leves, despreocupados. Do outro lado da rua, um grupo de senhoras conversava na calçada, olhando, também, a cena daquele curioso casal.

“Hoje salvei uma mãe e um filho”, pensara. Aos seus pés, seu cachorro se esfregava em sua perna como quem pede carinho e atenção.

Sentindo o vento frio da noite, Júlia sorriu, olhou para o céu estrelado e fechou os olhos.

“E amanhã, quem vai me salvar?”.

Autor: Airton Neto
Fonte: Recanto das Letras
Foto ilustrativa

MENSAGEM


PIATÓ:


Sabidamente, a Lagoa do Piató, localizada na cidade do Assú, está agonizando;

Sabidamente, a Lagoa do Piató é vitima diária da retirada de alguns mil litros de agua, por parte de proprietários de fazendas localizadas em seu entorno, os quais criam dezenas de animais de quatro patas;

Sabidamente, a água retirada em grandes proporções da Lagoa do Piató serve para aguar o capim a ser ingerido por estes quadrupedes;

Sabidamente, a população nativa que habita o entorno da Lagoa do Piató e que sobrevive da pesca ou da agricultura familiar está sofrendo desmesuradamente os efeitos da seca e da retirada indiscriminada da água desta Lagoa;

Sabidamente, os órgãos ambientais (se é que na república independente do Assú eles existem) fazem vistas grossas para este descalabro;

Sabidamente, a Lagoa do Piató está com cerca de 25% de sua capacidade hídrica;
Sabidamente...

Uuuufffa... será que não seria plausível exigir que os proprietários dos quadrupedes que se alimentam do capim aguado com as águas da Lagoa do Piató fossem co-responsáveis por medidas e ações que amenizem o sofrimento da comunidade ribeirinha que sobrevive dos parcos recursos que este manancial hídrico ainda lhe disponibiliza?

Por onde anda as instituições de direitos humanos, associações, ambientalistas, partidos políticos...? Éééé... melhor encarar o factual: Na república independente do Assú, nada disso existe!

Postado por ana valquiria
Foto: Samuel Fonseca

CHARGE

GENEALOGIA

O Padre revolucionário e os Montenegros de Assú (II)

João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, sócio do INRG e do IHGRN
No artigo anterior vimos que Domingos de Mello Montenegro, filho de Manuel de Mello Montenegro e Genebra Francisca de Vasconcelos Pessoa, casou em 1824, no Assú, com a idade de 46 anos, sendo ele natural de Tejucupapo, Pernambuco. Daí concluímos, pelas informações do Pe. Sadoc, que Domingos era irmão do Padre João Ribeiro Pessoa de Mello Montenegro e que nasceu por volta de 1778. Portanto, ele era mais velho do que seus irmãos sobralenses. Mais ainda, essa informação confirma que os pais do padre revolucionário só podem ter ido para Sobral depois do ano de 1778 e, por isso, o Padre João Ribeiro deve ter nascido em Tracunháem como dizem os mais diversos autores. Outro detalhe é que o intervalo entre a data do nascimento do Padre e a de Domingos é de 12 anos, e, portanto, Manuel e Genebra devem ter tido outros filhos nesse período.

Uma das testemunhas do casamento de Domingos foi Mathias Antonio de Oliveira Cabral, na época solteiro. Ele casou em 17 de novembro de 1827, no Assú, com D. Maria Umbelina Montenegro, 22 anos, natural de Goianinha, filha de Manuel de Mello Montenegro Pessoa, já falecido e D. Ângela Garcia de Araújo Freire. Quem era esse Manuel de Mello Montenegro? É provável que seja Manuel nascido em 1780, em Sobral, irmão de Domingos e do Padre João Ribeiro. Como D. Maria Umbelina nasceu em Goianinha, vemos que tanto Domingos como seu irmão Manuel moraram nessa cidade antes de ir para Assú. Outro fato interessante é que D. Ângela foi madrinha, em 1835, de Ovídio, filho de outro Manuel de Mello Montenegro Pessoa e de Maria Beatriz Paz Barreto. É possível que o genro de Manuel Varella Barca seja filho, portanto, de Manuel de Mello Montenegro e D. Ângela Garcia, e por consequência sobrinho do Padre revolucionário.

Em 16 de agosto de 1846, no Assú, foi batizada Catharina, filha de João Ribeiro Pessoa e Maria Romualda Cavalcante, e teve como padrinhos o Major Mathias Antonio de Oliveira Cabral e sua mulher D. Maria Hermelinda Albuquerque Montenegro. Dona Maria Umbelina Montenegro deve ter falecido, e, portanto, Mathias casou novamente. É provável que essa segunda esposa fosse irmã da primeira. No batismo de Manoel, outro filho de Manoel de Mello Montenegro Pessoa, e Maria Beatriz Paz Barreto, uma das madrinhas foi Maria Hermelinda de Albuquerque, pelas minhas suspeitas, tia do batizado. Nas minhas suspeitas, Manuel de Melo Montenegro Pessoa, Maria Umbelina e Maria Hermelinda deviam ser irmãos, filhos todos de Manuel e Ângela, citados acima.

Outro detalhe da vida dos Montenegros vem de um artigo de Vinicius Barros Leal, intitulado O Padre João Ribeiro e o Ceará. Nesse artigo ele noticia a existência de dois filhos do Padre, a saber: Hermano e Filadélfia que no ano de 1831 tinham respectivamente 26 e 21 anos, moravam em lugares separados, o primeiro em Pernambuco e ela, Filadélfia, no Ceará, na companhia de seu tio, o Padre Francisco Urbano Pessoa Montenegro, vigário de Uruburetama. A admiração do Padre João Ribeiro por George Washington o fez por o nome de Filadélfia na filha.

Segundo Vinicius, Filadélfia, em 4 de novembro de 1834, casou-se com o baturiteense José Fideles Moreira Lima, filho de Antonio Moreira Barros e Josefa de Abreu e Lima. No registro do casamento a noiva é dada como nascida no Rio Grande do Norte, e filha natural de Leocádia Cândida Torres. Diz ainda Vinícius que noutro local, precisando melhor o lugar de seu nascimento, o Assú, a sua mãe figura com o nome de Teresa Joaquina Ribeiro. Entre os filhos nascido do casal cita: José, a 1º de abril de 1838; Hermano, a 12 de abril de 1841; João, em setembro de 1842; Tito, a 8 de dezembro de 1843; Francisco Urbano e Maria Hermelinda, que casou com Antonio Joaquim de Melo e foram os pais de José Artur Montenegro, nascido a 29 de fevereiro de 1864 e falecido a 3 de abril de 1901.

Filadélfia homenageou o irmão, Hermano, batizando um dos filhos com esse nome. Da mesma forma homenageou o tio, Padre Francisco Urbano Pessoa Montenegro, outro irmão do Padre João Ribeiro, que não localizei onde nasceu. É oportuno lembrar que havia no Assú um Padre com o nome de Francisco Urbano de Albuquerque Montenegro, que suspeito ser da mesma família do Padre João Ribeiro. Esse Padre Francisco Urbano foi quem celebrou, em 1843, o último batismo que encontrei na Ilha de Manoel Gonçalves. Esse sobrenome Albuquerque que aparece na família vem de Dona Brites Albuquerque, uma ascendente dos Montenegros.

Os Montenegros têm ainda um entrelaçamento com a família Raposo da Câmara. Encontramos que o capitão Cândido Soares Raposo da Câmara era casado com Dona Genebra Philadélfia de Vasconcelos, em outros registros Montenegro Câmara, Oliveira Câmara, e Cabral de Oliveira Câmara. Toda essa variação de sobrenomes, de Dona Genebra, me faz crer, que ela era uma das filhas de Mathias Antonio Cabral de Macedo e Maria Hermelinda de Albuquerque Montenegro. Foi uma homenagem tanto a mãe, como a filha do Padre. Outros filhos de Mathias e Hermelinda encontrados: Edwiges Emília de Oliveira Cabral, Cassiano Cabral de Oliveira Montenegro e Leocádia Leopoldina de Oliveira Montenegro. Está faltando um livro que trate das famílias do velho Assú. A região merece.

A primeira parte foi postada por este blog no dia 10 de agosto de 2013.
Fonte: Hipotenusa

HISTÓRIA

Primeiros Nomes do Assú - PARTE II

Arraial de Santa Margarida 
O levante indígena contra os colonizadores tem maior intensidade com a rebelião denominada Guerra dos Bárbaros.
 Informa Taunay que Manoel de Abreu Soares, chegando à Ribeira do Assú, acampou num lugar chamado Olho D’água e depois em Poço Verde, onde construiu estacada (Atualmente, ainda subsistem esses topônimos, o primeiro no rio dos Cavalos e o outro na margem esquerda do rio Assú). Encontrou-se destruído, o arraial fundado pelo pessoal ligado a João Fernandes Vieira, “cujas casas os índios saquearam, tendo feito grande mortandade de gente e animais”. Depois de sepultados os ossos, encontrados ao relento, Manoel Soares seguiu na pista dos índios, que foram localizados em Mossoró onde tinham ido abastecer-se de sal. Travado intenso combate morreram dois homens da tropa, ficando um ferido, ocorrendo uma grande matança de índios, que se dispersaram.
Os remanescentes do grupo indígena refugiaram-se no seu valhacouto do Carrasco, de onde voltaram, incendiando o antigo arraial e atacando o fortim de Abreu Soares, dali distante uma légua.
Resolveu, então, Abreu Soares acampar em local distante seis léguas acima do arraial destruído, tendo iniciado a construção, à margem esquerda do rio Assú, de uma Casa-Forte para proteção das tropas contra as arremetidas dos tapuias.
Esclarece Santos Lima que os locais do Arraial e da Casa-Forte, ainda hoje são denominados pela população.
Naquela Casa-Forte, Abreu Soares permaneceu por quatro meses, sem que se verificassem ataques dos índios, tendo o mesmo regressado a Natal, ficando como substituto, no comando o Sargento-mor Manoel da Silva Vieira.
Na ausência do Capitão-mor Abreu Soares, os índios voltaram à carga, sendo repelidos pelo sargento-mor, ficando as tropas aquarteladas na casa-forte, porém sem condições de perseguir o inimigo. O capitão-mor regressou ao Assú, pelo início de 1687, e ali chegando perseguiu os selvagens durante 25 dias, desbaratando-os já no Ceará. Aprovisionou-se de alimentos retornando ao Assú numa longa viagem que durou três meses. (Índios do Assú e Seridó - Olavo de Medeiros Filho, 1984: 118).
De fato, para o colonizador, a guerra assumiu proporções perigosas e desastrosas. Uma carta do senado da Câmara de Natal, datada de 23 de fevereiro de 1687, dirigida ao Governador de Pernambuco, João da Cunha Souto Maior, dava conta que só no Assú os povos indígenas do grupo Tapuia:

“já tinham morto de cem pessoas, escalando os moradores, e destruindo os gados e lavouras, de modo que, já não eram eles os senhores daquelas paragens, que a fortaleza se achava sem guarnição, não dispunha de recursos necessários para acudir os pontos atacados.” (Pires, 2002; 67/78).

No dia 20 de julho de 1687 a região do Assú é denominada de ARRAIAL DE SANTA MARGARIDA. Em plena efervescência da Guerra dos Bárbaros, ou levante do Gentio Tapuia, o Capitão-Mor Manuel de Abreu Soares fundou o Arraial.
Acampou, nesta data, na fralda de uma colina arenosa, à margem esquerda de um braço do rio Assu, lugar onde se diz fora o principal alojamento dos índios, conhecidos por Taba-Assú, a cerca de 2 quilômetros da Casa-Forte pelo lado sul”. (Medeiros, 1984; 119).
A origem do nome do novo arraial, batizado com o nome de Santa Margarida, deu-se em decorrência de coincidir a data da chegada de Abreu Soares ao Assú, vindo do Ceará, com o dia em que era festejada aquela santa pelos católicos.   

O arraial começou a dar ares de desenvolvimento ao tempo em que continuavam os ataques dos selvagens. Foram feitos muitos sacrifícios de vidas e de haveres para a completa exterminação dos rebelados, passando, após a criação da freguesia (1726), a ser conhecido pela denominação de Povoação de São João Batista da Ribeira do Assú. Os Janduís, apaziguados, foram aldeados no arraial com seus missionários. 
Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.
Foto ilustrativa: históriarn.blogspot.com

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

HISTÓRIA

Primeiros nomes do Assú - PARTE I
TABA-ASSÚ

Na visão do historiador Luiz da Câmara Cascudo “O nome popular, real, lógico é o Assú, valendo o rio condutor das atividades. Taba-Assú é uma imagem literária sem fundamento histórico”. 

Um dos primeiros relatos da existência de índios na região do Assú é feito por Ferreira Nobre.     O historiador Nestor dos Santos Lima, no seu livro ‘Municípios do Rio Grande do Norte’, editado em 1937, cita Manuel Ferreira Nobre que em seu trabalho “Breve notícia sobre a Província do Rio Grande do Norte”, publicado em 1877, em Vitória-ES, afirma que: “... no ano de 1650, uma tribo de numerosos índios levantou os fundamentos da cidade, (do Assú), dando-lhe o nome de TABA-ASSÚ, que quer dizer Aldeia Grande”.

O Assu era povoado, por volta de em 1650, por numerosos íncolas selvagens, chamados Janduís, que formavam uma grande tribo, cujos acampamentos estendiam-se do Vale do Assú à ribeira do Mossoró.

Guerreiros. Cultivavam a força física da sua raça por meio de contínuos exercícios e treinamentos, correndo duas léguas a fio carregando grandes pesos às costas, realizando torneios de força e agilidade onde os vencedores recebiam em prêmio as mais lindas donzelas da tribo.

Toda a nação tomou o nome do grande chefe Janduí. Alimentavam-se de frutas, mel e raízes. Não tinham plantações. Não trabalhavam.

Era aqui (Assú) a sua grande aldeia ou taba, denominada ‘Taba-Assú’, que quer dizer ‘Aldeia Grande’. (Assú - Pedro Amorim, 1929; 03).    

        Conforme pesquisas realizadas, sempre que se encontra algum documento com alusão ao nome da Taba, a grafia está separada com hífen, com dois esses e acento agudo no “U”. Há uma afirmação do mestre Câmara Cascudo que discorda da existência do elemento "Taba" na denominação Taba-Assú. Portanto, pelo que se foi estudado, nenhum outro historiador discorda deste fato. Sem polemizar, é coerente dar maiores créditos à maioria que defende a existência da palavra e da Aldeia Taba-Assú, de onde vem a origem da concepção primitiva do nome da povoação.

Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.
Mapa ilustrativo: Wikipédia 

LEI

Jornal da CDEIC publica texto sobre PL defendido por João Maia para microempreendedor

O jornal da Comissão de Desenvolvimento, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, o ‘CDEIC em Destaque’, noticiou com chamada de capa na edição deste mês uma matéria sobre o Projeto de Lei complementar nº 278/2013 relatado e aprovado, por unanimidade, pelo deputado federal João Maia, que permite que o microempreendedor individual possa utilizar sua residência como sede do estabelecimento, quando não for indispensável à existência de local próprio para o exercício da atividade.

A matéria destaca que o microempreendedor individual (MEI) ao utilizar a residência para o exercício de uma atividade empresarial pode ter substancial economia nos custos operacionais.

O Projeto de Lei foi defendido pelo relator e deputado João Maia no último mês de setembro. Sensível ao drama vivido por milhares de microempreendedores individuais, o deputado João Maia concluiu o seu voto argumentando que o projeto meritório do ponto de vista econômico, na medida em que aumenta o leque de opções do empresário individual enquadrado nas exigências da lei, na direção de redução nos seus custos operacionais e de aumento de sua eficiência.
Assessoria Parlamentar

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

HISTÓRIA


João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN, sócio do IHGRN e do INRG
Nos estudos genealógicos de Manoel Américo de Carvalho Pita, sobre as famílias de Santana do Matos, Balthazar Soares aparece como genro do fundador de Angicos, tenente Antonio Lopes Viegas, e como sogro de Luiz da Rocha Pita, nada confirmado até agora. Encontro informações sobre um Balthazar Soares que não sei se é o mesmo.

Pelo livro de óbitos de Santana do Matos, o cadáver de Balthazar Soares, branco, foi sepultado aos onze de dezembro de mil oitocentos e vinte e cinco, na Matriz de Santa Ana do Mattos, falecido com a idade de oitenta e quatro anos de idade, casado que era com Isabel Maria de Figueredo; e o da sua esposa, por sua vez, foi sepultado aos vinte de janeiro de mil oitocentos e vinte e seis, na mesma matriz, falecida com setenta e oito anos de idade.

Pelos registros acima, Balthazar deve ter nascido por volta de 1741, e D. Isabel por volta de 1748. Além desses registros, encontramos, também, assentamentos de praça de dois filhos de Balthazar, no Assú. Em tais registros não aparece a mãe dos assentados.

João Baptista Xavier, filho do capitão Balthazar Soares, natural da Freguesia do Assú, idade de 32 anos, cabelos castanhos, olhos pretos, altura 5p e 2pm, praça na 4ª Companhia em 10 de setembro de 1779, e por despacho do ilustríssimo Sr. Governador, de 26 de junho de 1806, e cumpra-se do Vedor Geral, passou para esta companhia, casado, vive de criar de gado.

Antonio da Silva Barbosa, filho de Balthazar Soares, natural, e morador nesta Ribeira do Assú, branco, solteiro, de estatura baixa, dentes grandes, olhos pequenos, e azuis, nariz grande, sem barba, de idade de dezesseis anos, assenta praça em revista de vinte e sete de Julho de 1789.

Encontramos mais uma referência ao capitão Balthazar em um “Diário Oficial da União” de 1906, de onde extraímos trechos que o capitão Absalão Fernandes da Silva Bacilon, juiz distrital em exercício da Vila de Santana do Mattos, da comarca do Assú, escreveu: Faço saber aos que o presente edital, com o prazo de 90 dias virem, que, por parte de D. Belisária Wanderley de Carvalho e Silva, baronesa de Serra Branca, me foi dirigida a petição do teor seguinte: Cidadão juiz distrital, em exercício, da Vila de Santana do Matos. A baronesa de Serra Branca, D. Belisária Wanderley de Carvalho e Silva, viúva e ora residente na cidade do Assú, sede desta comarca, diz, por seu procurador e advogado, abaixo assinado: que é senhora e possuidora de uma data ou lote de terras na serra de Santana, deste distrito, e na parte a que ora dão os nomes de Pelado e Lagoinha; que a extensão superficial da área desta terra, conforme a respectiva concessão, é de uma légua de largura sobre três de comprimento, pegando de um olho de água que ali se acha em um riacho, denominado Caiçarinha, que deságua para parte do Assú; que a dita terra estende-se na chapada daquela serra, e tem sido cultivada e possuída, delimitando-se, ao norte, pelas sinuosidades desta mesma serra e quebra das águas, como vulgarmente se diz, ficando neste lado a antiga fazenda Curralinho de Balthazar Soares; limita-se, no sul, com terras da fazenda do riacho da Areia, que foi do capitão-mor Cypriano Lopes Galvão, ao poente, com terras que foram do capitão Felix Gomes Pequeno, e ao nascente com terras da ribeira do Putegy, onde atualmente está o sítio Bodó e outros, que tendo a suplicante por si e seus antecessores uma posse de longíssimo tempo, se não imemorial, pela povoação e cultura constantes das ditas terras, há menos de um ano, os confrontantes Joaquim Bezerra, viúvo e morador em S. Bento, Antonio Florêncio, morador em Cipós de Leite, João Lopes de Araújo Galvão, morador em Areia ou Furna da Onça e as mulheres destes, cujos nomes a suplicante ignora, bem como Miguel Rodrigues e sua mulher D. Francisca, Antonio Hermógenes e sua mulher D. Constância, e o cidadão Cícero Rodrigues, moradores no lugar Catunda e todos no vizinho distrito de Currais Novos, têm feitos roçados e picadas nos matos dos terrenos sempre possuídos e cultivados pela suplicante e seus antecessores, sob o pretexto de uma linha novamente tirada entre este município e aquele de Currais Novos ter apanhado pequena parte dos mesmos terrenos.
Continuando, mais adiante, a baronesa justifica: A referida terra foi pedida em 1764 por D. Adriana de Hollanda Vasconcellos, e não tendo voltado de Portugal esse pedido com a confirmação, o tenente-coronel Francisco de Souza e Oliveira, em 1804, requereu e lhe foi concedida a mencionada terra por data da sesmaria, com três léguas de cumprimento e uma de largura, tendo o ponto de partida e limites acima descritos; em 1822 o capitão Felix Gomes Pequeno que já havia comprado a mesma terra ao dito donatário, requereu a certidão daquela data pra realizar a sua propriedade.

Adquirindo esta mesma terra o capitão Felix Gomes Pequeno, pela forma por que ficou dito, em 1810 a vendeu ao capitão Antonio da Silva de Carvalho, e esta venda foi ratificada pelos herdeiros do mesmo capitão Felix Gomes, por escritura pública passada em 22 de julho de 1858, com tudo se vê do documento.

Por morte dos sogros da suplicante, o mesmo capitão Antonio da Silva de Carvalho e sua mulher, D. Maria da Silva Veloso, passou essa terra aos seus herdeiros, um dos quais era o falecido marido da suplicante, Felipe Nery de Carvalho e Silva, barão de Serra Branca, e este comprando as partes dos demais, ficou possuindo toda aquela terra.

Falecendo o barão de Serra Branca, sem herdeiros necessários, a suplicante sucedeu-lhe no todo da herança dos bens por ele deixado, não só por sua meação como por ter sido instituída, em testamento, sua herdeira universal, e por isso hoje lhe pertence exclusivamente a terra de que se trata e cuja demarcação ora se requer.

Em “Velhos Inventários do Seridó”, Olavo de Medeiros Filho, tratando do inventário de D. Adriana de Holanda e Vasconcelos, que foi casada com Cipriano Lopes Galvão, Felix Gomes Pequeno e Antonio da Silva e Souza, cita, também, como confrontante da Data de Terra, na Serra de Santa Ana, o capitão Balthazar Soares da Silva, do sítio denominado Curralinho.

Quem sabe mais alguma coisa sobre Balthazar Soares?

Postado por Hipotenusa

HUMOR


Sorriso Pensante - Ivam Cabral

IRMÃ LINDALVA:


Maria das Graças  (Gracinha)
De novo ficará aos cuidados e organização da Associação Beneficente Irmã Lindalva (ABIL) a realização do tradicional Almoço de Irmã Lindalva, um dos pontos altos da programação sociocultural da festividade católica da co-padroeira da paróquia que leva o seu nome e o de São Cristóvão.

Será a 5ª edição do citado almoço que, este ano acontecerá nas dependências da Praça de Eventos Radialista Jota Keully, no bairro Vertentes, provavelmente no dia 12 de janeiro, um domingo, de acordo com informação transmitida pela presidente da Associação, Maria das Graças Ferreira de Souza. 

A dirigente contou que já ocorreram seis reuniões de preparação para a agenda sociocultural da festa e a última está prevista para esta quinta-feira (26).

A senha para participar do Almoço de Irmã Lindalva custa R$ 10,00 e dará direito a participar de um sorteio tendo como brinde uma moto Shineray.

O itinerário oficial da festa será vivenciado de 07 a 17 de janeiro próximo.
Postado por Pauta Aberta

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

ANIVERSÁRIO DE FREI EVILÁSIO

FREI EVILÁSIO 
- Um dos orgulhos do povo do Assu - 

Chegar aos 50 anos com saúde e paz, e poder comemorar ao lado de amigos e familiares é uma dádiva de Deus. 

Desejamos que a luz Divina continue a iluminar seus passos na missão de servo de Deus. 

Que este momento de confraternização e de reconhecimento pelos seus 50 anos de vida e 23 anos de ordenação sacerdotal - Vida pautada de humildade e respeito ao próximo, seja repleto de alegrias.

PARABÉNS!

FELIZ NATAL E 2014 DE SAÚDE E PAZ!

Um forte abraço do amigo de infância 

IVAN PINHEIRO BEZERRA e FAMÍLIA.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

MENSAGEM NATALINA



É Natal…
Os sinos repicam
Anunciando o nascimento de nosso salvador!!

Que este,
seja o Natal de renascimento
do amor fraterno…

Que possamos nos unir
na verdadeira paz de Cristo.

Um Ano Novo de amor, Paz e Harmonia!


Ivan Pinheiro & família.

MENSAGEM NATALINA


POESIA NATALINA


ATÉ AS ÁRVORES SE VESTEM
PRA FESTEJAR O NATAL

Os grandes sábios que atestem
Que nesta data de amor
Pra saudar o Salvador
ATÉ AS ÁRVORES SE VESTEM.
Pode haver os que protestem
Desta data colossal
Mas, Deus Pai Celestial
Converte os maus corações
De todas religiões
PRA FESTEJAR O NATAL.

Autor: Edísio Calixto
1º Lugar no Concurso Literário da PMA
Ano: dezembro de 1990.
Foto: Jardim das Flores. 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

MENSAGEM NATALINA



É Natal…
Os sinos repicam
Anunciando o nascimento de nosso salvador!!

Que este,
seja o Natal de renascimento
do amor fraterno…

Que possamos nos unir
na verdadeira paz de Cristo.

Um Ano Novo de amor, Paz e Harmonia!

Ivan Pinheiro & família.

MEMÓRIAS

Luiz Lucas Lins Caldas Neto (meu avô paterno) era poeta da velha guarda de Ipanguaçu. Ele nasceu no povoado então denominado Sacramento, atual município de Ipanguaçu, importante município potiguar, fundado pelo seu avô Luiz Lucas que empresta o seu nome a uma principal rua da terra ipanguaçuense. Mas foi na terra assuense onde ele viveu a maior parte da sua vida e começou a poetar. Ele estudou agronomia na universidade de agronomia de Ouro Preto, Minas Gerais, trabalhou (década de trinta) na construção da estrada carroçável que liga Assu a Mossoró, foi funcionário do Fomento Agrícola, do Ministério da Agricultura trabalhando em Caicó, Mossoró, Natal e Ipanguaçu onde dirigiu a Base Física - Campo de Produção de Sementes e Escola de Tratoristas. Nas horas vagas dava-se o gosto de versejar. Ele está antologiado por Rômulo Wanderley, no livro Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense, 1965. Naquele livro, diz aquele antologista que Luiz Lucas "é tímido e modesto, não dando expansão aos seu estro, apesar de ter nascido bafejado pelos carnaubais da várzea do Assu e da sua terra natal." Luizinho, como era chamado pelos mais íntimos era filho de Luiz Lucas Lins Caldas e Maria Emiliana Caldas. Nasceu a 18 de fevereiro de 1908. O soneto intitulado Praia de Iracema é uma prova que "seu estro poético é dos melhores." Vamos conferir:

Linda praia de terra hospitaleira
Que é berço de Alencar e Iracema,
Decanta-te meu verso. Este poema
Quero que fale pela alma inteira.

O mar na sua luta sobranceira,
Da branca espuma fez seu diadema,
Anda por ti, a inspiração suprema,
Vibra por ti a glória prazenteira.

Na beleza solar destes teus dias
Sinto que canta com calor estranho
A alma dos ventos e das pescarias...

Os coqueiros são teus nesta arrancada,
E matinal teu saboroso banho,
És a febre da luz numa jangada.

Luizinho Caldas também gostava de fazer glosa "nome de uma composição poética, geralmente em décimas, desenvolvendo um tema (ou um mote) de um, dois e até quatro versos." Vamos conferir as glosas amorosa abaixo transcrita:

Mote

Eu não digo ela não diz
Quem é que pode saber

Glosa

Certa coisa que eu já fiz
Com uma jovem em segredo
Revelar até faz medo
Eu não digo ela não diz
É que eu quis e ela quis
Só podia acontecer
mais o bom é não dizer
Com quem isto aconteceu
Ela não diz e nem eu
Quem é que pode saber.

Mote

Em pobre tudo é defeito
Defeito em rico se encobre

Glosa

É vulgar este conceito,
Pobre mundo, eu não te entendo,
Por tudo que estou vendo
Em pobre tudo é defeito.
Pode o pobre ser direito
E o rico nunca ser nobre,
Mas, a quem lhe falta o cobre
Não lhe cabe uma censura,
No pobre tudo se apura,
defeito em rico se encobre.

Postado por Fernando Caldas

MEMÓRIAS


José Coriolano Ribeiro nasceu no dia 1º de março de 1928, no lugar denominado Sacramento, atual e próspero município de Ipanguaçu, no tempo ainda que aquele município pertencia a Santana do Matos, que veio a ser emancipado a 23 de dezembro de 1948. Zé Coriolano faleceu, salvo engano, com pouco mais de cinquenta anos de idade. Era tipo baixo, nem gordo, nem magro, bom de papo, de garfo e de copo maia ainda. Viveu uma vida boêmia, prazenteira e feliz. Poeta dos bons, nascido "bafejado pelo farfalhar dos verdes carnaubais" de sua terra natal. Bardo amoroso, versejava o cotidiano, seus versos populares, suas glosas estão espalhadas por Ipanguaçu e região. 

Lembro-me dele, eu era ainda menino quando ia sempre a terra ipanguaçuense acompanhando meu pai Edmilson Caldas que era proprietário rural e secretário da prefeitura daquele lugar [fundado pelo meu bisavô Luiz Lucas Lins Caldas em terras de sua propriedade], no tempo em que Nelson Montenegro era o seu prefeito, 1963-66.

Lembro-me de Zé Coriolano declamando pelos bares e botequins de Ipanguaçu e de Açu, bem como dos seus dramas

Um homem solidário. Lembro-me também dos seus dramas vividos em várias enchentes provocadas pelas cheias caudalosas do Piranhas/Açu e do rio pataxó, para salvar seus conterrâneos.

Voltando a sua vida de poeta, Zé Coriolano como era mais conhecido está antologiado por Rômulo Wanderley, no seu livro intitulado Panorama da Poesia Norte-Rio-Grandense, 1965. Naquela antologia o escritor Walter depõe que ele, Coriolano, "é um poeta e um boêmio. Sem instrumentação, possui apenas aquele dom maravilhoso que Deus concede a determinadas criaturas, para que, com a sua inteligência, contem as coisas belas da Natureza, por ele criadas."

Vamos, afinal, para o nosso bem estar, conferir o poema adiante intitulado Louvação que Zé Coriolano produziu numa feliz inspiração, como prova da beleza do seu poetar:

Colheste mais uma rosa
Na sublimada existência
e esta por excelência
A quadra mais preciosa.
Quinze anos, vida airosa
De esperança o fanal,
Teu sorriso perenal
Zomba de toda desdita,
Tu és muito mais bonita
Que a aurora boreal.

Tu és o alvo diadema
De lírios brancos se abrindo
Tu és a Musa assistindo
A criação de um poema.
És pura como a inocência,
Tu és a divina essência
Adorizando um altar.

Mais sublime que o amor
Esta virgem idolatrada,
Su’alma é mais delicada
Que o trescalar de uma flor.
A natureza com primor
Fez este anjo ideal,
Torna a vida esplendorosa
Na mansão celestial.

Deus conceda sua vida
De harmonia completa.
São desejos de poeta
Parabéns, ó flor querida,
“Sempre seja esquecida,
Ao destino adversário”
Que nunca mágoas, nem dor,
Nem amplexo, terna flor,
Pelo seu aniversário.

Postado por Fernando Caldas

MENSAGEM NATALINA


É Natal…
Os sinos repicam
Anunciando o nascimento de nosso salvador!!

Que este,
seja o Natal de renascimento
do amor fraterno…

Que possamos nos unir
na verdadeira paz de Cristo.

Um Ano Novo de amor, Paz e Harmonia!

Ivan Pinheiro & família.

MENSAGEM NATALINA


Cartao PR JOVEM (1)

HUMOR


Sorriso Pensante - Ivam Cabral

MENSAGEM


FINA FLOR

A FLOR DO BAOBÁ - ASSU

Foto: Paula Vanina - UFRN.

AÇÃO NATALINA

Estive viajando por uns dias, sem acesso à internet, período em que recebi (estou atrasado) do venerável José Antonio de Souza  fotos de uma atividade natalina denominada de MAÇONARIA EM AÇÃO - uma realização da Loja Maçônica Nival Paulino Pinheiro com o apoio do Núcleo da Fraternidade Feminina Estrela do Oriente Assuense, Núcleo APJ/GOB Arautos do Vale e da Loja Universitária Poeta Renato Caldas. 

O evento ocorreu no domingo dia 15/12/2013 na comunidade dos Caboclos - Assu/RN e contou com:  Campanha contra drogas (palestras), distribuição de cestas básicas, Cortes de cabelos, distribuição de picolé, aplicação de flúor entre outros benefícios. 

Deste espaço parabenizamos a todos oportunidade em que desejamos um feliz natal. Vejamos os registros fotográficos:





AÇÃO PARLAMENTAR

Deputado George Soares apresenta excelentes resultados do seu mandato no programa Registrando da Rádio Princesa do Vale
O deputado estadual George Soares foi entrevistado na tarde de hoje no programa Registrando, veiculado pela Rádio Princesa do Vale, em Assú. Durante a entrevista o parlamentar pode apresentar os excelentes resultados dos seus três anos de mandato na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, justificando a confiança dos eleitores que elegeram um legítimo representante do Vale do Açú após dez anos de ausência.

Vários líderes políticos regionais se deslocaram de todo o Vale para prestar apoio e agradecer a atuação do deputado George Soares em benefício dos seus municípios. O parlamentar apresentou números que atestam sua excelente performance no exercício do mandato, com várias emendas, pleitos, projetos de lei e requerimentos que modificaram a realidade da região, com projetos realizados e entregues nas áreas da saúde, segurança, educação e ações sociais.

O total de emendas realizadas e a realizar, solicitações juntos aos governos estadual e federal e obras feitas pelo seu empenho somaram R$ 115 milhões, o que a título de comparação, equivale a praticamente duas vezes o orçamento geral do município de Assú, o maior da região. E com o detalhe de serem apenas três anos de atuação do parlamentar.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

domingo, 22 de dezembro de 2013

LITERATURA POTIGUAR



O clássico autor argentino Jorge Luís Borges dizia que o livro era o mais espetacular dos instrumentos utilizados pelo ser humano, pois ele atua como uma extensão da memória e da imaginação. O escritor Marcos Medeiros, com sua nova obra, faz jus a esta famosa citação. Com muita criatividade e domínio ele criou uma história cativante e envolvente que demonstra tanto a utilidade quanto a função humanizadora da literatura em nossas vidas.
Como toda manifestação artística, a literatura acompanha a trajetória humana, e por meio de palavras, ela constrói mundo familiares, em que pessoas semelhantes a nós vivem problemas idênticos aos nossos. É a narrativa do jovem Felisberto, que desde que nasceu enfrenta os entraves da vida. A obra literária, neste caso o livro Aflições de Um Sonhador, também exprime, pela criação ficcional, reflexões e emoções que parecem ser tão nossas quanto as de quem registrou.
Aflições de Um Sonhador têm várias passagens que demonstram algumas das funções da literatura, dentre elas levar o homem a reflexão, afinamento das emoções, disposição para com o próximo, entre outras.
É importante enfatizar que para que o mundo literário ganhe vida, precisamos habitá-lo. Em outras palavras, temos que aceitar o convite feito pelo autor para entrarmos, sem medo, nos caminhos criados pela ficção. E essa é a proposta do escritor Marcos Medeiros em sua nova obra.
Segundo Antônio Cândido, um dos maiores críticos de literatura do pais, toda obra literária é antes de qualquer coisa uma espécie de objeto, de objeto construído; e é grande o poder humanizador desta construção, enquanto construção.
Por meio da historia de Felisberto, a literatura através do escritor Marcos Medeiros, acaba de nos oferecer possibilidades de resposta a indagações comuns em todos os seres humanos. Na obra Aflições de Um Sonhador, querendo ou não, esperamos encontrar respostas que deem sentido a nossa existência, que nos ajude a compreender um pouco mais de nós mesmos e da nossa vida.
Trilhar esse caminho da literatura nos põe em contato direto com a nossa humanidade e ajuda a revelar um pouco mais de nós mesmos.

Thiago Gonzaga.
Postado por 101 Livros do RN

ESPORTE

TAEKWONDO

Atletas de Assú garantem vaga na Seleção Brasileira
Atletas e tecnico
Pelo menos dois atletas de Assú já asseguraram vaga na Seleção Brasileira de Taekwondo. Paulo Ricardo e Jonathas Ariel já estão na Seleção Brasileira na categoria juvenil. A vaga foi assegurada neste sábado.
Paulo Ricardo e Jonathas Ariel já integram a Seleção Potiguar da modalidade esportiva que está participando da seletiva na cidade de Betim região metropolitana de Belo Horizonte – MG, neste final de semana sob o comando do técnico da equipe, o assuense Fábio Lourenço da Silva.
Ariel
Por meio do seu perfil no Facebook o treinador da Seleção Potiguar e vice-presidente da Federação do RN de Taekwondo, Fábio Lourenço comentou o resultado obtido pela citada modalidade no estado.
"Feliz de mais com tudo o que aconteceu hoje com a Seleção Potiguar, a classificação dos nossos alunos foi fruto de um trabalho elaborado planejado, e como vocês podem ver bem executado, pois assim que tem que ser", destacou.
Paulo
"Conseguimos colocar três atletas do RN na Seleção Brasileira 2014, Paulo Ricardo de Assú, Jonathas Ariel Morais também de Assú e Daniel Dos Santos Tkd de Natal", disse.
"Quero então primeiramente agradecer a Deus por tudo que ele nos reservou no caso esse momento especial. Alunos de Dennys Alison e Fabio Lourenço na seleção Brasileira de taekwondo. alunos do Mestre Rivanaldo, pois somos assim "Unidos por um futuro melhor". essa vitória é com certeza um carimbo de trabalho da FPTKD-RN" escreveu Fábio Lourenço.
Com informações de Gustavo Varela