sábado, 14 de dezembro de 2013

AÇÃO PARLAMENTAR

DEPUTADO GEORGE SOARES ANUNCIA LIBERAÇÃO DA SUA EMENDA NO VALOR DE R$ 30 MIL PARA APAE EM ASSÚ

APAE
O deputado estadual George Soares participou a convite da diretoria da APAE em Assú do evento de confraternização de fim de ano da instituição, e levou a excelente notícia de liberação de uma emenda de sua autoria, com verba no valor de R$ 30 mil para a instituição assuense. A festa contou com as presenças do presidente da Federação das APAE do Rio Grande do Norte, senhor Willian Ferreira, a presidente da regional de Assú Maria Euzélia Barros e das diretoras regionais Salete Corcino e Ranilda, além do advogado mossoroense e apoiador da APAE Evânio Araújo.

Em 2012 o deputado George Soares destinou uma emenda no valor de R$ 30 mil para a APAE em Assú. O dinheiro já liberado será utilizado para a compra de equipamentos e medicamentos que vão facilitar o trabalho da instituição que atende 120 crianças no município. Em todo o Rio Grande do Norte a APAE atende 2895 crianças, em suas 17 unidades.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

POESIAS NATALINAS

 
ATÉ AS ÁRVORES SE VESTEM
PRA FESTEJAR O NATAL

Os ateus talvez protestem
Desta data de valor.
Na vinda do Salvador
ATÉ AS ÁRVORES SE VESTEM.
Anjos de amor se revestem
Pedindo a paz mundial
O  padre na catedral
Reza a missa do Divino
Canta o galo e vibra o sino 
PRA FESTEJAR O NATAL. 

Autor: Alípio Tavares de Sousa
8º Colocado no Concurso Literário da PMA.
Dezembro de 1990.
Foto: Nando Reis

AÇÃO PARLAMENTAR

Deputado George Soares propõe emenda para reforma de quadra de esportes em Carnaubais
Em atendimento à solicitação da comunidade escolar e lideranças do município de Carnaubais, o deputado estadual George Soares propôs emenda individual para o orçamento de 2014 no valor de R$ 200 mil para recuperação e cobertura da quadra da Escola Estadual Adalgisa Emídia da Costa.

Após visita viabilizada ao local pelo parlamentar na companhia da secretária de Estado de Educação e Cultura, professora Betânia Ramalho, George Soares também conseguiu junto à Secretaria a garantia de recuperação na infraestrutura das salas e a manutenção do quadro de professores para funcionamento normal do ano eletivo. Na oportunidade, o deputado mostrou grande satisfação em poder contribuir para a melhoria da educação na região: "receber esse pleito dos amigos e lideranças de Carnaubais é uma ação justa com o município que tem meu carinho e respeito", afirmou.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

CULTURA

Sexta feira 13 tem musica alternativa, em Parnamirim

A Fundação Parnamirim de Cultura, em parceria com Aldeia Produções, promoverá nesta sexta feira 13 e no próximo sábado, o Festival de Música Alternativa com a participação de 10 bandas e outras atividades paralelas: feira de artesanato, estúdio de tatuagem... 
 
O evento acontecerá no Parque Aluísio Alves, a partir das 14 horas.
Postado por Ana Valquíria.

EXPOSIÇÃO

O ASSUENSE WAGNER DI OLIVEIRA PARTICIPA DESTA EXPOSIÇÃO COLETIVA.
Só tem fera... Vamos prestigiar! 

AÇÃO PARLAMENTAR

Deputado George Soares saúda o município de Pendências pelos 60 anos de emancipação

Por ocasião dos 60 anos de emancipação política e administrativa de Pendências, o deputado estadual George Soares protocolou requerimento solicitando o encaminhamento de “Moção de Congratulações” ao Prefeito Ivan de Souza Padilha e ao Presidente da Câmara, Fernando Antônio Bezerra, extensiva a toda população do município.

Localizada na região do Vale do Assu, a cidade de Pendências foi desmembrada do município de Macau e emancipada através da Lei nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953. Segundo dados do IBGE de 2012, possui 13.739 habitantes, distribuídos numa área territorial de 419 quilômetros quadrados.

“Uma cidade hospitaleira e aconchegante. Possuidora de valores historicamente reconhecidos pela sua contribuição e importância para o desenvolvimento político, cultural econômico e social do Rio Grande do Norte. Neste dia de festa, externamos nossa alegria ao parabenizar, através dos poderes Executivo e Legislativo, a cada um pendenciense pelos seus 60 anos de lutas e vitórias”, cumprimenta o deputado.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

CULTURA

Estudante lança livro com resgate da história do jornalista Jaime Hipólito

Livro está sendo publicado pela editora Queima-BuchaLivro está sendo publicado pela editora Queima-BuchaNo Dia de Santa Luzia, padroeira de Mossoró, um dos mais ilustres jornalistas da cidade tem sua história resgatada através do livro "Jaime Hipólito Dantas: um mossoroense de fora", que será lançado hoje, às 19h, na Livraria Saraiva do Midway Mall, em Natal. A obra, publicada pela editora Queima-Bucha, foi desenvolvida pela historiadora e estudante de jornalismo Thaísa Mendonça.
O título é resultado do seu trabalho de conclusão do curso de bacharelado em História, apresentado em 2009 na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ao longo de 96 páginas, a autora narra a trajetória de Jaime Hipólito na busca por concretizar o seu grande desafio de consolidar-se no mercado editorial local entre as décadas de 1940 e 1950.
"Jaime Hipólito foi um dos principais escritores potiguares, nasceu em Caicó, mas escolheu Mossoró para se projetar no mercado literário da cidade. O que mais me chamou a atenção em minhas pesquisas foi justamente o fato de ele ser caicoense, mas fazer de Mossoró a sua terra, ser o seu embaixador", descreve Thaísa Mendonça.
Segundo a autora, o interesse pela obra de Jaime Hipólito Dantas surgiu durante o período em que era estagiária do Ministério Público, em Natal, entre 2007 e 2008, e se deparou com algumas obras escritas pelo jornalista. "Foi tudo por acaso. Enquanto catalogava alguns títulos dos promotores para o projeto Memorial, me deparei com livros de Jaime e acabei ficando interessada por aquele material", relembra.
A partir daí, Thaísa Mendonça decidiu resgatar a trajetória intelectual de Jaime Hipólito em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), defendido na UFRN entre o final de 2008 e início de 2009. "O livro, na verdade, é a minha monografia, claro que com algumas adaptações. O leitor vai encontrar parte da história de Mossoró, através da obra do jornalista", enfatiza.
Disponível inicialmente na Livraria Saraiva, em Natal, e na editora Queima-Bucha, em Mossoró, o título pode ser adquirido pelo valor de R$ 34. Nessa primeira edição, foram impressos 300 exemplares da obra, que deverá ser lançada em Mossoró brevemente. "É uma grande satisfação colocar essa pesquisa à disposição de todos, ir além dos muros da Universidade. Estou muito feliz com o resultado", conclui Thaísa Mendonça.

Sobre Jaime Hipólito

Jaime Hipólito foi jornalista e promotor de justiça, destacando-se como um dos principais comunicadores de Mossoró entre as décadas de 1950 e 1980. Iniciou carreira no jornalismo aos 19 anos, escrevendo em "A voz do estudante", periódico do Centro Estudantil Mossoroense.
Nos anos 1950, atuou no radiojornalismo da cidade com o programa "O Prato do Dia", na extinta Rádio Tapuyo. Ingressou no jornal O Mossoroense a convite de Lauro da Escóssia e, em 1985, mudou-se para Natal.
Na capital, escreveu na Tribuna do Norte, na coluna semanal Conversa de domingo. Suas principais obras foram "O Aprendiz de Camelô" (1962), "Estórias Gerais" (1986) e "De Autores e de Livros" (1992). Faleceu em 1993 vítima de infarto.
Jornal O Mossoroense.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

ATIVIDADE PARLAMENTAR

Deputado George Soares percorrerá mais de mil quilômetros pelo interior do RN neste fim de semana

Após o encerramento do ano legislativo, nesta quinta-feira (12/12), o deputado estadual George Soares pegará estrada para visitar suas bases pelo interior do estado. Entre quinta e domingo (12 a 15/12), serão mais de mil quilômetros percorridos.

A viagem tem paradas programadas em Assú, Carnaubais, Itajá, Apodi e Luis Gomes, no Alto Oeste. Serão visitas, reuniões e participações em festas de padroeira e eventos esportivos. "Sempre ando nos municípios onde temos amigos e lideranças que dão suporte ao nosso mandato", declara o deputado.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares 

ASSU

PAU-DE-SEBO NAS LENTES DO 
FOTÓGRAFO JEAN LOPES

ASSU

NAS LENTES DO FOTÓGRAFO JEAN LOPES 
. Igreja Matriz de São João Batista e Cruzeiro
. Baobás - Fazenda Curralinho
. Carnaubeira / Por do sol - Lagoa do Piató.

SOLUÇÃO PARA MINIMIZAR A SECA

O Exército Brasileiro entregou, no município de  São João do Sabugi o 1º poço artesiano no RN, funcionando com energia solar. Vão ser perfurados mais 200. Vejam reportagem no link abaixo.

FUMO

Número de fumantes no Brasil cai 20% em seis anos

O consumo de tabaco no Brasil caiu 20% de 2006 a 2012, segundo o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, divulgado ontem pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A redução foi ainda maior entre adolescentes, grupo em que a queda do consumo foi de 45%. Mas a média de cigarros consumidos pelos fumantes no país aumentou. Ou seja, tem menos gente com cigarro na boca, mas os fumantes estão cada vez mais viciados.
De acordo com o levantamento, 15,6% dos entrevistados (20 milhões de brasileiros) se declararam fumantes em 2012, e, em 2006, esse índice foi 19,3%. Entre os adultos, o percentual dos que se declararam fumantes em 2012 foi de 16,9% (19,4 milhões de brasileiros), ante a 20,8% em 2006. Já entre os menores de 18 anos, 3,4% disseram ser fumantes em 2012 (533 mil pessoas). Em 2006 esse percentual era de 6,2%.
Para a pesquisadora da Unifesp Ana Cecília Marques, uma das responsáveis pelo estudo, a diminuição do consumo no Brasil segue uma tendência mundial e está relacionada também a políticas públicas.
- O mundo está se movendo para diminuir o consumo de cigarro. Um país influencia o outro. No Brasil, houve a lei que restringiu a propaganda nos meios de comunicação, e passamos a oferecer tratamento grátis para fumantes – disse Ana Cecília. – E em 2011, uma lei restringiu a propaganda nos pontos de venda, cuja regulamentação só vai começar a ser discutida nesta quinta-feira.
Na opinião da pesquisadora, o Brasil já teve políticas de prevenção de vanguarda na década de 90, mas precisa investir mais. Segundo ela, a redução de 19,3% para 15,6% não pode ser considerada grande.
- A gente precisa atualizar as políticas de tratamento no Brasil, aumentar muito a estratégia de prevenção, que não temos – defende a especialista. – Só temos os rótulos nos maços, que impactam pouco e, mesmo assim, atingem só os fumantes, não a população em geral.
Do tabaco para outras drogas
Segundo ela, a diminuição do consumo entre jovens pode ter relação com outros fatores, como o uso de maconha.
- Os jovens muitas vezes migram do tabaco para maconha, ou nem usam tabaco e começam por maconha – afirma. – E tem também o consumo de crack. Outro aspecto são os chamados “jovens alfa”, que pensam na saúde e entendem que é preciso não fumar para viver com saúde.
De acordo com o estudo, 62% dos menores de 18 anos de idade contaram não ter nenhum problema para comprar cigarros.
Porém, a média de cigarros que o brasileiro consome diariamente aumentou, passando de 12,9 em 2006 para 14,1 em 2012. Somente 3,5% dos fumantes disseram que não fumam todos os dias. E 67,8% afirmaram que é difícil ou muito difícil passar um dia sem fumar. O índice de pessoas que relataram fumar o primeiro cigarro até 5 minutos depois de acordar passou de 17,9% para 25,3%.
- Quem não conseguiu parar evolui para uma maior gravidade na dependência – explica a pesquisadora. – Os que sobraram são os mais graves. E esses casos são os mais difíceis de mudar, porque é preciso mais recursos. Eles têm doenças crônicas que não são controláveis, como câncer e enfisema, que têm maior mortalidade.
A estimativa do estudo é de que existem cerca de 70 milhões de fumantes passivos no país, ou seja, que não fumam, mas vivem na mesma casa que um fumante.
O levantamento mostrou, ainda, que 11,3% da população já fumou no passado e não fuma atualmente. A saúde foi o principal fator citado por eles para parar de fumar: 79,8% relataram que esta foi a razão do fim do vício.
A diminuição do hábito de fumar foi maior entre os homens (o índice passou de 27% em 2006 para 21% em 2012, uma queda de 22%), mas a prevalência de fumantes ainda é maior entre eles. Entre as brasileiras, a redução do uso de cigarro foi de 13%.
Número de fumantes aumentou na classe A
O tabagismo só não diminuiu entre os brasileiros de uma classe socioeconômica: a classe A, dos mais ricos, onde o aumento foi de 110% (passando de 5,2% para 10,9%). Isso se explica pelo fato de eles terem mais dinheiro para comprar o cigarro mesmo com o aumento de preços. Mas o consumo de tabaco continua sendo maior entre os pobres, da classe E, em que o percentual de fumantes era de 22,9% em 2012.
A região Sul do país teve a maior queda de consumo de tabaco, 23% na comparação com outras regiões do país. O Centro-Oeste foi a região com menor diminuição, de 15%.
A idade média de experimentação de cigarros no Brasil em 2012 foi de 16,2 anos (em 2006, era de 15,9 anos). De acordo com o levantamento, a idade média de uso regular de tabaco foi de 17,4 anos. Em 38% dos fumantes ouvidos pela pesquisa, pelo menos um dos pais era fumante.
A pesquisa mostrou que metade da população já experimentou cigarro pelo menos uma vez na vida. Entre aqueles que experimentaram, 51% mantiveram o hábito de fumar e destes, 21% conseguiram parar.
Segundo o levantamento, 63% dos fumantes disseram que tentaram parar de fumar, mas não conseguiram (esse índice era de 72% em 2006). Em 2012, 90% afirmaram que gostariam de parar de fumar. Mas entre estes 90%, apenas 17% estão fazendo planos para abandonar o vício.
Do total de fumantes, 7,3% afirmaram que receberam tratamento para largar o cigarro e 21% acreditam que “fumar não é tão prejudicial para a saúde quanto dizem”.
- Falta acesso ao tratamento, e os tratamentos existentes não estão totalmente ajustados às necessidades dos pacientes. Faltam recursos. Às vezes tem médicos, mas não tem adesivos. O paciente não sabe que o tratamento é gratuito. E tem o fato de que é difícil parar de fumar – conta a pesquisadora da Unifesp.
Faltam propagandas antitabagismo
Mais da metade das pessoas ouvidas (55%) contou que nunca viu um anúncio de prevenção ao fumo. E 57% disseram que já viram algum anúncio de cigarro.
O pneumologista Frederico Leon Arrabal Fernandes, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), diz que o resultado da pesquisa é reflexo de um grande movimento antitabagista nos últimos 15 anos por parte de ONGs e dos governos, principalmente o de São Paulo, que ofereceu um tratamento organizado aos dependentes. Com isso, ele ressalta que a chance de êxito varia entre 40% e 50%.
- Ao longo dos últimos anos, quem tinha uma baixa dependência já parou de fumar – afirma Fernandes. – Quem fuma atualmente são aquelas pessoas que ainda não estão motivadas a parar de fumar, ou aquela pessoa de dependência ainda muito alta.
O pneumologista acrescenta que, apesar da diminuição da publicidade tabagista e do aumento no preço do cigarro, o Brasil ainda é um dos países com o maço mais barato e que ainda há propaganda, seja direta por cartazes nos pontos de venda ou indireta, nos filmes e na tevê.
- Essas primeiras ações, apesar de efetivas, não foram completas. O cigarro mais caro, por exemplo, diminui a iniciação principalmente de adolescentes.
Em 2012, 4.607 pessoas maiores de 14 anos foram entrevistadas para a pesquisa, em 149 cidades de todas as regiões do país. Em 2006, esse número foi de 3.007.
O Globo
Blog do BG.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

HISTÓRIA DO ASSU

Primeiros nomes do Assu

1. Taba-Assú

Na visão do historiador Luiz da Câmara Cascudo “O nome popular, real, lógico é o Assú, valendo o rio condutor das atividades. Taba-Assú é uma imagem literária sem fundamento histórico”. 

Um dos primeiros relatos da existência de índios na região do Assu é feito por Ferreira Nobre. O historiador Nestor dos Santos Lima, no seu livro ‘Municípios do Rio Grande do Norte’, editado em 1937, cita Manuel Ferreira Nobre que em seu trabalho “Breve notícia sobre a Província do Rio Grande do Norte”, publicado em 1877, em Vitória-ES, afirma que “no ano de 1650, uma tribo de numerosos índios levantou os fundamentos da cidade, (do Assú), dando-lhe o nome de TABA-ASSÚ, que quer dizer Aldeia Grande”. (Almeida, 2006; 25).

O Assu era povoado, em 1650, por numerosos íncolas selvagens, chamados Janduís, que formavam uma grande tribo, cujos acampamentos estendiam-se do Vale do Assu à ribeira do Mossoró.

Guerreiros. Cultivavam a força física da sua raça por meio de contínuos exercícios e treinamentos, correndo duas léguas a fio carregando grandes pesos às costas, realizando torneios de força e agilidade onde os vencedores recebiam em prêmio as mais lindas donzelas da tribo.

Toda a nação tomou o nome do grande chefe Janduí. Alimentavam-se de frutas, mel e raízes. Não tinham plantações. Não trabalhavam.

Era aqui (Assu) a sua grande aldeia ou taba, denominada ‘Taba-Assú’, que quer dizer ‘Aldeia Grande’. (Amorim, 1929; 03).    

Conforme pesquisas realizadas, sempre que se encontra algum documento com alusão ao nome da Taba, a grafia está separada com hífen, com dois esses e acento agudo no “U”. Há uma afirmação do mestre Câmara Cascudo que discorda da existência do elemento Taba na denominação Taba-Assú. Portanto, pelo que se foi estudado, nenhum outro historiador discorda deste fato. Sem polemizar, é coerente dar maiores créditos à maioria que defende a existência da palavra e da Aldeia Taba-Assú, de onde vem a origem da concepção primitiva do nome da povoação.           

    2. Arraial de Santa Margarida

O levante indígena contra os colonizadores tem maior intensidade com a rebelião denominada Guerra dos Bárbaros.

Informa Taunay que Manoel de Abreu Soares, chegando à Ribeira do Assu, acampou num lugar chamado Olho D’água e depois em Poço Verde, onde construiu estacada (Atualmente, ainda subsistem esses topônimos, o primeiro no rio dos Cavalos e o outro na margem esquerda do rio Assu). Encontrou-se destruído, o arraial fundado pelo pessoal ligado a João Fernandes Vieira, “cujas casas os índios saquearam, tendo feito grande mortandade de gente e animais”. Depois de sepultados os ossos, encontrados ao relento, Manoel Soares seguiu na pista dos índios, que foram localizados em Mossoró onde tinham ido abastecer-se de sal. Travado intenso combate morreram dois homens da tropa, ficando um ferido, ocorrendo uma grande matança de índios, que se dispersaram.

Os remanescentes do grupo indígena refugiaram-se no seu valhacouto do Carrasco, de onde voltaram, incendiando o antigo arraial e atacando o fortim de Abreu Soares, dali distante uma légua.

Resolveu, então, Abreu Soares acampar em local distante seis léguas acima do arraial destruído, tendo iniciado a construção, à margem esquerda do rio Assu, de uma Casa-Forte para proteção das tropas contra as arremetidas dos tapuias.

Esclarece Santos Lima que os locais do Arraial e da Casa-Forte, ainda hoje são denominados pela população.

Naquela Casa-Forte, Abreu Soares permaneceu por quatro meses, sem que se verificassem ataques dos índios, tendo o mesmo regressado a Natal, ficando como substituto, no comando o Sargento-mor Manoel da Silva Vieira.

Na ausência do Capitão-mor Abreu Soares, os índios voltaram à carga, sendo repelidos pelo sargento-mor, ficando as tropas aquarteladas na casa-forte, porém sem condições de perseguir o inimigo. O capitão-mor regressou ao Assu, pelo início de 1687, e ali chegando perseguiu os selvagens durante 25 dias, desbaratando-os já no Ceará. Aprovisionou-se de alimentos retornando ao Assu numa longa viagem que durou três meses. (Medeiros Filho, 1984: 118).

De fato, para o colonizador, a guerra assumiu proporções perigosas e desastrosas. Uma carta do senado da Câmara de Natal, datada de 23 de fevereiro de 1687, dirigida ao Governador de Pernambuco, João da Cunha Souto Maior, dava conta que só no Assu os povos indígenas do grupo Tapuia:

“já tinham morto de cem pessoas, escalando os moradores, e destruindo os gados e lavouras, de modo que, já não eram eles os senhores daquelas paragens, que a fortaleza se achava sem guarnição, não dispunha de recursos necessários para acudir os pontos atacados.” (Pires, 2002; 67/78).

No dia 20 de julho de 1687 a região do Assu é denominada de ARRAIAL DE SANTA MARGARIDA. Em plena efervescência da Guerra dos Bárbaros, ou levante do Gentio Tapuia, o Capitão-Mor Manuel de Abreu Soares fundou o Arraial. (Silveira, 1995: 50)

Acampou, nesta data, na fralda de uma colina arenosa, à margem esquerda de um braço do rio Assu, lugar onde se diz fora o principal alojamento dos índios, conhecidos por Taba-Assú, a cerca de 2 quilômetros da Casa-Forte pelo lado sul”. (Medeiros, 1984; 119).

A origem do nome do novo arraial, batizado com o nome de Santa Margarida, deu-se em decorrência de coincidir a data da chegada de Abreu Soares ao Assu, vindo do Ceará, com o dia em que era festejada aquela santa pelos católicos.   

O arraial começou a dar ares de desenvolvimento ao tempo em que continuavam os ataques dos selvagens. Foram feitos muitos sacrifícios de vidas e de haveres para a completa exterminação dos rebelados, passando, após a criação da freguesia (1726), a ser conhecido pela denominação de Povoação de São João Batista da Ribeira do Assú. Os Janduís, apaziguados, foram aldeados no arraial com seus missionários.

3. Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres

No ano de 1697 o recém nomeado capitão-mor da Capitania do Rio Grande, Bernardo Vieira de Melo reclamou ao governador geral, o abandono das sesmarias concedidas, anteriormente, inclusive a de João Fernandes Vieira, pelo que o governador mandou fazer as demarcações e nova distribuição. (Fonte: Projeto Memorial Indígena. Sociólogo da UFRN Arlindo Melo Freire).

Devidamente autorizado, Bernardo Vieira de Melo chega ao Arraial de Santa Margarida, com forças da Bahia, Pernambuco e o Terço dos Paulistas, com o intuito de expulsar os indígenas, de acordo com o desembargador Christovam Soares Reymão, Ouvidor Geral, e funda no dia 06 de fevereiro de 1696 o ARRAIAL DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES.

O capitão-mor Bernardo Vieira depois de quase três meses na região, obteve êxito. Conseguiu dizimar parte dos indígenas. Aqueles que escaparam se refugiaram no Ceará. Muitos foram capturados e detidos para serem utilizados como escravos. Dado por satisfeito, Bernardo Vieira nomeia capitão o cabo Theodosio da Rocha e o deixa no Arraial com uma guarnição de 30 soldados. Contando com total apoio dos moradores, cria no dia 24 de abril de 1696 o quartel denominando-o de Presídio de Nossa Senhora dos Prazeres, em virtude do dia consagrado àquela santa. (Medeiros Filho, 1984; 124).

Começa a partir deste período a colonização deste rico solo com agricultura e pecuária. Neste ramo, com destaque para as charqueadas. Existe uma rua na cidade do Assu que leva o nome do Capitão-Mor Bernardo Vieira de Melo.

4. Villa Nova da Princesa
       
Em homenagem a Princesa Carlota Joaquina de Bourbon - filha de D. José I e esposa de D. João VI, depois Rainha D. Maria I, de Portugal, mãe de D. Pedro I, avó de D. Pedro II, imperatriz do Brasil - a conhecida Povoação de São João Batista da Ribeira do Assu, no dia 22 de julho de 1776, foi transformada em município. No entanto, só veio a ser instalado a 11 de agosto de 1788, tomando o nome de Villa Nova da Princesa. (Amorim, 1929; 4).

De acordo com a Ordem Real de 22 de julho de 1776, o julgado do Assu - conhecido por povoado de São João Batista da Ribeira do Assú - foi pelo Desembargador Ouvidor e Corregedor da Comarca de Natal, Antonio Felipe Soares de Andrade de Brederodes, solenemente instalado com a denominação de VILLA NOVA DA PRINCESA.

Para instalação do primeiro Senado da Câmara, foram nomeados os cidadãos Francisco José Dantas Bacelar, Francisco Dantas Cavalcante, João Mendes Monteiro, Antonio Correia de Araújo Furtado e Francisco da Silva Bastos. (Wanderley, 1966; 108).

Um fato curioso é que Carlota Joaquina tornou-se inimiga acérrima do Brasil, que teve a desdita de hospedá-la de 24 de janeiro de 1808 a 26 de abril de 1821, data em que a corte voltava às terras lusas, onde a princesa, ao chegar beijou, ajoelhada, o chão da “saudosa pátria”, que abandonara, com o infeliz esposo – o comedor de frangos - na célebre “noite da covardia” (27 de novembro de 1807), sob os apupos da multidão contra a pusilanimidade de um governo fujão.

Além disso, a depravada mãe de D. Pedro I, ao saltar, bateu dos sapatos os últimos resíduos de areia da terra do Brasil, para não manchar o solo Portugal. 

Fonte: Dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.

ARQUEOLOGIA


Publicado em 08/12/2013 por Rostand Medeiros
Peças de estudos arqueológicos encontradas no RN ficam no Laboratório de Arqueologia do Museu Câmara Cascudo
– Foto – Alex Regis – Fonte –http://www.tribunadonorte.com.br/

Quem visita o laboratório de arqueologia do Museu Câmara Cascudo faz uma viagem ao passado. Dentro de caixas, prateleiras e em cima de mesas de trabalho, estão guardadas, segundo estimativas do professor Luiz Dutra – responsável pelo setor – mais de 500 mil peças descobertas em aproximadamente 1.500 sítios arqueológicos já identificados no Rio Grande do Norte. Isso não é tudo. Além da instituição comandada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), há peças arqueológicas depositadas na Universidade Estadual do RN (UERN).
Luiz Dutra explica que, na última década, houve um salto significativo na quantidade de áreas arqueológicas identificadas em território potiguar. “Em 2000, fiz um levantamento no que estava catalogado e havia apenas 100 sítios cadastrados. Implantei um projeto na UFRN e conseguimos multiplicar esse número”, diz.
Os números não são precisos. A Universidade não dispõe de um curso de graduação em Arqueologia e a equipe do professor Luiz Dutra é restrita. “Em contrapartida, há um volume extenso de trabalho no Estado”, coloca.
Arquelógico
O resultado das escavações da Alasca Arqueologia em João Câmara e Extremoz será encaminhado para o Museu. É o Iphan o órgão responsável por indicar onde os vestígios do homem serão depositados. “Para começar o estudo, é necessário a autorização por parte do Iphan porque o empreendimento está intervindo num bem da União, que é o sítio arqueológico.
Depois de publicado essa portaria no Diário Oficial, o arqueólogo vai a campo fazer a pesquisa e, se ele descobrir os sítios, haverá uma segunda fase da pesquisa que será determinada de acordo com a importância desse sítio. Por fim, o material é encaminhado para uma instituição. No RN, o normal é que vá para UFRN ou UERN”, explica Onésimo Santos.

Bom trabalho

O superintendente do Iphan diz ainda que o volume de trabalho representativo em terreno potiguar é explicado por alguns fatores. Um deles é o bom relacionamento entre Iphan e Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
“O Iphan-RN tem um bom entendimento com o Idema e Ibama. Somos um bom exemplo para o Brasil. Em outros Estados há mais empreendimentos, mas a interação entre os órgãos ambientais não é bem articulada”, justifica.

Contratação de estudo arqueológico é obrigatório

A contratação de estudo de arqueologia é uma obrigação de toda empresa antes de iniciar qualquer empreendimento em áreas remotas dos grandes centros urbanos. É preciso autorização do Iphan para iniciar as atividades sob pena de responder civil e criminalmente. No Rio Grande do Norte, não é comum a desobediência à lei, no entanto, há casos de empresas que, literalmente, passam o trator por cima das recomendações e começam a construção sem a análise do solo.
O último caso registrado ocorreu há dois anos, no município de Guamaré, a 165 quilômetros de Natal. Após denúncia do Iphan, Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal do RN apuram um suposto crime cometido pela empresa Brasventos Aratuá Geradora de Energia S.A. A empresa é acusada de destruir um sítio arqueológico localizado na comunidade conhecida como “Alegria”, no município litorâneo.
De acordo com informações repassadas pela assessoria de imprensa da Polícia Federal, a denúncia chegou à mesa do delegado responsável pela caso em janeiro deste ano. A denúncia do Iphan ocorreu em outubro de 2011.
O delegado já indiciou o proprietário da empresa, mas ele ainda não foi ouvido pois mora em São Paulo. A empresa é acusada de infringir o que diz a Lei número 9.605, de 1998, mais especificamente o artigo 62. A pena para esse tipo de crime é reclusão, de um a três anos, e multa.

Linhas de transmissão

Os sítios encontrados em João Câmara e Extremoz estão localizados em áreas onde vão ser instaladas subestações e linhas de transmissão de energia eólica no Rio Grande do Norte. A obra está atrasada. Segundo a Chesf, a razão do atraso é a dificuldade para obter autorizações de proprietários de terra para instalar as torres em suas áreas.
A companhia também justifica o atraso com o fato de ter encontrado resquícios arqueológicos. Com as mudanças no cronograma, a linha que interligará Extremoz à João Câmara será ‘energizada’ – ligada à rede – apenas em janeiro de 2014 e a que ligará Paraíso (Santa Cruz) à Lagoa Nova, só em julho do próximo ano. A primeira linha deveria ter sido entregue ainda em junho de 2012 e a segunda, de acordo com o último cronograma apresentado, em maio de 2014. Ambas, no entanto, estão atrasadas em mais de um ano, se considerados os prazos originais.

ASSÚ:


A Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação da Prefeitura Municipal do Assú realizam nesta sexta-feira (13), a 1ª Mostra Cultural dos Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos do Município.
As exposições das Atividades Culturais terão inicio às 8h, na Praça São João, segundo informação prestada pelo jornalista Jobielson Silva.
O evento faz parte da programação de encerramento dos Serviços de Convivência da Secretaria.
O projeto é uma iniciativa que visa aproximar experiências artísticas vivenciadas nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ligado a Secretaria de Desenvolvimento Social, da população da cidade.
A programação prevê apresentações dos espetáculos Alice no País das Maravilhas, do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças de 07 a 14 anos, antigo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti); Será que Tem Bruxas Roubando Nossas Infâncias? do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Jovens de 15 a 17 anos, anteriormente denominado de Projovem Adolescente; e as apresentações de Pastoril e Ciranda, do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos.
Além dos espetáculos, durante a Mostra haverá também exposições das produções das oficinas de artes plásticas, artesanato e atividades esportivas como tae-kwon-do, futsal e orientações sociais.
Postado por Pauta Aberta.

POESIAS NATALINAS


ATÉ AS ÁRVORES SE VESTEM
PRA FESTEJAR O NATAL

As plantas brotam e crescem
O clima é de magia
E para o grande dia
ATÉ AS ÁRVORES SE VESTEM
As flores reaparecem
O ar fica natural
Tudo fica especial
E é grande o show de beleza
Que exibe a natureza
PRA FESTEJAR O NATAL.

Autora: Antonieta Guilherme R. Bezerra
Assuense.
Dezembro de 1990
9º Colocada no Concurso Literário da PMA.
Foto: Um Jardim Para Cuidar.

CONVITE


AÇÃO PARLAMENTAR

Projeto de autoria do deputado George Soares para nova política estadual de energias renováveis é aprovado por unanimidade

O Projeto de Lei nº 089/2013, que estabelece uma nova política pública para produção e comercialização de energias renováveis, de autoria do deputado estadual George Soares, foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça e no Plenário na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte nesta terça-feira (10/12). O projeto segue agora para sanção do Governo do Estado.

A nova política pública é um marco para o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Norte, pois estabelece um novo modelo para comercialização dos excedentes de energia gerados. Os pequenos produtores e proprietários de terra serão beneficiados com a possibilidade de eles mesmos comercializarem o excedente de energia produzido em suas propriedades. Esse diferencial permitirá a circulação da riqueza gerada no próprio estado, o que não acontece no modelo atual, em que o recurso se concentra apenas nos grandes grupos econômicos.

Outro ponto extremamente importante no projeto de lei de autoria do deputado George Soares é que ele abre o leque de oportunidades além das tradicionais energias eólica e solar. A expectativa é o estímulo ao desenvolvimento de novos modelos de geração de energia limpa, agregando a soluções importantes para a população e economia do Rio Grande do Norte como dessalinização de água para consumo ou produção agrícola, e ainda no uso de fornos de tecnologia com uso de energia renováveis para cerâmicas, padarias, hospitais, entre outros, reduzindo a desertificação e com isso diversificando e contribuindo para o Estado do Rio Grande do Norte ser uma referência no Brasil de matriz energética limpa.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

POEMA

Pudesse eu

Pudesse eu ter lido o futuro
Para um dia acordar
Não com o peso da saudade
Mas sim com a alegria da lembrança

Pudesse eu ter visto e compreendido
Os sinais disfarçados
De um amor que ainda não havia
Mas que pedia para ser

Pudesse eu ter cuidado
Dos olhos escuros
Que espelhavam não só o carinho
Mas também a paz

Pudesse eu ter te ouvido
Ter me ouvido
Pensado; procurado
E me encontrado

Mas deixemos de tanto ésse
E acreditemos (fingindo que não)
Que poderemos, um dia, quem sabe
Sorrirmos juntos novamente

E talvez o medo do futuro
Que vaga pelas nossas almas
Encontre o porão da esperança
E se transforme em coragem

Pois o futuro nada mais é que uma história
Mal contada e não escrita
E que, por isso, sempre há tempo
De reescrevermos nossas páginas

Porque, pudesse eu ou não,
Tudo é nostalgia
Tudo é vontade
De recomeçar e (re)aprender

De, ao seu lado, ser.
Autor: José Airton de Almeida Neto - Recanto das Letras

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

LANÇAMENTO DE CD


O assuense Edivam Bezerra estará lançando em salvador/BA, nesta sexta-feira, dia 13 de dezembro - dia de Santa Luzia, de certo já com muita luz, o seu primeiro trabalho como cantor.

Edivam Bezerra informa que na próxima semana o CD já estará disponível para venda, em Assu, com seu amigo Paulo - sobrinho de Edmilson da Silva. 

A ideia foi gravar um CD voltado às festividades natalinas. Por isso, MENSAGENS é o título. Edivam também externa que em março estará gravando um outro CD com muita MPB, e final de 2014 um com suas próprias composições.

Deste espaço, parabenizamos o amigo e poeta ao tempo em que desejamos muito sucesso.

Vejam as composições:

01 – Pensamentos (Roberto Carlos/Erasmo Carlos)
02 – Romaria (Renato Teixeira)
03 – Quando eu quero falar com Deus (Roberto Carlos/Erasmo Carlos)
04 – Foi Deus quem fez você (Luís Ramalho)
05 – Ele está prá chegar (Roberto Carlos/Erasmo Carlos)
06 – Tocando em frente (Renato Teixeira)
07 – Tu és a verdade, Jesus (Roberto Carlos)
08 – Cálix Bento (Tavinho Moura)
09 – Jesus Salvador (Roberto Carlos/Erasmo Carlos)
10 – Tudo Posso (Celina Borges)
11 – Todas as Nossas Senhoras (Roberto Carlos/Erasmo Carlos)
12 – Cidadão (Zé Geraldo)
13 – Luz Divina (Roberto Carlos)
14 – A minha vida é do Mestre/Eu te amo tanto (Lázaro)

Ficha Técnica

Repertório e Voz: Edivam Bezerra
Acordeon, Midi, Teclados, Violão e Direção Musical: Marcos Truvão
Guitarras, Base, Solo: Marcos Silas
Contra Baixo: Pedro Henrique
Gravação, Mixagem e Masterização: Stúdio Livre/Alagoinhas-Ba
Foto: Samuel e Riso Fotografias – Fone: (71) 9946-2694 

APELO POPULAR



Postado por:
Cultura Nordestina.

POESIAS NATALINAS


ATÉ AS ÁRVORES SE VESTEM
PRA FESTEJAR O NATAL

Veiga e prados reverdecem
Numa profusão de cores,
De perfumes e de flores
ATÉ AS ÁRVORES SE VESTEM.
Aos nossos olhos parecem
Divertido festival,
Excelente, original,
Em que a própria natureza
Se reveste de beleza
PRA FESTEJAR O NATAL

Autor: Francisco Amorim (Chisquito)
Assuense.
Dezembro de 1990.
10ª Colocada do Concurso Literário.
Foto: França - Sertão em Foco e Poesia.

ASSU

Apesar de ter surgido como uma opção interessante para suprir a carência de médicos em lugares onde há deficiência na aquisição destes profissionais, o programa Mais Médicos, do Governo Federal, não conseguiu sensibilizar alguns prefeitos do país, apesar de a população continuar sendo castigada por falta de atendimento.

Pelo visto Assú encaixa-se nesta situação.

Em Assú aparentemente a coisa está mais para a seguinte indagação: “Programa 'Mais Médicos' pra quê?”.

É que, por estas bandas, a gestão municipal encontra uma solução, digamos, caseira e familiar.

O caso mereceu abordagem do xerife Robson Pires em seu blog nesta terça-feira (10).
Ele manchetou a nota com o sugestivo título: “Assú não se inscreve no ‘Mais Médicos’ e prefeito contrata esposa por 160 mil”.
A postagem está abaixo:

Os municípios do RN estão recebendo os novos médicos do programa do “Mais Médicos”, mas tem gestão que chama a atenção por andar na contramão. Mesmo com a falta de profissionais na rede estadual e municipal, a prefeitura de Assú não se inscreveu no programa federal.

Segundo publicação do Diário Oficial, de 08 de março de 2013, o prefeito Ivan Júnior contratou sua esposa, Vanessa Pinto Brasileiro, por um contrato anual de 160 mil reais. A população considera uma verdadeira fortuna para município que está enfrentando sérios problemas de saúde e de recursos.
Postado por Pauta Aberta

AÇÃO PARLAMENTAR

Deputado George Soares parabeniza Cruzeiro FC pela vitória em campeonatos estadual e municipal de Futsal

Em reconhecimento pela conquista dos títulos de campeão de 2013 no Campeonato Norte-rio-grandense e no Campeonato Municipal de Futsal do Assú, o deputado estadual George Soares solicitou encaminhamento de “Moção de Congratulações” ao Cruzeiro FC, em nome do presidente Túlio Cabral Bertoldo.

Fundado em 21 de setembro de 1982, o Cruzeiro é a agremiação de futsal há mais tempo em atividade no Rio Grande do Norte e uma das mais antigas do Brasil. A equipe, atualmente uma das mais respeitadas seleções do Nordeste, já acumulou uma série de títulos estaduais e municipais e é formada por jovens voluntários do Assú e região, que jogam unicamente por determinação e amor à camisa. “Por essas conquistas e pela forma despojada com que representa o Assú elevando a modalidade esportiva de futsal além-fronteiras, externamos nossos aplausos a todos que formam esta destacável equipe assuense”, parabeniza o deputado.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

POTIGUAR

A cantora Khrystal embarca para o Rio de Janeiro amanhã e se prepara para na Quinta, Participar da semifinal. Ela diz está Preparada, confiante e vai com muito talento para este desafio. Khrystal espera o apoio e votos de todos os potiguares.

POESIA NATALINA


ENTÃO É NATAL

Pra festejar o natal
As árvores se revestiram
Noites se coloriram
Esperando do céu o sinal
De bons tempos e esperança
Panetones de saúde
Recheados de virtudes
Pros velhinhos e crianças
Montemos a árvore plena
De amor, justiça e paz
Felicidade e bem mais
Prosperidade em centena
Assim, num pisca-pisca desigual
Vivendo somente de luz
Glória aos céus, chegou Jesus
ENTÃO É NATAL!!!

Autor: Edivam Bezerra
Assuense - Radicado atualmente em Salvador/BA.
Dezembro de 2013.

AMANHÃ

Abertura
DIA 11/12/13 as 19h30.
Tema: 
Economia e Indústria: Oportunidades e Desafios para a Indústria.
Palestrante: Ricardo Amorim


Inscrições: http://www.intelisoft.com.br/fiern
Entrada Gratuita

AÇÃO PARLAMENTAR

Deputado George Soares entrega condecoração a ex-reitor da UERN durante sessão solene em homenagem aos 45 anos da instituição
Em sessão solene proposta pelo deputado estadual George Soares, em conjunto com a deputada Larissa Rosado, a Assembleia Legislativa prestou homenagem pelos 45 anos de fundação da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN). O evento, presidido pelo deputado, foi realizado na manhã desta segunda-feira (09/12), no Plenário da Casa.

Durante a sessão, foi entregue pelo parlamentar uma condecoração de reconhecimento a Milton Marques de Medeiros pelos relevantes serviços prestados à instituição durante seus oito anos de mandato como reitor. A homenagem foi recebida por Estela Marques de Medeiros, filha do ex-reitor, que agradeceu e justificou a ausência do pai em virtude de compromisso previamente agendado em São Paulo. “Esse é um momento de reconhecimento, aplausos e gratidão, em particular a George Soares, pela homenagem prestada a pessoas e instituições que têm contribuído para a educação e cultura do estado”, declarou Estela, em nome de Milton Marques.

A UERN foi criada em 28 de setembro de 1968 pela Lei Municipal nº 20/68, com a denominação de Universidade Regional do Rio Grande do Norte – URRN, sendo estadualizada em 1987 e recebendo em 1999 a denominação de Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Milton Marques de Medeiros, médico, advogado, professor, empresário e natural de Upanema/RN, esteve à frente da instituição de março de 2005 a setembro de 2013. Nesse período, se destacou por impulsionar notável expansão e transformação da UERN do ponto de vista estrutural e acadêmico, hoje com unidades instaladas em todas as regiões do estado e abrangendo mais de12 mil alunos.

Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

POESIA

Morte da flora e da fauna
Mataram a flora e a fauna
Riquezas da região
Na cruel devastação
Morreu também a beleza,
Não sei se a humanidade
O crime está percebendo
Pois sempre está recebendo
Castigos da natureza.

Oiticicas seculares
Mutambas,Umarizeiros,
Quixabeiras, Juazeiros,
Umburanas, Mulungus,
Jucá, Jurema, Pau d’arco,
Catingueira, Catanduba,
Não escapou da derruba
Os cheirosos Cumarús.

Calumbís e Tira-fogo
Que ornamentavam as barreiras
Canafístulas, Ingazeiras,
A fúria não esqueceu
João-mole, Genipapeiro,
Pau-branco, Angico, Aroeira,
Tudo desapareceu.

Mataram o marmeleral,
Já não há mais Espinheiros,
Barrigudas, Cajueiros,
Castanholas, Gameleiras,
Por fim para completarem
O extermínio da flora
Estão derrubando agora
As nossas Carnaubeiras.

A fauna já não existe
Nem de Urubus um só bando.
Não se vê Garças voando
Marrecas nem Patorís,
Carcarás e Gaviões
São aves que não existem,
Não se ouve o canto triste
Das saudosas Juritis.

Quanto eram belas as tardes
Que os passarinhos cantavam,
Em revoadas passavam,
Em divertidos folguedos.
Depois voavam felizes
Antes da noite chegar,
Procuravam se abrigar
Nas copas dos arvoredos.

Graúnas, Currupiões,
Sabiás e Bentivís,
Canários e Colibris,
Sanhaçus e Caboclinhos,
Pombinha, Galo de Campina,
Papa-arroz, Concriz, Anum,
Não acham em lugar nenhum
Para construírem ninhos.

Asa branca, Papagaio,
Piriquito e Azulão,
De João de Barro e Canção
Agora só resta o nome,
Porque a floresta deles
Está um campo esquisito,
Apenas se ouve o grito
De uma coruja com fome.

A Caatinga tornou-se
Numa capoeira feia,
Nem mesmo um Peba passeia,
Não há rastros de Tatus,
De Bola e Maritacaca
Não se vê nem os sinais,
Também não existe mais
Preá nem Tijuaçus.

Não há mais Tamanduá,
Punaré, Camaleão,
A ave de arribação
Também desapareceu
Até os belos veados
Já fugiram, foram embora,
Com a extinção da flora
A fauna também morreu

Poesia do grande poeta ipanguaçuense (nascido no Sítio pau de Jucá) Francisco Agripino de Alcaniz - o popular 'Chico Traíra', que por quase toda a sua vida residiu em Assu. O poema foi publicado em seu livro de poesias denominado de Versos do Verde Vale – editado no ano de 1984, pela Prefeitura do Assu - gestão do prefeito Ronaldo Soares. 
Este trabalho foi escrito há vários anos, no entanto, é tão atual que parece que foi criado recentemente. É na verdade um recado a todos nós que degredamos a natureza.