sexta-feira, 18 de outubro de 2013

DIA DO MÉDICO

ROBERTO RUFINO DE MAGALHÃES
Assuense por adoção e de coração, ROBERTO RUFINO DE MAGALHÃES, de uma prole de 08 irmãos, destes, 06 ainda vivos, filho de José Rufino de Magalhães e Raimunda Luzia de Magalhães. Foi adotado por Assu como seu filho mais que legítimo, aos 29 anos, quando chegou à cidade para servi-la como profissional da medicina. Nasceu em Pereiro no Ceará, mas foi de Assu a quem amou à primeira vista, que se tornou filho lídimo.

Corria o ano de 1970, precisamente no dia 10 de fevereiro, cônscio das responsabilidades de um médico, apresentava-se ao então Chefe da Unidade Mista de Assu, Dr. Nelson Inácio dos Santos, de saudosa memória, o Dr. Roberto, a mais recente contratação da Fundação SESP para atuar como médico auxiliar daquela Unidade. Começava uma história de amor, de profissionalismo, de interação entre o Dr. Roberto Rufino de Magalhães e Assu.

Naquele mesmo ano, acontecia a Copa do Mundo, e o Brasil sagrou-se tricampeão mundial. Explosão de alegria. Por alguns bons momentos, seu grito era de gol, abdicara do médico para viver a euforia causada pelo bom futebol brasileiro. Paixão desde sempre - gazeava aula por uma boa pelada. Adolescente, já era profissional, camisa 10 do Ferroviário Futebol Clube. Também jogou no Riachuelo. Adulto, dono absoluto da camisa 10 abandonou o futebol pela Faculdade de Medicina. Era o despertar para a vocação de médico.

Ainda em 1970, casou-se com a jovem universitária Consuêlo. Dessa união, nasceram Cinthya Roberta e Bruno Roberto, também Vanessa Roberta, a filha do meio que por complicações congênitas, veio a falecer 3 dias após o nascimento. Esse foi o único episódio triste na vida do casal.

O jovem e dedicado médico havia optado pela pediatria, porém àquela época, há mais de quatro décadas, numa cidade de interior, não havia escolhas: no consultório ou ambulatório, era possível atender os pequeninos, sua clientela preferencial, decidir somente por ela, jamais. Assim o jovem e disciplinado médico passava rapidamente de um recém-nascido com o umbigo necrosado para um ancião que chegara enfartado. De um atendimento de urgência ou emergência causado por perfurações de armas de fogo ou branca, para socorrer alguém com tosse com diagnóstico de tuberculose, além de tratar lepra, catapora, doenças outras contagiosas conhecimento adquirido após dois meses de curso em Doenças Tropicais em Teresina, capital do Piauí. Jamais optaria por ginecologia, mas mesmo assim, muitos partos foram feitos, tantos que não daria para dizer quantas crianças ajudou a dar a luz: três mil? Cinco mil? Difícil fazer essa conta! O seu amigo Barbalho, também funcionário da FSESP, tinha um projeto audacioso: levantar o quantitativo dos partos normais feitos pelo Dr. Roberto. Cesariana com certeza foi o mínimo, mas houve também essa necessidade. Com sucesso, operou na ausência do titular. Mandado para o Rio de Janeiro onde durante um ano fez Saúde Púbica tornou-se médico sanitarista. Se não bastasse, foi designado para fazer em Belo Horizonte, Minas Gerais curso de três meses em Traumatologia. Assim, voltou traumatologista. Era um clínico geral com dotes, habilidades e algum conhecimento de especialista. Dr. Roberto atendia no ambulatório todos que o procurassem sem o protocolo da ficha. Quem sobrasse, bastava esperar um pouco, lá estava ele, pronto para atender os excedentes. Em sua residência era comum à procura.

Pertenceu à Loja Maçônica Fraternidade Assuense. É Companheiro Leão, compondo o quadro de associado do Lions Clube de Assu, tendo sido seu presidente por sete gestões.
Aos 65 anos e com 35 anos de exercício profissional computados pela FSESP depois FUNASA aposentou-se do serviço público federal. Porém, sentia-se útil e com uma vontade enorme de trabalhar. Incansável, continuou contribuindo para a saúde do povo que tanto amava e passou a exercer a medicina no posto de saúde do bairro Bela Vista, como médico do PSF.

ROBERTO RUFINO DE MAGALHÃES mudou-se de Assu para Natal após 40 anos de dedicação absoluta a Assu. Há quase 4 anos, vive das boas recordações, da saudade do seu povo, esse povo assuense que ainda ama, das lembranças dos torneios e campeonatos de futebol de salão que ajudou a realizar na quadra da AABB, da palhoça que lá existia, das noites de lua, da cervejada que varava as madrugadas e das serestas com Barrinho. Não esquece o hospital da FSESP. Ali se fez profissional comprometido com o exercício da medicina. Dali vem uma grata e viva lembrança do seu colega médico, do amigo, companheiro e compadre, Dr. Nelson Inácio dos Santos, também seu professor e encorajador nas decisões mais difíceis diante de um diagnóstico ou de um procedimento a realizar.

Em Natal, optou por morar à beira mar na praia da Redinha. A beleza e a irreverência do mar, o espetáculo do nascer e do por do sol, o encanto das luas cheias banhando as águas que se sacodem no ritmo das ondas que vêm e que vão são maravilhas que desfruta dia após dia, revigorando as suas forças e alimentando a sua mente. A companhia dos seus dois netos, Beatriz e Cássio, ambos com 5 anos, é um poderoso elixir para o seu coração e para a sua alma. Beatriz é filha de Bruno e Alessandra. Cássio é filho de Cinthya e Marco Antônio. Seu genro e sua nora são dois presentes de Deus. Seus netos prêmio maior que a vida lhe ofertou

“ASSU É BOM EU POSSO AFIRMAR. TERRA BENDITA... ADEUS ASSU EU PARTI, EU PARTI COM SAUDADE DE TI”.
Fonte: Consuêlo Magalhães.


PARABÉNS A TODOS OS MÉDICOS DO ASSÚ E DO VALE! 

AÇÃO PARLAMENTAR

Deputado Estadual George Soares solicita dispensa de taxas de consumo de água em Jucurutu pela falta de abastecimento no município em setembro 
Em virtude do não fornecimento de água durante o mês de setembro no município de Jucurutu, o Deputado Estadual George Soares protocolou requerimento nesta quinta-feira (17/10) solicitando à governadora Rosalba Ciarlini e ao presidente da CAERN, Yuri Tasso, que sejam dispensadas todas as taxas referentes ao consumo de água dentro desse período. A cidade tem vivido um verdadeiro caos com a falta de abastecimento, que vem sendo feito unicamente por carros pipa - medida não suficiente para suprir a demanda mínima necessária. 
O parlamentar vem acompanhando o drama da população desde o mês anterior, quando o mesmo requerimento no sentido de cancelar as contas de água pela não prestação dos serviços foi feito e atendido pela CAERN. "Como o problema permanece, nada mais justo que as taxas desse mês sejam canceladas também", enfatiza o deputado. 
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

ESPECTATIVA


Expectativa no mundo da Justiça no Rio Grande do Norte, com a possibilidade do Estado ter mais dois ministros.
Na disputa, os desembargadores federais Perpétua Wanderley e Luiz Alberto Gurgel de Faria.

Perpétua, desembargadora do TRT, se inscreveu para disputar vaga de ministro do Tribunal Superior Eleitoral, onde concorrem 48 desembargadores.
A escolha da lista tríplice para ser encaminhada à presidente Dila Rousseff será agora no dia 22 de outubro, próxima semana.
*
Luiz Alberto, desembargador do Tribunal Regional Federal da Quinta Região, em Recife, órgão que já presidiu, está inscrito para disputar a vaga de ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Está entre os 36 concorrentes.
*
Tanto Perpétua quanto Luiz Alberto tem circulado, e circulado muito, em busca de votos para garantirem um espaço nas listas tríplices.


Perpétua Wanderlei e Luiz Alberto
Postado por Thaísa Galvão.

DO BLOG: A Desembargadora Maria do Perpétuo Wanderley de Castro (Doutora Perpétua - como é conhecida) é assuense.

RECONHECIMENTOS

João Leônidas de Medeiros Júnior (um dos homenageados) e a vereadora Elisângela.
“EM MEIO A UM CLIMA DE EMOÇÃO E RECONHECIMENTO À AQUELES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O CRESCIMENTO DE VEREADORA CONDECOROU OS NOVOS CIDADÃOS NUMA CERIMÔNIA ELEGANTE” 
 
O evento aconteceu no cine teatro de Assu e contou com a participação dos edis e convidados especiais que prestigiaram o elegante evento que tinha a incumbência de reconhecer formalmente através de títulos, a atuação dessas pessoas que mesmo não sendo nascidas em Assu, convivem há bastante tempo nessa cidade e colaboram com o seu desenvolvimento uma vez que participam de diversos setores da sociedade assuense.

A vereadora Elisangela se sentiu muito honrada e emocionada ao conceder esses títulos, ela que é muito guerreira e sempre atua de forma a conseguir o reconhecimento e apoio das autoridades locais no sentido de tornar a cidade de Assu mais estruturada para acomodar seus munícipes, incansável Elisangela não para e falou ao blog de olho no Assu de seus projetos em andamento e de seu organograma para 2014, ano em que ela pretende desenvolver seus ideais com mais eficácia já que a mesma está trabalhando com afinco para trazer melhorias para a população de Assu a quem ela tem um carinho e dedicação especial.

A vereadora reconhece que 2013 foi um ano muito positivo em sua trajetória política, embora tenhamos a frente dois meses e pouco para o encerramento do ano, Elisangela está entusiasmada para 2014 ano em que pretende cumprir algumas metas importantíssimas e para isso está lutando dedicadamente no intuito de conseguir apoio para a realização dessas obras.

O evento foi realizado de forma elegante e muito participativa, muitas pessoas da sociedade local estiveram presentes prestigiando esse momento solene, como sempre a vereadora Elisangela acertou mais uma vez, ela que como ninguém se dedica devotadamente a fazer da cidade de Assu um lugar cada vez melhor de se viver, o blog de olho no Assu parabeniza a vereadora e os novos cidadãos assuenses que fazem de nossa cidade uma terra Cuja sociedade nos enche de orgulho e alegria, é assim que queremos Assu, crescendo junto com a população e com o apoio de toda a sociedade local, só assim constituiremos uma população digna e teremos o mérito de alcançar o respeito de Assu ser considerada uma cidade exemplar. 

Postado por DE OLHO NO ASSU.

NOTA: Os homenageados com o título de Cidadão Assuense, pela Vereadora Elisangela foram: João Leônidas de Medeiros Júnior (foto acima), Terezinha Trindade dos Santos Tavares, Joventina Agostinho da Silva Bezerra.

VOTOS DE PESAR

Apresentamos votos de pesar aos amigos Jarbas Rocha e Jardel Rocha, extensivo aos demais familiares, pela perda irreparável da matriarca, dona LINDALVA ROCHA SOARES, nascida no dia 08 de julho de 1957 e falecida, em Natal, na última quarta feira dia 16 de outubro de 2013.
Infelizmente nem tudo acontece como imaginamos, mas Deus sabe o que faz. Um abraço!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

AÇÃO PARLAMENTAR

Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, Deputado George Soares homenageia Assú pelos 168 anos de emancipação

O Deputado Estadual George Soares fez um pronunciamento emocionado no plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira (16/10), em homenagem ao aniversário de 168 da emancipação política do município de Assú.

Em suas palavras o parlamentar lembrou a importância histórica do município no desenvolvimento econômico, social e cultural do Rio Grande do Norte. O Deputado George Soares citou ainda personagens fundamentais para o Assú, na política e também na cultura.

Um grupo com mais de 30 pessoas de Assú, mais conhecido como “Senadinho”, formado por amigos e familiares, prestigiou o discurso do parlamentar. Eles aproveitarem a visita para conhecerem a estrutura da Assembleia Legislativa e encaminharem pleitos do município ao Deputado George Soares. Entre os presentes, estava a Vereadora de Assú Elizângela (PSD) que integrou a comitiva em busca de apoio para atender necessidades da população da cidade.

O pronunciamento do Deputado George Soares recebeu apartes dos deputados Tomba (PSB), Larissa Rosado (PSB) e Antônio Jácome (PMN) que destacaram a luta do parlamentar, como legítimo representante do Vale do Assú, em benefício do município. Todos elogiaram a postura do Deputado George Soares como um defensor diário do Assú na Assembleia Legislativa.

Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

MATRIZ:


A partir da última segunda-feira (14) começou o trabalho de revitalização do principal templo católico do Assú: a igreja matriz de São João Batista.
A etapa inicial compreenderá toda a área externa do prédio, segundo confirmou o administrador paroquial, padre Flávio Melo.
Será realizado todo o lixamento da pintura atual para, ato contínuo, ser feito todo um trabalho de pintura nova.
Alguns pequenos reparos também serão realizados nesta fase, além da recuperação da iluminação de fora da igreja.
O passo seguinte terá como alvo a restauração dos pontos comprometidos do telhado e áreas que necessitam de impermeabilização. 
Posteriormente os serviços se deslocarão para o interior do templo, começando pelo forro central que precisa ser recuperado.
“Nosso desejo é não parar mais até que a igreja esteja totalmente revitalizada”, declarou padre Flávio Melo.
Postado por Pauta Aberta.

PLEITO PARLAMENTAR

Deputado George Soares comemora inicio das obras do CAIC

A governadora Rosalba Ciarlini esteve em Assu nessa terça-feira (15/10), acompanhada pelo Deputado Estadual George Soares, para assinar a Ordem de Serviço da obra do CAIC de Assu, no valor de R$ 2 milhões. A instituição deverá atender cerca de 900 alunos da região.

Na oportunidade, o deputado agradeceu a governadora pelo pleito atendido, parabenizou os professores pelo seu dia e saudou diretores, professores e funcionários pela conquista da obra.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares
ASSÚ

168 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

PESAR

Deputado George Soares encaminha moção de pesar pelo falecimento do Coronel Luciano Queiroz
O Deputado Estadual George Soares encaminhou à família do Tenente Coronel da PM/RN Luciano Queiroz de Araújo uma moção de pesar pelo seu falecimento, ocorrido na última sexta-feira, 11 de outubro. O Tenente-Coronel era o membro mais antigo da Polícia Militar do Estado ainda em atividade. Tinha mais de 30 anos de serviços prestados à corporação e trabalhava atualmente como subdiretor do Centro de Estudos Superiores da PM. 

O falecimento do Tenente Coronel deu-se em consequência de atropelamento na Avenida Amintas Barros, no bairro Dix-Sept Rosado, proximidades do popular bar do Roberto Carlos. O sepultamento ocorreu no Cemitério Morada da Paz – Parnamirim/RN. 

Coronel Luciano – como era conhecido, era natural de Caicó e atuou durante muitos anos no município do Assú, tendo exercido os cargos de delegado e de comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar (10º BPM). No Assú e região cultivou amizades, respeito e admiração pelo seu jeito simples e alegre de tratar as pessoas. Um cidadão de relevantes serviços prestados ao Assú, ao Vale e ao Rio Grande do Norte.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares.

HOMENAGEM

terça-feira, 15 de outubro de 2013

HISTÓRIA

PERSONALIDADES QUE CONTRIBUÍRAM COM O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO DO ASSÚ
A Villa Nova da Princesa prosperava em todos os sentidos. Alguns de seus filhos já apareciam como destaques. Os habitantes lutaram com garra visando a liberdade política e administrativa do município. Apesar do Assú já possuir uma câmara independente de Natal e ser considerado município, ainda detinha o nome de Villa. Na luta pela emancipação destacamos três cidadãos: Francisco de Brito Guerra, Manoel Lins Wanderley e João Carlos Wanderley.
O Padre Francisco de Brito Guerra - nascido na Villa no dia 18 de março de 1777, no cenário político norte-rio-grandense, e no regime monárquico, se destacou com uma brilhante folha de serviços, honrando a sua terra e seu Estado. Como deputado à primeira Assembléia Legislativa Provincial (1835-1837), instalada a 02 de fevereiro de 1835, foi neste ano, seu presidente.
Foi suplente de deputado-geral, com assento de 1831 a 1834 e reeleito para 1835-1837, quando então, foi eleito escolhido à Câmara Vitalícia ou Senado do Império para representar o Rio Grande do Norte, cuja posse se deu a 10 de julho de 1837, tornando-se o único norte-rio-grandense a alcançar essa elevada distinção.
Foi Visitador Geral, Professor de latim, Comendador da Ordem de Cristo, um dos fundadores do ‘O Natalense’ - o primeiro jornal a ser publicado no Estado. Ordenou-se em Olinda no ano de 1801. Suas primeiras letras foram recebidas na antiga Villa Nova da Princesa, hoje cidade do Assú.
A esta proposição se baseia em seu próprio depoimento quando, em 20 de novembro de 1844, ao fazer o seu testamento, declarava: “Sou natural da Freguesia do Assú” e mais, o Presidente da Província Dr. Casimiro José de Morais Sarmento quando da publicação da Lei nº 124 de 16 de outubro de 1845, elevando à categoria de Cidade a então Villa Nova da Princesa, assim se expressou: “Pátria do finado Senador Francisco de Brito Guerra”. (Amorim, 1981; 53).
Coronel Manoel Lins Wanderley – nascido no dia 22 de março de 1804 foi deputado provincial, tomando parte na instalação da Assembléia Provincial a 02 de fevereiro de 1835. Foi um dos homens do passado que mais conquistou a simpatia da população do Assú, e de quem o conheceu.
Espírito generoso, criativo e empreendedor, Coronel Wanderley era de um caráter que se salientava por sua imensa firmeza.
Pertencia à família Wanderley desta cidade. Abraçou a carreira comercial, onde desenvolveu o seu tino, mantendo um excelente estabelecimento comercial no pavimento térreo do casarão (atual sobrado da Casa de Cultura Popular), onde morou e depois residiram sua filha a Baronesa Belizaria e o Barão Felipe Néri.
Coronel Wanderley fez notáveis melhoramentos nesta cidade, edificando vários prédios de feição mais moderna, entre os quais se verifica até hoje, além de muitos outros, o palacete citado.
Edificou também a atual matriz da cidade (ampliação e reforma), para cujo trabalho despendeu ele próprio com a maior parcela de capital e doou a imagem de São João Batista.
Imortaliza-o na história o fato de haver tomado parte como revolucionário contra Pinto Madeira. Para enfrentar a “fera” armou 200 homens, solteiros e casados, e partiram para o interior dos sertões do Ceará, com gastos por sua conta, em defesa da Pátria.
Ao ter ciência da sua ida, temendo sua tradição de valente, o inimigo içou a bandeira branca pedindo paz, que lhe foi concedida na condição de dar a guerra por terminada, e assim, o confronto foi encerrado.
Isto ocorreu em 1832, contando ele apenas 28 anos de idade e havendo há pouco se consorciado com a Sra. Maria da Trindade Wanderley.
O regresso desses patriotas teve uma feição muito festiva. A população preparou-lhe uma manifestação toda espontânea. O grupo foi recepcionado pela população no Sítio Poaçá.       
Os voluntários entraram na cidade a pé e abraçados com as suas famílias, por entre o jubilo entusiástico da população. Ocorreu um banquete, à sombra de um frondoso tamarineiro (árvore que existia no muro da casa do seu pai, onde atualmente funciona a DIRED). Foi nessa ocasião que o povo, segundo uso da época, lhe conferiu pelo voto a patente de Coronel, como gratidão aos seus beneméritos feitos. (A. Fagundes; 37).
O outro conterrâneo que certamente contribuiu decisivamente para os primeiros passos desenvolvimentistas desta terra e, sobretudo, para sua emancipação foi o Coronel João Carlos Wanderley. Membro do senado da Câmara, autor da Lei nº 124, que elevou a então Villa Nova da Princesa à categoria de cidade do Assú. Foi presidente da Câmara dos Vereadores e, nessa qualidade, governou a cidade. Foi sete vezes deputado. Secretário de Governo doze anos e Deputado Geral. Como Vice-Presidente da província, administrou quatro vezes o Estado. Advogado dativo. Sobre ele, Pedro II disse: “matuto da língua de prata”.
Foi um cidadão de inigualável amor pelo desenvolvimento social da sua terra berço, não ponderando ele sacrifícios nesse sentido, e tudo fazia com a alma vibrante de uma satisfação intima, por ter a ventura de prestar serviços à terra do seu nascimento. Trabalhou por muitos anos defendendo as belas causas e pugnando pelos interesses coletivos do município.
Transferindo sua residência para a capital do Estado não se esqueceu ele de continuar ali a labuta dos seus serviços à sua terra. Envolto nos mantos da modéstia que sempre o caracterizou, deve-se o início da literatura assuense por ter sido o fundador do primeiro jornal (O Assuense – 1867) do interior do Rio grande do Norte. (A. Fagundes; 39/40).
Afora estes, muitos outros deram sua contribuição. No entanto, sem desmerecer a participação de nenhum deles, destaca-se tão somente estas três personalidades.
  
 Emancipação política e administrativa do ASSÚ

No ano de 1845 assumiu, interinamente, a Presidência da Câmara Municipal de Villa Nova da Princesa, o Juiz de Direito Dr. Luiz Gonzaga de Brito Guerra até outubro de 1845. O Macapá (região do Assú onde fica a ‘Lagoinha’), nessa época, pertencia a Câmara Municipal. (Silveira, 1995; 77). 
No dia 30 de setembro de 1845 o então Deputado Provincial, João Carlos Wanderley, deu entrada ao Projeto Provincial, para elevar a Villa Nova da Princesa à categoria de cidade, com o nome de Assu, sendo aprovada pelos nobres deputados.
Finalmente, em 16 de outubro de 1845 foi sancionada a lei número 124, aprovada pela Assembléia Legislativa Provincial, elevando a Villa Nova da Princesa, pátria do finado Senador Francisco de Brito Guerra, à categoria de cidade, com o nome de ASSÚ - (com dois esses e acento agudo no “U”). Vejamos de conformidade com a original:

LEI Nº 124 – Elevando á categoria de Cidade a Villa Nova da Princeza, com a denominação de Cidade do Assú.
O Dr. Casimiro José de Moraes Sarmento, Presidente da Provincia do Rio Grande do Norte. Faço saber a todos os seus habitantes, que a Assembléa Legislativa Provincial decretou, e eu sanccionei a Lei seguinte:
Artigo Unico. Fica elevada á categoria de Cidade a Villa Nova da Princeza, patria do finado Senador Francisco de Brito Guerra, com a denominação de Cidade do Assú; e revogada qualquer disposição em contrario.
Mando, portanto a todas as Autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumprão e fação cumprir tão inteiramente como nella se contém. O Secretario interino desta Provincia a faça imprimir, publicar e correr. Palacio do Governo do Rio Grande do Norte, 16 de Outubro de 1845, vigesimo quarto da Independencia e do Imperio.
(L. S.) Dr. Casimiro José de Moraes Sarmento.
Lei da Assembléa Legislativa Provincial, que V. Exc. Houve por bem sanccionar, elevando á categoria de cidade a Villa Nova da Princeza, com a denominação de Cidade do Assú.
Para V. Exc. Ver.
João Ferreira Nobre a fez.
Publicada e sellada nesta Secretaria do Governo do Rio Grande do Norte aos 16 de Outubro de 1845. O Secretario interino – José Nicacio da Silva.
Registrada á folhas 178 do livro primeiro de semelhantes. Secretaria do Governo do Rio Grande do Norte, em 17 de Outubro de 1845 – O Segundo Escripturario.
José Martiniano da Costa Monteiro.  (Silveira, 1995; 09).

O Ato Público da Proclamação da Independência do Município e da posse do novo Presidente da Câmara Municipal Senhor Coronel Manoel Lins Caldas, o qual, a partir daquela data, assumiria os destinos do recém criado município do Assu, deu-se no “Alto do Império” – atualmente este local recebe o nome de Praça São João Batista.

Fonte: Assu - Dos Janduís ao Sesquicentenário. 

ASSU EM POESIAS

PARABÉNS ASSÚ!

ASSÚ

Qual teu canto és harmoniosa.
Entre sonhos e tabas a mais vistosa
Teus filhos garridos são teus ideais
Teus grãos de areia me lembram um terço
Ao juntá-los, um a um, construí meu berço,
Onde adormeço coberto por teus carnaubais.

Este teu sol quente, este teu ar silvestre,
Tua fala, vinda do quintal campestre,
Prende aquele que sobre te pisar
E como uma máquina, ao seguir seu trilho,
Amo-te terra, como uma mãe ama a um filho,
Sem querer nunca te deixar.

Edivan Bezerra - Assuense


ASSÚ 

ASSÚ, 168 anos de formosura,
Pacata, meiga, qual uma debutante,
Imaginando ser este o instante
De abraçar e alentar sua cultura.

Teu rio d’águas correntes, cintilante,
Deleita ao solo, gerando fruticultura,
Inaudita, até a incessante criatura,
Que na lida do ontem foi coadjuvante.

Plaga privilegiada pela natureza.
Das Potiguarânias és o celeiro.
Petróleo jorrando... Quanta riqueza!

Avante debutante! Sejas mais garrida.
Mostre tua garra, teu suor, teu cheiro.
Adote o progresso... Oh, terra querida!

Ivan Pinheiro - Assuense.


ASSÚ

O Assú envelhecendo
Com o seu tesouro imerso
Abre a fonte do progresso
Cumpre a ordem de Deus pai,
Teu nome quer dizer grande,
A tua história tem brilho,
Assú de João Celso Filho
Crescei e multiplicai.

Nas tuas várzeas a brisa
Balança tuas palmeiras,
Das tuas carnaubeiras
Muita riqueza se extrai;
As tuas belas paisagens
Ao longe deslumbra a vista,
Assú de São João Batista
Crescei e multiplicai.

Francisco Agripino de Alcaniz (Chico Traíra) - Ipanguaçuense


ASSÚ

Não sei se existe terra mais ditosa
Do que esta minha bem ditosa terra,
Onde tudo se mostra cor de rosa,
E um panorama de beleza encerra.

Nela palpita meiga e carinhosa
Esperança fagueira a que se aferra
A alma de seus filhos, dadivosa,
Quer nos tempos de paz ou nos de guerra.

Tudo é beleza, encantamento, riso!
Suas várzeas fecundas e seus campos
Lembram um ditoso e eterno paraíso.

E no sussurro dos carnaubais
A gente escuta, à luz dos pirilampos,
Doce promessa de conforto e paz.

Adalberto Soares de Araújo Amorim - Assuense


ASSÚ

Minha terra natal, revendo o teu passado
De glórias, tradições e gestos imortais.
Sinto orgulho de ter do teu seio emanado
Ouvindo o farfalhar dos verdes carnaubais.

De Ulisses Caldas és berço idolatrado,
Ninho de aspirações, gleba dos ideais,
Teu solo se assemelha ao sonho do Eldorado
Onde brotam chovendo os lírios e algodoais.

Tudo é grande em ti. As várzeas, as lagoas,
O rio a se estender em messes aos lavradores,
Do poeta a melodia, os violões, as loas.

A noite, quando o luar no céu pede um poema
E a terra a adormecer desperta os sonhadores,
Grita na serra ao longe a triste Seriema.

Francisco Augusto Caldas de Amorim (Chisquito) - Assuense


ASSÚ

Do Cabugí além, na sertaneja plaga
Que as estiagem flagela e a chuva enche de vida,
Onde, à tarde, o nordeste acaricia, afaga,
Do verde carnaubal a copa ao alto erguido.

Está, florente e bela, a cidade querida
Que é meu berço natal. Por mais singela e vaga
A memória conserva, em saudade envolvida,
A impressão infantil, que o tempo não apaga.

Recordo a várzea, o rio... Aspectos que vi,
A lagoa Piató, na enchente e na vasante,
O parque e o laranjal da casa em que nasci.

Recordo a voz do sino em vibração feliz
E o cordeirinho branco, esguio e vigilante,
Solitário, a girar na torre da matriz.

Antônio Soares - Assuense


ASSÚ

Assú, ó terra querida,
Que deu vida à minha vida,
Paz, amor, inspiração;
Por ti, cidade dileta,
Fui um boêmio poeta...
Que rendosa profissão.

Renato Caldas - Assuense


ASSÚ – MINHA TERRA

Minha terra é tão linda,
Tão boa, tão rica...
Como a Terra da Promissão.
Nela o sol mais vivifica
A alma e o coração

Penso, às vezes, que os Gênios da Ventura,
As Fadas da beleza e da Ternura
Nasceram no seu seio,
Num dia todo cheio,
De luz, de sonhos, de alegria infinita...

Dos carnaubais as palmas verdejantes,
Sacudidas por ventos sussurrantes,
Parecem ventarolas se cruzando,
Se beijando
No espaço embalsamado

Pelo aroma das plantas tropicais.
Seus lagos e rios,
Sempre a cantar
Dolentes amavios,
Na voz de cristalinas águas,

Fazem-me recordar
A infância, a meninice, a mocidade,
E com que saudades
E quantas mágoas,
Lembro esse tempo que não volta mais.

Olho o vestuto templo secular,
Enquanto o velho sino, a badalar,
Chama os fiéis ao culto de Jesus,
Num ambiente de flores e de luz...
Como é tão linda e tão boa

A minha terra natal.
De Deus, a benção fadou-a
A ser, na história, imortal.

Olegário de Oliveira Júnior - Assuense 


ASSÚ

Só a entendo com Renato
Tendo à mão “Fulô do Mato”
Caldas, Palmério e Chisquito
Bons poetas, oradores,
Jornalistas e escritores,
Grandes Mitos que hoje cito.

Neste passado eu mergulho
Pra dizer do meu orgulho
De no Assu ter nascido,
Isto muito envaidece,
Enaltece e engrandece,
Jamais será esquecido.

Andiere Abreu (Majó) - Assuense


ASSÚ

Sabendo do que sinto como sonho,
Desci ao abrigo da realidade;
E encontrei vivendo até risonho
O mais simples morador desta cidade.

Contém infuso partes que suponho,
Ser um protótipo da posteridade,
Não há no corpo um cio enfadonho
De progresso, de paz ou de vaidade.

Ao morador que ama e sofre com respeito,
São sensíveis as maravilhas que deleito
Na cidade que avança como o mar.

Que tem nos verdes vales do seu peito,
Um rio antigo e sinuoso no seu leito
Da terra prometida para quem quer amar.

João Batista de Sena (Sena da Cosern) - Assuense 


ASSÚ

Parece uma princesa que adormece
Ao remansoso som dos madrigais,
Ouvindo o farfalhar, num tom de prece,
Dos leques a cantar, dos carnaubais.

Feliz o que penetra os seus umbrais
E do seu povo um galhardão merece.
Assu tem, no valor dos ancestrais,
Grandes filhos, dos quais se desvanece.

Possui o seu condão de tal magia,
Embalando, no seu berço, a poesia
Qual um mágico acorde de saltério.

Traz de origem o dom dos Wanderley,
Poetas natos da famosa grei,
Ao lado de Renato e de Palmério.

Antídio de Azevedo - Assuense.


ASSÚ

Terra natal é belo quando esplende
O azul da tua abóbada infinita,
Torrão, no qual tanta nobreza habita,
Onde o Piranhas plácido se estende.

Sertaneja cidade, em ti palpita
Um seio amigo e bom que a todos prende;
Teu campo é um ninho alegre que recende
Aos raios tropicais que o sol vomita.

Nordestino rincão, valor genérico
De um povo, a resistir à intensidade
Do terrível flagelo climatérico.

Ao vir do inverno, em vez do mal profundo,
Pode-se comparar tua bondade
A um pedaço de céu dentro do mundo.

João Natanael de Macedo - Assuense


MINHA TERRA - ASSÚ 

Terra bendita, onde abriguei, ditosa,
De minha infância as ilusões fagueiras...
Coroada, qual rainha majestosa,
Das verdes palmas das carnaubeiras.

Terra gentil, que acolhes, carinhosa,
Nas oiticicas verdes e altaneiras,
Aves gracis, que, em voz doce, maviosa,
Cantam do sol as irradiações primeiras.

Se eu, algum dia, trêmula velhinha,
Presa a mágoa, sem fim, que me espezinha,
Ao teu solo, volver, berço risonho,

Agasalha-me ainda com a ternura
Com que, outrora, em dias de ventura,
Agasalhaste o meu primeiro sonho.

Carolina Wanderley - Assuense.


ASSÚ

Assu, ditoso vale. Expressão, harmonia
Para um hino vibrante, um poema superior!
Obra-prima, que o artista, arrebatado, cria
Cantando a formosura, a natureza e o amor!

Terra fértil. Visão que o habitante extasia,
Terna mãe lhe estendendo o seio acolhedor,
Onde ele achou a paz, a esperança, a alegria
A abundância da seara e o perfume da flor.

Jardim da inspiração. Retiro doce e brando.
Cercanias que tem rebanho e têm zagais.
Várzea onde o rio vai – claro, se debruçando,

A distância a vencer com as águas musicais
E onde se escuta a voz dos pássaros – louvando
A seiva e a ostentação dos verdes carnaubais.

Edinor Avelino - Assuense.


TERRA ONDE SE NASCE 
(ASSÚ)

“Como é sublime
Saber amar
E com alma adorar
A terra onde se nasce”.

Por mais se estenda a vida, avance mais a idade
E se esteja, afinal, da terra-berço ausente,
Na memória contante, é luz e claridade
Da lembrança feliz, do afeto permanente.

A Praça da Matriz, a maior da cidade...
Assú... Carnaubal majestoso e virente...
O São João, o Natal... E me afirma a saudade:
“Como foi seu passado é hoje o seu presente”.

Maldito seja quem seu próprio berço esquece.
Ninguém pode esquecer, por mais que o tempo passe,
Que tão somente foi semente para a messe.

E contempla, tal qual se acordada sonhasse,
Em fervorosa unção de comovida prece –
O retrato mental da “terra onde se nasce”.

Mariano Coelho - Assuense.


FOTOS: Jean Lopes, Kamyla Joanna, Luciano Nobre, Samuel Fonseca, Vicente A. Queiroz, Fábio Luiz, Getúlio Moura. 
PINTURA: Wagner Oliveira. 
ASSÚ
168 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

15 DE OUTUBRO

DIA DO PROFESSOR 

HISTÓRIA

1827 – Implantada a primeira cadeira de latim em Assu pelo professor Francisco Emiliano Pereira. As mais antigas cadeiras de latim foram pela ordem: 1ª Natal (1731), 2ª Assu (1827), 3ª Caicó (1832). 


1829/43 – O Professor José Felix de Espírito Santo implanta a primeira cadeira primária. Passando a ser a primeira escola e o primeiro professor primário da história do Assu. 

1834/43 – A professora Maria Joaquina Ezequiel da Trindade mantém uma escola primária, sendo a primeira professora primária da história do Assu. 

1843/66 – O Padre e professor Francisco Theodósio de Seixas Bailon mantém uma cadeira de latim em Assu. 

1855/66 – A Professora Francisca Germina das Chagas Cavalcante, mantém, neste período, uma Cadeira Primária em Assu.

* Diversas outras escolas primarias surgiram no Assu até a implantação do Grupo Escolar do Assu. Depois, recebeu o nome de um dos professores idealizadores da ideia, José Correia.

1911 - No Grupo Escolar Tenente Coronel José Correia - primeiro estabelecimento de ensino do Assu e do interior do Estado - se destacaram abnegados mestres. Dentre estes a professora Carolina Wanderley que anos após veio a pertencer a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.
Carolina Wanderley
1958/63 – A professora Maria Olímpia Neves de Oliveira assume uma vaga na Câmara Municipal do Assu. A mesma professora e vereadora foi eleita a primeira mulher Prefeita do Assu tendo assumido de 31 de março de 1963 a 31 de janeiro de 1969. 
Maria Olímpia - Maroquinha
1969 - O hino do Assu (letra e música) tem como autora a professora Maria Carolina Wanderley - Sinhazinha Wanderley. 
Sinhazinha Wanderley
* Das 06 vereadoras eleitas do Assu (até hoje) 03 delas eram professoras: Maria Olímpia Neves de Oliveira  - Maroquinha, Maria da Glória Ferreira Pessoa - Dona Glorinha e Mariza Cardoso Pinto.
Maria da Glória Ferreira Pessoa
Mariza Cardoso Pinto

* O primeiro divórcio da Comarca do Assu e do Rio Grande do Norte foi requerido pela professora Maria Willima Barbosa (1977 e homologado em 1978).

* Centenas de professores (as) se destacaram em Assu, sobretudo na poesia, na literatura e no jornalismo.


PARABÉNS A TODOS OS PROFESSORES E PROFESSORAS DO ASSU  E REGIÃO.

Fonte: Assu Gente Natureza e História - Celso da Silveira;
          Assu da Minha Meninice - Francisco Amorim.
          Assu dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro.

POESIA

João Lins Caldas
Leitor voraz, autor compulsivo. João Lins Caldas, o “poeta da solidão e da dor”, na definição de Maria Eugênia carregava nas suas entranhas um coração ferido em plena mocidade. Escreveu uma obra poética multifária, extensa e bela, de qualidade literária de invejar qualquer escritor, inspirado no amor não correspondido, na dor, na melancolia, como podemos conferir adiante:

Dum só coração façam seus lares.
E depois - passados já meses ou anos
Disse a um’alma plena de sonhares:
“A esse coração de mágoas seculares
Habitando, sondai os negros arcanos.”

E vendo-me morrer onde estão contidos,
Ouve bradarem n’um sorrir profundo,
Est’alma - cadinho que a dor encerra -

Eis, um ditoso! Um dos protegidos!
Se tive sonhos p’ra encontrar o mundo!
Tenho lágrimas p’ra afogar a terra!

Assu, 11.11.1905
Postado por Fernando Caldas

RÁDIO:

Programa da semana exalta os 168 anos de emancipação do Assú

George Soares
O aniversário de 168 anos de emancipação política, social e administrativa do município do Assú pauta a audição desta semana do programa de rádio sob a responsabilidade do deputado estadual George Soares (PR), através do qual ele presta contas publicamente das ações do seu mandato na Assembleia Legislativa do RN.
Tenho muito orgulho de ser parte dessa terra abençoada e centenária. Assú tem um significado todo especial em minha vida. Foi aqui que cresci, vivi e constitui amigos e família. E é por Assú que dedicarei quanto esforço for necessário para agradecer tudo que seu povo fez e faz por mim”, declara.
George Soares destaca que o foco principal do mandato tem sido lutar pela melhoria de vida da população assuense nos mais distintos segmentos, por exemplo, na área da educação.
O deputado recordou o empenho para conseguir as obras de reforma e restauração da Escola Estadual Juscelino Kubitschek e do CAIC Poeta Renato Caldas; e, os investimentos em prol do Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão, da Universidade do Estado do RN (Uern).
Outra prioridade, enfatizou o parlamentar do PR, é a otimização da saúde pública, registrando que aceitou direcionar os recursos de sua emenda no valor de R$ 500 mil, originalmente para a estruturação de uma UTI no Hospital Regional do Assú, para a aquisição de equipamentos e serviços que garantirão mais qualidade na prestação de serviços da unidade à coletividade de Assú e do Vale.
 “Luto também pela segurança e pelo desenvolvimento, buscando recursos para obras estruturantes, geração de emprego e renda para nossa cidade”, disse.
O Vale do Açu me elegeu após 10 anos sem um legítimo representante, e serei guerreiro em honrar cada voto, retribuindo a confiança com o meu trabalho e dedicação”, completa George Soares. 
O deputado finaliza dizendo que está permanentemente à disposição do povo do Assú, aproveitando para parabenizar a todos os assuenses pela passagem do 168º aniversário de emancipação do município.
É hora de agradecer e parabenizar a cada um de vocês. São 168 anos de lutas e vitórias. Vamos continuar lutando trabalhando para que o nosso futuro seja ainda melhor. E aproveitar o ensejo para também parabenizar a Rádio Princesa do Vale e o corpo docente e discente do Campus da Uern que estão também aniversariando esta semana. E vamos juntos fazer de Assú uma cidade que nos orgulhe sempre”, conclui.
Postado por Pauta Aberta

Integração do São Francisco: Ministro autoriza nova ordem de serviço da Meta 3 Norte

Francisco Teixeira
O Ministério da Integração Nacional autoriza nesta segunda-feira (14), nova ordem de serviço para o início das obras da Meta 3 Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, que passa por Mauriti, no CE, e São José de Piranhas, na PB.
O ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, assinará, às 14h, a segunda ordem de serviço, segundo informação da assessoria de imprensa do Ministério, na capital federal.
O valor de R$ 484 milhões será investido na execução de obras civis e eletromecânicas complementares dos lotes 6 e 7.
Em seguida, o ministro visitará a Estação de Bombeamento 1, em Cabrobó.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.
Atualmente, as obras do empreendimento empregam mais 6.600 trabalhadores.
Postado por pauta Aberta
ASSÚ
168 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

domingo, 13 de outubro de 2013

HOJE NA HISTÓRIA

Documentos oficiais registram as atividades heroicas de Ulisses Caldas no seguinte teor: “no dia 13 de outubro de 1866, estava o seu batalhão de proteção do piquete, quando foi atacado pelo inimigo que depois do ataque se refugiou na mata. O General do Dia pediu ao comandante, um oficial de confiança escolhido; seguindo com as praças para a mata, nela penetrando, foi recebido pelo inimigo, com grandes descargas que causaram a morte a 03 dos seus comandados, com as 05 praças restantes, Ulisses sustentou o fogo do inimigo, avaliado em 80 homens, até a chegada do reforço”.

Ulisses Olegário Lins Caldas nasceu no município do Assú no dia 05 de maio de 1846. Era filho do Alferes Francisco Justino Lins Caldas e de Maria Gorgônia de Holanda Wanderley. Aos 18 anos, 10 meses e 12 dias de idade integrou o 29º Corpo de Voluntário da Pátria composto por brasileiros que marcharam para a Guerra do Paraguai.
Assu dos Janduís ao Sesquicentenário - Ivan Pinheiro

PARA MEDITAR

"CADA QUAL SABE AMAR A SEU MODO, O MODO, POUCO IMPORTA; O ESSENCIAL É QUE SAIBA AMAR".
Machado de Assis