sábado, 4 de maio de 2013

ANGICOS

Fruta da caatinga é usada para fazer sorvete no RN
Pêlo, fruta nativa do semiárido, é o diferencial em sorveteria de Angicos. 
Empresa 'Sertão gelado' aposta nos sabores nativos para atrair clientes.
Sorvete é feito a partir do fruto da palma (Foto: Eduardo Mendonça/Sebrae).
Quem mora ou visita a cidade de Angicos, no Sertão Potiguar, se não provou, certamente ouviu falar do pêlo, uma fruta nativa da caatinga comumente encontrada na região do semiárido. Exótica, a fruta é proveniente da palma, uma espécie de cacto que vem se transformando em matéria prima para a produção de sorvetes.

A ideia é de Kaline Cristine de Castro, dona da sorveteria 'Sertão Gelado'. A fábrica é uma das novas incubadas do Sebrae, apoiada pela Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

“Temos como diferencial a inovação de sabores aproveitando as frutas da região”, disse Kaline. Além das frutas típicas da região, como manga, caju, umbu e abacaxi. O mais novo sabor é o sorvete da fruta do pêlo. “Iniciarmos por sugestão de um vizinho. Aceitei o desafio e quem degustou aprovou a novidade” comemorou a empresária. A sorveteria também testou outros sabores regionais como milho, tapioca e rapadura. Atualmente, a empresa tem uma produção mensal de 750 litros de sorvetes e 6.500 picolés de diversos sabores.
Kaline apostou em sorvetes exóticos como diferencial
(foto: Eduardo Mendonça/Sebrae).
A utilização do pêlo remete a uma tradição antiga dos moradores da cidade que tinham o hábito de consumir a fruta in natura com açúcar. “Quem é de Angicos conhece o pêlo e as muitas histórias envolvendo a fruta. Para reconhecer um angicano, basta olhar embaixo da língua para vê se tem pêlo, se tiver, não resta dúvida, é de Angicos”, brincou Kaline.

De sabor azedo, a fruta possui uma polpa carnuda que também pode ser utilizada na produção de geleias, mouses e recheios em caldas. O quilo chega a custar R$ 10. O preço alto é devido à dificuldade no beneficiamento. O fruto deve ser manipulado com cuidado uma vez que a sua casca possui muitos pontinhos cheios de minúsculos espinhos, os pelos, que penetram na pele. Para retirá-los se faz necessário o uso de uma pinça. Em toda a região Nordeste, a planta – palmatória ou palma forrageira – é utilizada como alimentação para os animais no período de seca. Em alguns estados, essa fruta é conhecida como figo da índia.

Empreendedorismo

O desejo de montar o próprio negócio motivou a empresária a entrar no ramo da produção de sorvetes. Como acontece com a maioria dos pequenos empreendedores, as dificuldades eram muitas. “Começamos produzindo picolés para vender na escola, para depois iniciar o sorvete. Nem liquidificador a gente tinha. Os primeiros equipamentos foram comprados de segunda mão”, lembrou Kaline de Castro.

A empreendedora teve a convicção de que estava no caminho certo ao participar, em 2010, do seminário Empretec. Posteriormente, a sorveteria passou a ser atendida pelo Programa Agentes Locais de Inovação (ALI), desenvolvido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte para levar inovação tecnológica ao setor industrial. A empresária também teve de participar de cursos promovidos por fabricantes de maquinários para a produção de sorvete.

Kaline garante que os sorvetes do Sertão Gelado têm obtido boa aceitação e a fruta do pêlo veio para ser o grande diferencial, além de levar o nome de Angicos para outras localidades.

Fonte: G1

HUMOR

Fonte: Sorriso Pensante

PATRIMÔNIO DO POVO DO ASSU

CRIME CONTRA A ARQUITETURA ASSUENSE

O município do Assu é considerado pelos órgãos oficiais do Estado como detentor do maior acervo arquitetônico do interior do Rio Grande do Norte. Uma lei para assegurar este patrimônio foi aprovada pela Câmara Municipal e sancionada no ano de 2011 relacionando 39 prédios/monumentos que deveriam, ser devidamente preservados. No entanto, crimes contra este rico patrimônio do povo continua a ocorrer com o beneplácito do poder público municipal. Quantas cidades não gostariam de possuir um patrimônio deste? Quanto dinheiro está sendo gasto no Brasil na tentativa de reconstruir monumentos que fizeram histórias, como estes? Mas, infelizmente, não damos o devido valor ao que temos. A cada dia ficamos mais pobres culturalmente para dar espaço a expansão comercial que poderá muito bem ter seu ápice adequando e preservando estes espaços. 

Entre muitos outros, vejam apenas estes três exemplos de prédios que estão assegurados pela lei de 2011:
Sobrado Sebastião Cabral - Praça Pedro Velho
Portas fechadas e outras alargadas (após a lei).
Não terá risco iminente de desabamento?
Prédio do Banguê - Margem da Lagoa do Piató.
Em ruínas devido ao desprezo e as ações de vândalos.
Há anos vinha com a estrutura abalada. Ficou em ruínas após a lei.
Sobrado que por muitos anos abrigou o Hotel  Bom Jesus, o Fórum João Celso Filho...
Atualmente não possui mais a lateral direita e está ameaçado 
de demolição para dar lugar a expansão comercial.
 A quem apelar? Ministério Público? Polícia?!
E nós, o que fazemos? O patrimônio do Assu é nosso!

HISTÓRIA

SEDES DA ESCOLA JOSÉ CORREIA

O Grupo Escolar Tenente Coronel José Correia - Assu/RN (atual Escola Estadual Tenente Coronel José Correia), fundado em 07 de setembro de 1911, funcionou durante 37 anos no prédio situado à Rua São Paulo (atual Rua Minervino Wanderley). Devido ao grande número de alunos e a falta de estrutura do estabelecimento foi construído, na Rua Coronel Wanderley, o prédio que até hoje comporta esta unidade de ensino. A inauguração deu-se no dia 02 de fevereiro de 1949. De lá até os dias atuais, já se vão 64 anos de atividades letivas, na atual sede.  
Alunos e mestres em frente ao Grupo José Correia - Rua São Paulo
Prédio do Grupo José Correia (Rua São Paulo) no período em que foi desativado
Grupo Escolar Ten. Cel. José Correia na Rua Coronel Wanderley
Escola Estadual Tenente Coronel José Correia
Comemoração do Centenário - ano de 2011

CHARADA

2-2 - Quando o DIABO é ERUDITO é fácil ser DERRIBADO.

OBS.: Quem achar que sabe a resposta e desejar opinar pode enviar comentário. Depois daremos a resposta.

CAUSO

GRAVIDEZ
Alfredo Mesquita foi chefe político em Macaíba, prestígio esborrotando pelo "ladrão". Todos os sábados em sua casa era uma feira, de tanta gente que vinha procurá-lo por múltiplos motivos - conselho, dinheiro emprestado, emprego, ajuda pra viagem, vender miunça, mil coisas. Belo dia um compadre lhe traz a filha, que se queixava de dores de barriga, desde que, há meses, sofrera um choque elétrico em casa, quando na cidade chegara a energia de Paulo Afonso. Alfredo Mesquita, observando o ventre crescido da afilhada, perguntou ao compadre se ela não tinha um namorado, se não saía à noite, e o homem, sentindo as insinuações, foi negando e mostrou-se mesmo aborrecido.
Foi quando Alfredo Mesquita teve esta presença de espírito:
- É, compadre... Eu acho que a moça engravidou de Paulo Afonso!

Fonte: Arre! Gordo Cheio de Graça
Amorim Filho / Expedido Duarte

sexta-feira, 3 de maio de 2013

ATIVIDADE PARLAMENTAR

Segurança: Deputado visita viaturas que contemplarão 10º BPM

Convidado na tarde desta quinta-feira (02) pelo comandante-geral da Polícia Militar do RN, coronel Francisco Araújo, o deputado estadual George Soares (PR) visitou a garagem central da corporação, na capital do Estado.

Deputado George Soares e Coronel Araújo
No local o parlamentar pôde ver de perto as duas viaturas recém-adquiridas pela instituição e que foram viabilizadas graças à emenda parlamentar, de sua autoria, encartada no Orçamento Geral do Estado (OGE), ainda referente ao exercício de 2012.

A emenda reservou recursos financeiros para a compra dos dois automóveis Ford Fiestapelo Governo do Estado e que, conforme registro feito pelo deputado e pelo comandante-geral, atenderão à necessidade de logística móvel do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), localizado na cidade do Assú.

Os carros estão sendo customizados pela corporação e possivelmente ainda durante o curso desta primeira quinzena de maio estarão aptos a serem deslocados para incorporar-se à frota da guarnição em Assú.

“Cumpri o meu dever assegurando este investimento que, inegavelmente, contribuirá grandemente para melhorar a prestação de serviço do 10º BPM em prol da segurança dos cidadãos e cidadãs do Assú e de toda a região”, observou George Soares.

Transcrito do Pauta Aberta

CAUSO

Bulachinha
C

ELEBRAÇÃO de novena, durante a festa do Padroeiro São José em Linda Flor. A Igreja como sempre estava lotada. Na hora da comunhão, o padre distribuiu a hóstia entregando a cada pessoa. O velho Otomar vendo aquela enorme fila, não contou conversa, foi receber a hóstia. Ele que já tinha observado o gesto dos que lhe antecederam, colocou a hóstia na boca. Mastigou, saboreou... Gostou. Retornou rapidamente em direção ao padre pedindo:
- Padre, me arranje mais uma bulachinha dessa pr’eu levar pra meu filho Tiquinho que ficou em casa.    

Fonte: Livro Dez Contos & Cem Causos - Ivan Pinheiro

03 DE MAIO

DIA DO SERTANEJO
Depois do período extrativista, o Brasil passou a ser um país essencialmente agrário. Essa situação, porém, inverteu-se principalmente depois do ciclo do café, quando as indústrias começaram a se instalar no Sudeste, formando regiões metropolitanas. Então o êxodo rural se intensificou, e a figura do sertanejo, ou caipira, ganhou traços caricaturais. 

Para o habitante da cidade, a pessoa que vive no sertão, é geralmente, rude, inculta e avessa à vida moderna. Essa imagem tomou força com o sertanejo - O jeca Tatu - descrito no conto Urupês, publicado no livro homônimo, de Monteiro Lobato. 

O Jeca Tatu é o caboclo do vale do Paraíba, de barba rala, que vive descalço, com os pés cheios de bichos; fuma cigarros de palha e usa chapéu também de palha. Não tem ânimo para trabalhar, "é o sombrio urupê de pau podre a modorrar silencioso no recesso das grotas [...] funesto parasita da terra [...] inadaptável à civilização". 

Essa figura do sertanejo gerou obras no cinema e na literatura, e sua caricatura passou a ser utilizada em anedotas e mesmo nas histórias infantis, como o personagem Chico Bento, criado pelo quadrinista Maurício de Sousa.
Sertanejo
Sertanejo
 
Há alguns anos, porém, esse estereótipo tem sofrido uma inversão de valores. Se, antes, o sertanejo era exatamente a figura descrita por Monteiro Lobato, atualmente a figura do caipira tem sido valorizada. 

Pode-se observar esse fenômeno no sucesso conseguido pelos cantores de música sertaneja, que cantam as belezas da zona rural e da vida na fazenda (embora os mais modernos tenham deixado de lado os temas da vida na roça, para se dedicar às baladas de amor). 

A influência do sertão também pode ser observada no vestuário e nos costumes da juventude. 

A recente moda country, importada dos Estados Unidos e adaptada à realidade brasileira, é sensação entre os jovens que frequentam, em massa, as danceterias especializadas. 

Estimuladas por essa moda, ganharam terreno as festas de rodeio, em que cavaleiros medem suas habilidades para conseguir dominar o cavalo ou o boi bravo. Antes restritas às comunidades rurais, as festas de rodeio se modernizaram e atraíram o público da cidade. 

Atualmente, a Festa do Peão Boiadeiro de Barretos, em São Paulo, é o maior evento do tipo na América Latina e um dos maiores no mundo.

Fonte: www.paulinas.org.br

AÇÃO PARLAMENTAR

George Soares sugere ao governo criar programa de apreensão de animais nas estradas

Em pronunciamento feito na sessão plenária desta quinta-feira (2), o deputado George Soares (PR) chamou atenção para os riscos do grande número de animais soltos nas rodovias federais e estaduais do Rio Grande do Norte.

Baseado em dados da Policia Rodoviária Federal e do Controle de Tráfego do comando da Polícia Rodoviária Estadual, o parlamentar chamou atenção para o crescimento de acidentes provocador por animais nas rodovias. “Só de janeiro a abril deste ano a polícia estadual já registrou 8 acidentes. Nas rodovias federais, entre 2011 e 2012, o aumento foi de mais de 17%”.

O republicano protocolou requerimento solicitando o recolhimento desses animais e lembrou o falecimento do jovem Felipe, ocorrido no dia 28 de abril após colidir com um jumento no município de Ipanguaçu.

Os dados são alarmantes. Sugiro ao Governo do Estado que faça um trabalho de identificação para que haja um controle da soltura desses animais. Quem solta animais em estradas deve ser responsabilizado pelos acidentes causados”, comentou.

Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

AbrASSU Mestre!

Imagem de Joacir Rufino
Prezado Ivan,

Informo que já recebi o livro e vou começar a lê-lo ainda essa semana. Muito obrigado pela dedicatória e, mais uma vez, parabéns pela excelente publicação! 
Grande abraço,
Joacir Rufino - UERN / ASSU

CIRCULANDO

Prefeito de Tangará confirma reajuste salarial para os professores

Em reunião ontem (02/04)  à tarde com  Sinte Tangará, a assessoria do Prefeito Alcimar Germano confirmou aos representantes do Sindicato que já neste mês de Maio a Prefeitura de Tangará irá cumprir a legislação determinada pelo MEC, e irá conceder o reajuste de 7,97% aos professores.
A notícia foi emitida pela assessora e ex-prefeita Wanira Brasil, que representou o Prefeito Alcimar. "O prefeito Alcimar reconheceu o pleito dos professores, e mesmo diante de tantas dificuldades financeiras que a atual gestão vivencia o gestor mostrou que quer atuar de forma comprometida e com responsabilidade para com os professores e os servidores públicos de Tangará", informou Wanira.
A reunião teve a participação do Secretário-Adjunto de Educação, Gilvan Lima, do Secretário de Finanças, Erivan Porfírio, do Secretário de Comunicação Social, Wallace Maxsuel, dos funcionários da Secretaria de Educação, do Sinte Santa Cruz, Sinte/RN e os representantes do Sinte Tangará, com seu coordenador local, Gilson Filho.
Amanhã (03) está prevista uma assembleia da categoria para discutir sobre a situação de greve no município.

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Secretaria Municipal de Comunicação Social

quinta-feira, 2 de maio de 2013

HISTÓRIA

A PEDIDO:
FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO DE CONSUMO 
Nota Oficial nº 1
Vendas irregular de Lança-perfumes 

Em obediência às recomendações do senhor Inspetor Fiscal do Imposto de Consumo, divulgadas através da imprensa e do rádio da Capital do Estado, fica terminantemente proibida a venda irregular de Lança-perfumes, por preço superior ao determinado para o Varejo, constante da etiqueta colada aos respectivos tubos. Os infratores terão apreendida a referida mercadoria, além da aplicação das medidas legais inerentes ao caso.

O fiscal do Consumo, desta Circunscrição, abaixo assinado, encarece aos senhores comerciantes do produto, a fiel observância das instruções do Sr. Inspetor Fiscal, bem como, pede a população que o auxilie na repressão de tão ostensivo abuso, trazendo ao seu conhecimento qualquer fato que vise burlar as recomendações constantes desta nota.

Assú, 16 de fevereiro de 1950.

(a) Adalberto Tavares dos Santos Lima 
Fiscal Federal do Imposto de Consumo

Fonte: Nota publicada no Jornal ATUALIDADE 
nº 04 de 19 de fevereiro de 1950.

EM TEMPO:
Lembramos que até os idos de sessenta o uso de lança-perfume, no período carnavalesco, era absolutamente normal e legal, inclusive entre as crianças. 
Veja como exemplo o carnaval de 1965, onde as próprias autoridades curtem o "cheirinho" das lanças. 

Quem poderá identificar este local? Certamente será um destes três espaços culturais: O mais provável: Clube Municipal (criado em 1958) ou a Associação Recreativa e Cultural Assuense - ASCA (onde funcionou o Moleção - Rua Bernardo Vieira) ou ainda na Liga Operária Assuense. Não é do meu tempo. rsrs.  
João Batista Lacerda Montenegro, esposa e amigos(as).
Edgard Borges Montenegro, esposa, filho e amigos(as).

POESIA

PÔR DE SOL, NO ASSU
Foto: Blog do Rapadura Biker
Na orla violácea do Poente,
O louro sol, o noivo d'alvorada,
Numa onda de luz avermelhada,
Vai se ocultar no espaço, lentamente.

Traja de pardo o céu e tristemente,
Passarinhos se ocultam na ramada,
O caçador no alto da quebrada,
Procura o lar que vai rever contente.

Luzem estrelas pontilhando o espaço,
Céu e terra se estreitam num abraço,
Simbolizando eterna sinfonia...

A agonia do sol que amortalhou-se,
No altar da natureza ajoelhou-se,
Ouvindo o badalar da AVE MARIA.

Autora: Sinhazinha Wanderley.

AGENTES DE LEITURA


E foi durante a programação do Sistema Fecomércio, em parceria com o governo do Estado, que a governadora Rosalba Ciarlini lançou o programa “Agentes de Leitura”.

Cerca de 500 agentes de leitura do interior vieram a Natal para receber da governadora  o ‘Kit Agente’.

Um kit contendo mochila, 100 livros e uma bicicleta. Transporte para levar o incentivo à leitura a todos os cantos dos municípios do Rio Grande do Norte. 

Os agentes fizeram um passeio em volta da Praça Cívica, onde aconteceu o evento, e onde Rosalba ainda assinou um Termo de Cooperação Técnico-Financeiro com os 41 municípios participantes do projeto.

Segundo a governadora, a bolsa de incentivo que será entregue aos agentes já está garantida para os próximos 12 meses.

Os recursos já estão garantidos para todo o ano e agora vamos começar a trabalhar para garantir a continuação desse importante projeto, porque um livro significa uma oportunidade para sonhar e o que o nosso governo quer é que todos possam sonhar e conseguir realizar seus sonhos”, disse a governadora.
Governadora faz entrega de Kit Agente (Fotos: Cláudio Abdon)


Depois de receberem o kit contendo bicicleta...


...agentes fizeram um passeio

Postado por Thaisa Galvão.

HUMOR

Charge do dia: Verbo ou verba?

Fonte: Sorriso Pensante

quarta-feira, 1 de maio de 2013

HISTÓRIA

O HOSPITAL DO ASSÚ

Um ligeiro confronto com outros municípios, menos populosos e com menos recursos pecuniários, do que o nosso, mostra claramente o quanto estamos atrasados em matéria de proteção e auxílio à saúde pública.

Cidades menores do que a nossa, têm o seu hospital, que abriga, em seu seio, doentes pobres, onde são recolhidos e encontram o tratamento médico, necessário, à sua cura.

A inexistência de um estabelecimento desta natureza em nossa terra é uma grande falta, deveras lamentável e demonstra pouco humanitarismo e falta de caridade.

Houve um tempo em que se falou muito deste assunto os jornais de então chegaram a publicar artigos elucidando as vantagens de tão humanitário melhoramento, concitando os homens de nossa terra e os responsáveis pelos seus destinos, levarem avante a construção do Hospital do Assú.

A ideia apesar de muito batida falhou e as almas desfavorecidas, os doentes pobres e miseráveis, portadores de enfermidades mórbidas, aí estão morrendo à mingua, sem assistência médica e completamente desprovidos de remédios para seus males.

As observações que temos colhido a este respeito nos autorizam a vir relembrar a ideia da construção do Hospital do Assú, como um dos maiores benefícios e como um ato da caridade cristã, prestado às classes desfavorecidas e sofredoras de nossa terra.

Que a construção do Hospital do Assú, seja em breve uma realidade.

Fonte: Revista ATUALIDADE – Semanário Independente - nº 05, de 26 de fevereiro de 1950.

EM TEMPO: Como pudemos observar a questão hospitalar do Assú vem sendo discutida há décadas. Essa luta era para a construção do Hospital Maternidade Mário Pinote que foi edificado pelo Governo Federal e administrado por muitos anos pela Fundação Nacional de Saúde. Atualmente, naquele prédio, funcionam o Centro Clínico e as Secretarias Municipais de Saúde e Educação.  

HISTÓRIA - ASSU X ABC

AOS NATALENSES, OS DESPORTISTAS ASSUENSES APRESENTAM SUA SAUDAÇÃO.
Foto Ilustrativa ASSU X ABC
Sede benvindos, desportistas do ABC Futebol Clube, para o abraço fraternal do Centro Esportivo Assuense!
Benvindos sejais, irmãos do ideal pebolístico, para, num intercâmbio amistoso, sentir o calor do nosso carinho e o contato da nossa afeição, nesse encontro que ficará indelével na constância de uma amizade que o próprio tempo se encarregará de tornar indestrutível!
Aconchegai-vos ao recesso dos nossos sentimentos mais sadios, pois aqui estamos para receber-vos de braços abertos, auspiciando-vos a feliz oportunidade do galardão da vitória comum – a conquista do coração da cidade em festa!

ÚLTIMA HORA ESPORTIVA

Segundo apurou a nossa reportagem, as duas equipes, isto é, Centro Esportivo Assuense e ABC Futebol Clube, pisarão o gramado do Estádio “Senador João Câmara”, com a seguinte constituição:

Centro Esportivo Assuense - C.E.A:
- Zé Pretinho, Mimi, Dedito, Carlos, Edson, Melado, Lino, Petro, Nenem, Cachorrinho e Waldir.
Zé Pretinho - Goleiro do CEA.
Hoje, um octogenário residente em Assu
A.B.C:
- Washington, Toré, gajeiro, Dico, Zé Leão, Ozir, Caveirinha, Pajeú, Juarez, Albano e Tico.
A expectativa pela sensacional batalha, é intensa, prevendo-se, deste modo, que o Estádio “Senador João Câmara” receberá, hoje, a maior assistência já verificada depois de sua inauguração.

EMBAIXADA DO A.B.C FUTEBOL CLUBE

Conforme telegrama recebido pelo nosso diretor e Presidente do Centro Esportivo Assuense, a embaixada do esquadrão Natalense será integrada pelos seguintes elementos:
Presidente: Dr. Farache Neto; Secretário: Dr. Dourival Ferreira; Técnico: Antônio Farache.
Compõem, ainda, a referida embaixada: Dr. Murilo Aranha, Bianor Aranha e Felizardo Moura, além dos jogadores que constituem o team visitante, aos quais “ATUALIDADE”, apresenta os melhores votos de boas vindas.

BAILE
Às 21 horas, no salão nobre do Grupo Escolar “Tenente Coronel José Correia” (foto), como parte final do programa de homenagem à embaixada visitante, terá lugar um animado baile abrilhantado pela Jazz Flor de Lis, do Centro Regional de Escoteiros do Assu – CREA, desta cidade.

Fonte: Jornal ATUALIDADE – Semanário Independente – nº 01 de 29 de janeiro de 1950.

AÇÃO PARLAMENTAR

GOVERNO DO ESTADO INCLUI PLEITOS DO DEPUTADO GEORGE SOARES EM AÇÕES GOVERNAMENTAIS
O Diário Oficial do Estado publicou, em edição extraordinária neste domingo (28) a Lei n° 9.686 que autoriza o Governo do Estado contratar operação de crédito no valor de R$: 614.525.000,00 com o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Parte desse recurso originário do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e do Distrito Federal, do Governo Federal, será investido no Vale do Assu, com a pavimentação asfáltica da RN – 016 até a comunidade de Porto Piató (orçado em R$: 2,7 milhões) e o asfaltamento da BR – 304 até a localidade rural de Malhada da Areia, onde será construído o Santuário de Irmã Lindalva (orçado em 5,5 milhões).
O deputado estadual George Soares (PR) comemora a inclusão do Vale no plano de ação do Governo, pois um dos pontos para votar favorável a matéria, quando foi encaminhada à Assembleia Legislativa, foi à inserção das referidas obras que há tempo são pleiteadas e que representam um grande salto para o turismo da região.
“Através do apoio do deputado federal João Maia e do PR ao Governo do Estado podemos incluir estas obras que são fundamentais para o turismo social e religioso do Vale do Assu. Nosso mandato, através do requerimento 1750/12 também já havia pleiteado estas ações que em breve vão ser iniciadas”, comentou.
Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares 

HISTÓRIA DOS ROCHA BEZERRA

Os Rocha Bezerra (III)

Balthasar da Rocha Bezerra e Josefa Maria da Silva eram bisavós do Jornalista Pedro Avelino, trisavós de Edinor Avelino e do escritor Afonso Bezerra. Aqui vamos fazer os registros de alguns de seus descendentes. Nos diversos registros os sobrenomes de Balthasar e de Josefa são alterados. No caso de Josefa, uma variação que encontramos foi a substituição de Maria da Silva por Barbosa da Silva, mesmo sobrenome de um de seus filhos. É possível que, no caso de Josefa haja algum parentesco com Francisca Barbosa da Silva, filha de Antonio Barbosa da Silva e Maria Barbalho Bezerra, citados no artigo anterior.
As duas modificações aparecem juntas no casamento de um dos seus filhos, lá na Ilha de Manoel Gonçalves, como transcrevemos a seguir:
"Aos onze dias do mês de Outubro de mil oito centos e vinte e oito pelas des horas da manhan, no Oratório de Nossa Senhora da Conceição da Ilha de Manoel Gonçalves, tendo precedido as Canônicas Denunciações sem impedimentos, e os mais registros do costume, o reverendo Luiz Gonzaga da Costa Moreira, de licença minha, ajuntou em matrimonio e deo as bênçãos nupciaes aos meos Paroquianos Manoel da Rocha Biserra, e Josefa Jacintha de Vasconcelllos naturaes e moradores nesta Freguesia, elle filho legitimo de Balthasar da Rocha Silveira e Josefa Barbosa da Silva, ella filha legitima de Carlos de José Sousa e Maria Manoella Archangela dos Santos, sendo testemunhas o Capitão João Martins Ferreira, e o Capitão Silvério Martins de Oliveira, que com o sobredito padre assignão o assento, que me foi remetido, pelo qual fiz o presente, que assigno, o Vigário João Theotonio de Sousa e Silva."
Encontramos os registros de batismo de dois filhos de Manoel da Rocha Bezerra: Genuína, nascida em 11/9/1832, cujo padrinhos foram Antonio Barbosa Bezerra, e Josefa Maria de Sousa, por Procuração que apresentarão João Manoel da Costa e Josefa Cândida da Rocha Bizerra; Joaquim, nascido em 2/4/1835, cujos padrinhos foram José Martins Ferreira e sua mulher Josefina Maria Ferreira. Em um registro de casamento encontramos outro filho: era José Círiaco da Rocha Bezerra que casou com Maria da Natividade Martins das Flores em 2/10/1871, no Sítio Juazeiro. Ela era filha de Agostinho Barbosa da Silva e Sabina Martins dos Santos.
Agostinho Barbosa da Silva, que não contem Rocha Bezerra, era outro filho de Balthasar da Rocha Bezerra e Josefa Maria da Silva. Ele casou, em 30/6/1832, lá na Fazenda Carapebas, com uma filha de João Manoel da Costa e Anna Martins dos Santos, Sabina Martins dos Santos. Desse casal, Agostinho e Sabina, nasceu Maria da Silva, mãe de Maria Monteiro, que por sua vez era mãe do escritor Afonso Bezerra. Outro filho de Agostinho e Sabina era Manoel Fernandes da Rocha Bezerra que casou com Maria Xavier da Costa Torres, em 29/6/1874. Ela era filha de Francisco Xavier Torres Junior e Maria Joaquina Lúcia da Costa. Agostinho Barbosa da Silva Junior foi testemunha. Ele era casado com uma filha de João Manoel e Josefa Cândida.
Josefa Cândida da Rocha Bizerra, que aparece como procuradora no batismo de Genuína, era uma das filhas de Balthasar e Josefa. Ela casou com João Manoel da Costa e Mello, em 4/8/1828. Era o terceiro casamento de João Manoel.
Outro filho de Balthasar da Rocha Bezerra e Josefa Maria da Silva era Matheus da Rocha Bezerra.
"Aos vinte e doito dias do mêsz de Agosto de mil oitocentos, e trinta e cinco, em Oratório Privado, da casa do Senhor Juiz de Paz, Antonio da Silva Carvalho, branco, casado, depois de feitas as deligenicias do estilo, do que não resultou impedimento algum Canônico ou Civil, confessados, examinados em doutrina Cristã pelas nove horas do dia, em minha presença, e das testemunhas Antonio da Silva Carvalho, e Mathias Macedo Cabral, casados, de Licença do Reverendo Senhor Vigário desta Freguesia, se receberam em Matrimonio, por palavras de presente, Matheus da Rocha Bizerra, com Anna Angélica Teixeira; aquele filho legitimo de Balthasar da Rocha Bizerra, e de sua mulher Josefa Maria da Silva; e esta filha legitima de Joze Joaquim Teixeira Pinto, e de sua mulher Antonia Francisca da Conceição, ambos Nubentes são naturais da Freguesia de São João Baptista de Assú e moradores nesta Freguesia; e logo lhes dei as Bênçãos do Ritual Romano, e para constar fiz este assento, e por verdade assinei. O Coadjutor Pro Parocho Ignácio Damazo Corrreia Lobo."
O professor Matheus lecionou em Macau. Entre os filhos do casal citamos Balthasar da Rocha Bezerra que casou em 12/2/1882 com Maria de São José Bezerra, filha de Agostinho Barbosa da Silva e Sabina Martins dos Santos; Ana da Natividade Bezerra que nasceu em 14/7/1837. Anna casou com Vicente Maria da Costa Avelino em 24/2/1857. O casal Ana e Vicente tiveram mais de 20 filhos. Entre eles citamos o Jornalista Pedro Avelino, Emygdia Avelino, Emygdio Avelino, pai de Edinor Avelino, e Anna dos Prazeres.
Citamos ainda como filhos de Balthasar e Josefa: Isabel Francisca Bezerra que casou com João Martins Pedroso (ou Pedroza) da Costa, um dos filhos de João Manoel da Costa e Mello e Anna Martins do Santos, citados acima; Antonio da Rocha Bezerra que casou em 19/12/1839, com Anna Joaquina de Souza, filha de Antonio Francisco de Azevedo e Joaquina Maria da Conceição.
Uma das filhas de Matheus e Ana, Felisbela Maria da Rocha Bezerra casou com Antonio Rodrigues Ramos, em 21/1/1867. Ele era natural da Freguesia de São Pedro de Tendais do Reino de Portugal, morador em Bananeiras, Paraíba.

Os Rocha Bezerra (II)

Francisco da Rocha Bezerra Junior e Maria Egiciaca de Moraes foram dispensados de terceiro grau de sangüinidade atingente ao segundo. Eram parentes, portanto. Na verdade, a mãe de Francisco, Bernardina Josefa de Moraes tinha o mesmo nome da mãe de Vito Antonio de Moraes e Castro. Por isso, acredito que Bernardina e Vito eram irmãos. Além disso, a esposa de Vito, Anna Poderosa de Moraes, era filha do Capitão Mor Joaquim Moraes de Navarro, neta de José de Moraes Navarro e bisneta de Manuel Alves (Álvares) Murzello e Anna Poderosa de Moraes. Os irmãos José de Moraes Navarro e Manuel Álvares de Moraes Navarro chefiaram o Terço Paulista aqui no Rio Grande do Norte. Posteriormente, como vimos no artigo anterior, Francisco da Rocha Bezerra Junior foi para o Pará. Seus descendentes têm no sobrenome Rocha Bezerra e Moraes.
Encontramos um batismo, do ano de 1782, rico em dados que transcrevemos a seguir, de Manoel Barbalho Bezerra.
"Manoel filho legitimo do Tenente Coronel Antonio da Rocha Bezerra e de Dona Joanna Ferreira natural desta Freguesia, neto Paterno do Coronel Antonio da Rocha Bezerra natural da Paraiba, e de Josefa de Oliveira Leite natural desta Freguesia; e Materno do Sargento Mor Manoel Antonio Pimentel de Mello e de Anna Maria da Conceição naturais desta Freguesia, nasceu a quatorze de Agosto de mil sete centos e oitenta e dois, e foi batizado a quatorze de 8bro do dito ano de licença do Reverendo Vice Vigário Francisco de Sousa (parece Vasconcelos) pelo Padre Vigário de San José Francisco Manoel Maciel de Mello com os Santos Óleos na Capela da Soledade; foram Padrinhos Anselmo José de Faria e sua mulher Marianna da Rocha desta Freguesia; e não constava do assento mais do que mandei fazer este, e por verdade me assino. Pantaleão da Costa Araújo. Vigário do Rio Grande."
Aos vinte e hum de Agosto de 1820, Manoel Barbalho Bezerra, acima, casou com D. Ignes Maria de Araújo, filha do Capitão José Dantas Correa e Anna Maria da Conceição. Em 1831 casou uma filha de Antonio da Rocha Bezerra, como a seguir registrado. Os nubentes eram parentes como demonstrado na dispensa de consangüinidade.
"Aos sete de janeiro de mil oitocentos e trinta e um, nesta Matriz feitas as denunciações, sendo dispensados no terceiro grau atingente ao segundo duplicado de sangüinidade, em presença de Padre Manoel Pinto de Castro de minha licença, se receberam por palavras de presente Gonçalo Francisco da Rocha, e Maria Bezerra Cavalcanti Rocha, naturais desta Freguesia, onde é moradora a nubente, filha legitima de Leonardo Bezerra Cavalcante, e Bernardina Josefa de Moraes Navarro, e o nubente morador na Freguesia de Extremoz filho legitimo de Antonio da Rocha Bezerra, e de Dona Joana Ferreira de Mello já falecidos; e receberam as Bênçãos; sendo testemunhas o Reverendo Felis Francisco Corrêa Barros, vigário de Extremoz e o Comandante das Armas Pedro José da Costa Pacheco, casado do que fiz este termo que assinei. Antonio Xavier Garcia de Almeida. Vigário Interino."
Na Revolução de 1817, fazia parte do Governo Provisório, instalado por André de Albuquerque Maranhão, o capitão Antonio da Rocha Bezerra. Com o assassinato de André Maranhão, o Capitão Antonio da Rocha Bezerra foi preso. Somente em 1818 foi anistiado. Posteriormente, chegou a assumir a Presidência da Província do Rio Grande do Norte.
A seguir um registro de Batismo na família Barbalho Bezerra.
"Maria filha legitima de Antonio da Costa e Seyxas, de sua mulher Francisca Barbosa da Silva natural da Freguezia de San João Baptista do Assú, neta por parte paterna de Teodosio da Costa Seixas natural de Olinda, e de Marcelina Barbalho Bezerra natural de Assú, e pela materna de Antonio Barbosa da Silva natural de Pao de Arco( é o que consegui ler), e de Maria Barbalho Bezerra natural de Assú, nasceu no primeiro de Novembro de mil setecentos e oitenta, e foi baptizada de licença minha com os Santos Óleos Pelo Padre Bonifácio da Roxa Bezerra, digo Vieira na Capela de Nossa Senhora da Soledade desta Freguesia, a, os vinte e quatro do dito mês e anno foram padrinhos o Capitão Antonio da Roxa Bezerra, e Joanna Ferreira de Mello sua mulher e não continha mais no dito acento e por verdade ausente o Reverendo Vigário me assinei. Pe,. Joaquim Pereira. Pr Vigário"
Os nomes se repetem em vários lugares, sem que possamos definir quem é quem com precisão. De qualquer forma façamos o registro. Em Assú, na data de 29/6/1826, morre com 24 anos de idade, Balthasar da Rocha Bezerra, esposo de Maria Farto. Em 21/2/1830, casa-se, na idade de 46 anos, Balthasar da Rocha Bezerra, viúvo de Maria Joanna, com Mariannna Francisca de Oliveira, filha de Manoel Alves de Oliveira e Archangela Martins Barbosa.
Em onze de janeiro de 1827 Ponciano Barbalho Bezerra Junior casa-se com Anna Apolônia de Nazareth, ele filho legitimo de Ponciano Barbalho Bezerra e Joanna Maria da Silva e ela de José Anastácio Coutinho e Maria Joaquina Ezequiel. Ponciano morreu, oito anos depois em 1835, com a idade de 40 anos. Em vinte e dois de outubro de 1829 casa-se Joana da Rocha Bezerra, filha de Ponciano e Joana, com Felis Antonio
No próximo artigo, continuaremos com os Rocha Bezerra, com ênfase nos descendentes de Balthasar da Rocha Bezerra e Josefa Maria da Silva, presentes na região de Angicos, Santana do Matos, Afonso Bezerra e Macau.

Os Rocha Bezerra (I)

No artigo anterior escrevemos sobre uma carta patente de capitão, que foi concedida para Antonio da Rocha Bezerra. Lá noticiamos sobre várias pessoas dessa que é considerada uma das "principais famílias desta Capitania", como disse Pedro de Albuquerque Mello, Capitão mor e governador da Cidade de Natal, Capitania do Rio Grande do Norte. Algumas de nossas Datas e Sesmarias foram concedidas para membros dessa família como exemplificamos a seguir:
Balthasar da Rocha Bezerra, em 25 de junho de 1735. Terras no Rio dos Angicos. Ribeira do Assú. "Esse, irmão de José da Rocha Bezerra que casou com Antonia de Freitas Nogueira, fundadora do Apody. Outra mais nas terras da Ribeira do Paneminha no lugar chamado Adiquinon"; Coronel Antonio da Rocha Bezerra (morador no Assú), em 3 de julho de 1736, Terras no Assú, na Lagoa do Piató, no Lugar chamado de Saco Grande; Coronel Miguel Barbalho Bezerra, em 29 de julho de 1736, Terras no sitio "Pichoré", Ribeira do Assú. Estas terras foram adquiridas pelos Fernandes entrelaçados aos Alves de Angicos, cuja fazenda localiza-se atualmente no Município de Santana do Matos, conservando o nome Pichoré. Pertenceu ao ex-deputado estadual Asclepíades Fernandes; Joana da Rocha Bezerra, em 3 de março de 1742. Terras entre a Serra do Curralinho e data de Curicaca, Ribeira do Assú; Mariana da Rocha Bezerra, em 19 de novembro de 1739, Terras nos testados do sítio das Cacimbas correndo pela Ponta do Mel, Ribeira do Assú; Tenente-Coronel Antonio da Rocha Bezerra, em 22 de janeiro de 1737. Terras no Riacho pegando de Poços dos Porquinhos até o Poço de Juripari, Ribeira do Assú; Coronel Antonio da Rocha Bezerra (morador no Assú), em 8 de outubro de 1757. Terras na Ponta da Ilha, estrada que vai para o Sítio do Sacramento, Ribeira do Assú; Coronel Miguel Barbalho Bezerra (morador no Assú), em 3 de novembro de 1753. Terras pegando dos testados da data do sítio Pedra Grande e Curralinho acima, Ribeira do Assú.
No mesmo artigo, citado acima, falamos que Miguel Barbalho Bezerra era irmão de Balthasar da Rocha Bezerra, conforme consta nas Sesmarias 552.
De Brasília recebo uma mensagem de Demétrio Bezerra dizendo: Sou tetraneto do potiguar Francisco da Rocha Bezerra, que no Século XIX transferiu-se com a família para o estado do Pará, onde nasceram muitos descendentes. Depois complementa: Para facilitar as coisas, informo que meu tetravô Francisco da Rocha Bezerra era casado com Maria E. Moraes, ambos nascidos no Rio Grande do Norte. O casal teve pelo menos os filhos: Francisco Bezerra da Rocha Moraes (meu trisavô), Joaquim da Rocha Bezerra e Victor Antonio Moraes da Rocha (este nome pode conter alguma incorreção), ao que parece todos nascidos no Rio Grande do Norte. Pelo que encontramos em documentos no Pará, talvez a família tenha se radicado em Soure, Ilha de Marajó, onde adquiriu muitas propriedades a partir de 1845.
Com as informações acima, localizei o registro de casamento de Francisco da Rocha Bezerra e Maria E. de Moraes. Acontece que lá, o segundo nome de Maria está ilegível e, por isso, acredito, é que o nome da nubente só tem a inicial. Inicialmente, pensei que era Egina, que segundo dados colhidos na internet era uma deusa grega e também o nome de uma das ilhas da Grécia. Posteriormente, encontrei um registro de batismo onde aparece o nome Maria Egiciaca. Conferindo, cheguei a conclusão que esse nome esquisito era o mais provável para representar o E. de Maria E. Moraes. Na internet descobri que era o nome de uma santa espanhola, Egipciaca ou Egiciaca. Por fim, transcrevo o casamento de Francisco da Rocha Bezerra Junior, que tempos depois foi morar no Pará. O documento de 1817 estava estragado e, portanto, pode haver equívocos na transcrição.
"Aos dez de outubro de mil oitocentos e dezassete pelas nove horas do dia na Capella de Santo Antonio do Potigi, desta freguesia depois de feitas as denunciações, nesta freguesia aonde ambos os nubentes são naturais e moradores;e não constando canônico ou civil impedimento com deve das sentenças da dispensa de terceiro grau de sanguinidade atingente ao segundo e banhos que ficam no arquivo desta matriz em presença do Padre Manoel José Fernandes Barros de minha licença e das testemunhas Vito Antonio de Moraes e Francisco da Rocha Bezerra, brancos casados e moradores nesta Freguesia, se casarão em face da Igreja, solennemente Francisco da Rocha Bezerra Junior, filho legitimo de Francisco da Rocha Bezerra e D. Benardina Josefa de Moraes com D. Maria Egiciaca de Moraes filha legitima de Vito Antonio de Moraes, Castro, e D. Anna Poderosa de Moraes, e logo o dito Padre lhes deu as bençãos segundo os Ritos e Ceremonias da Santa Madre Igreja; do que fiz este termo em que por verdade assignei. Feliciano José Dornellas, Vigário Colado".
Francisca de Moraes Castro, irmã de Maria Egiciaca, casou com Miguel Avelino do Rego Barros, em 1820. Outra irmã, Josefa Bernadina de Moraes, casou, em 8 de janeiro de 1818, com Manoel de Santo Antonio Álvares Beserra, de Aracati.
Francisco da Rocha Bezerra, pai, aparece registrando algumas cartas patentes, nos anos de 1752 e 1753 do governo de Pedro de Albuquerque Mello, por impedimento do Secretário do Governo. No próximo artigo, continuaremos a escrever mais sobre os Rocha Bezerra.

Postado por João Felipe
Blog Hipotenusa
O Barão de Serra Branca e seus irmãos

Quando escrevemos, anteriormente, um artigo sobre os Alves Fernandes, transcrevemos o registro do casamento de Antonio da Silva de Carvalho com Maria da Silva Velosa. Eles eram os pais do Barão de Serra Branca. Na época não tínhamos localizado o batismo de Felippe Nery de Carvalho e Silva.
Os registros da Igreja não seguem, necessariamente, uma ordem cronológica. O livro principal, sempre localizado na matriz, além de receber os registros dos atos realizados na própria, recebia também, os das filiais, capelas, sítios fazendas e oratórios particulares. Esses chegavam até a matriz sempre com atraso, as vezes, de muitos meses. Com isso, encontramos uma certa desordem na ordem cronológica dos assentamentos.
Pela sua importância, sabíamos a data de nascimento do Barão, e pesquisamos seu registro em torno dessa data que foi dois de maio de 1829. Seu pai tinha casado em 26 de Fevereiro de 1827, na Fazenda Conceição, da freguesia de Santa Anna do Mattos.
Estávamos revendo, pausadamente, os registros de batismo de Santana do Matos, quando encontramos, estranhamente, em uma única página, os batismos de cinco filhos de Antonio da Silva de Carvalho e Maria da Silva Velosa, realizados no período de 1828 até 1834. Para facilitar a vida dos pesquisadores, transcrevemos aqui todos esses registros:
A primeira é Anna Joaquina da Silveira que casou com João Antonio de Sousa, neto de João Martins Ferreira, um dos fundadores de Macau. Nesse casamento estavam presentes Felippe Nery ainda solteiro e o português Balthasar de Moura e Silva, do Clã de João Martins Ferreira. No batismo de Anna os padrinhos eram avós de Anna.
"Aos quinze de Fevereiro de mil oitocentos, e vinte e oito nesta Matriz da Senhora Santa Anna do Mattos, o Reverendo Senhor Vigário da mesma João Theotonio de Souza e Silva, batizou solenemente, e pôs os Santos Óleos a Anna, branca, nascida a vinte oito do mês passado, filha legitima de Antonio da Silva Carvalho e de sua mulher Maria da Silva Veloza brancos moradores nesta Freguesia; foram Padrinhos Joaquim da Silveira Borges, e sua mulher Anna Joaquina da Trindade; do que para constar fiz este assento, e por verdade assinei Ignácio Damazo Corrêa Lobo. Coadjutor Pro Parocho.
Vejamos agora o batizado de Felippe Nery da Silva Carvalho, Barão de Serra Branca. O nome completo de Felippe aparece com as mais diversas grafias, dependendo do documento.
"Aos dezessete de Maio de mil oitocentos, e vinte nove nesta Matriz da Senhora Santa Anna do Mattos, o Reverendo Vigário Senhor Vigário desta Freguesia João Theotonio de Souza e Silva batizou solenemente, e pôs os Santos Óleos a Felippe, branco, nascido a dois deste mês filho legitimo de Antonio da Silva de Carvalho, e de sua mulher Maria da Silva Veloza, brancos moradores nesta Freguesia: foi Padrinho o Tenente Estevão Joze Dantas; do que para constar fiz este assento, e por verdade assinei. O Coadjutor Pro Paróco Damazo Corrêa Lobo."
O terceiro filho do casal Antonio e Maria foi Adolfo. Os padrinhos eram tios do batizado.
"Aos trinta de junho de miloito centos, e trinta nesta Matriz da Senhora Santa Anna do Mattos, o Reverendo Senhor Vigário da mesma João Theotonio de Souza, e Silva batizou solenemente, e pôsos Santos Óleos a Adolfo branco, nascido a quatro deste mês, filho legitimo de Antonio da Silva de Carvalho, e de sua mulher Maria da Silva Veloza, brancos moradores nesta Freguesia; foram Padrinhos João da Silveira Borges, e Izabel Veloza; do que para constar fiz este assento, e por verdade assinei. O Coadjutor Pro Paróco Ignácio Damazo Corrêa Lobo."
Genuíno foi o quarto registro encontrado. Não tenho maiores referências sobre o padrinho Francisco Ribeiro Dantas, como não tinha sobre o Tenente Estevam José Dantas. Há referências a um Cônego com esse mesmo nome de Estevam, filho de Miguel Ribeiro Dantas.
"Aos trinta de Setembro de mil oitocentos e trinta e hum Matriz da Senhora Santa Anna do Mattos o Reverendo Senhor Vigário da mesma João Theotonio de Souza, e Silva, batizou solenemente, e pôs os Santos Oleos a Genuíno, branco, nascido, nove deste mês filho legitimo de Antonio da Silva de Carvalho, e de sua mulher Maria da Silva Veloza brancos moradores nesta Freguesia; foram Padrinhos Francisco Ribeiro Dantas, e Rita Maria da Conceição; do que para constar fiz este assento e por verdade assinei. O Coadjutor Pro Parocho Ignácio Damazo Corrêa Lobo."
Por fim o último registro que é de Irinêo. O padrinho foi o tio Manoel da Silveira Borges que era casado com uma filha de Luiz da Rocha Pitta, Maria Genérica.
"Aos trinta de Outubro de mil oitocentos, e trinta e quatro nesta Matriz de Santa Anna do Mattos o Reverendo Senhor Vigário da mesma João Theotonio de Souza, e Silva batizou solenemente, e pôs os Santos Óleos a Irineo, branco nascido a doze deste Mês, filho legitimo de Antonio da Silva de Carvalho , e de sua mulher Maria da Silva Veloza, brancos moradores nesta Freguesia; foram Padrinhos Manoel da Silveira Borges, e Bertoleza Baptista da Cunha; do que para constar fiz este assento, e por verdade assinei. O Coadjutor Pro Paróco Ignácio Damazo Corrêa Lobo.
Fonte: Hipotenusa

HUMOR

Fonte: Sorriso Pensante

MENSAGEM PARLAMENTAR


Dia do Trabalhador: Mensagem do deputado George Soares

A assessoria do deputado estadual George Soares (PR) distribui nota contendo mensagem do parlamentar alusiva ao Dia do Trabalhador.

Neste 1° de maio quero dedicar todo meu respeito e admiração a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Rio Grande do Norte. Quero parabenizar àqueles que fazem de seu suor a energia para nosso Estado crescer e se desenvolver. Que juntos possamos avançar alcançando cada vez mais direitos e conquistas. Parabéns trabalhador.
Um grande abraço de seu amigo deputado George Soares.

terça-feira, 30 de abril de 2013

AbrASSU's

Aos amigos e seguidores:

Lourenna / Deybson Werick / Genira Moura Morais / Melk Freitas / Carla Cristina / Andrieles Simão / Perlúcio Albano.

ATIVIDADE PARLAMENTAR

DEPUTADO GEORGE SOARES PARTICIPA DE SEMINÁRIO SOBRE AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Ontem (29) o deputado George Soares (PR) participou de seminário na Faculdade Católica Nossa Senhora das Vitórias, em Assu, onde falou sobre o Projeto de Lei de sua autoria que dispõe sobre a gratuidade nos transportes públicos intermunicipais para pessoas com deficiência e o convênio entre a Assembleia Legislativa e a Associação de Síndrome de Down, que cria postos de trabalho para pessoas com a síndrome.
O seminário organizado pelo 5° período do curso de serviço social trouxe o tema “Pessoa com deficiência: ser diferente é normal” e debateu as garantias dos direitos das pessoas com deficiência e outros temas relacionados.
Durante sua fala o parlamentar lembrou a Audiência Pública realizada no dia 11 de abril, que tratou sobre as barreiras físicas e atitudinais enfrentadas pelas pessoas com deficiência e comentou a importância dos projetos de inclusão. “As pessoas com deficiência são tão capazes quanto às ditas normais. Precisamos acreditar e dar oportunidades. Nosso Projeto de Lei e o convênio da Assembleia Legislativa deu um grande passo” comentou.
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Assessoria Parlamentar Deputado Estadual George Soares

REGISTRO FOTOGRÁFICO

Já no Vale do Açu, o nível da barragem Armando Ribeiro Gonçalves ainda é baixo.
Tão baixo que já fez aparecer ruínas do que antes foi a cidade de São Rafael, que foi inundada há 30 anos, quando a barragem foi construída, levando todos seus moradores para uma nova cidade, recém-construída.

Mas…caso a transposição do São Francisco seja realmente executada, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves nunca mais baixará seu nível, e o que restou da antiga São Rafael, nunca mais aparecerá..
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O registro é de Canindé Soares.

Aqui era a igreja. A torre, que sempre aparecia quando o nível da água baixava, caiu há cerca de 2 anos (Fotos: Canindé Soares)

Um vaso sanitário dos antigos, de cimento, que restou de uma casa destruída

Restos de uma cidade

Restos de uma cidade...

Vendo aqui os restos de São Rafael, a antiga, me lembrei de uma viagem de estudos que fiz na escola para a cidade de São Rafael, a antiga.
Faltava pouco tempo para todos os moradores serem transferidos para a cidade recém-construída.
Nessa época, parte da cidade já estava dentro d’água. Metade da igreja já estava inundada. A barragem Armando Ribeiro Gonçalves já estava começando a encher.
Nós fomos levados à beira da barragem, dentro de São Rafael…onde ainda havia gente morando.
A cerca de 30 metros da água, entrei em uma casa para ir ao banheiro.
E nunca mais me esqueci daquela cena: uma senhora muito triste porque estava a poucos dias de ver sua casa ser destruída.
Dali sairia para viver numa casa – tipo de conjunto – inóspita, feia, sem alma. Estava sendo obrigada, mas retardando o quanto podia, como quem queria aproveitar até o último momento aquele canto onde havia construído sua história, sua vida e de sua família.
A casa dela era linda. Estilo antigo. Bem cuidada, com vasos de flores, toalha xadrez na mesa…
Pelo tempo, aquela senhora já deve ter morrido. E deve ter morrido muito triste.

Postado por Thaisa Galvão