quinta-feira, 11 de julho de 2013

DESCASO

LARGO JOÃO CELSO FILHO


Dia desses, visitando meus amigos da Travessa Moysés Soares registrei o estado de abandono em que se encontra o ‘Largo João Celso Filho’. Fotografei e depois fiquei a pensar: Esse desprezo, ou porque não dizer descaso com o patrimônio público não é privilégio daquela pracinha. Nesta gestão(?), nos quase 05 anos que já são decorridos, não é do meu conhecimento de que algum logradouro público tenha sido restaurado. Por exemplo, estão pedindo socorro: Todas as praças da cidade; o prédio da Prefeitura; o Matadouro; o Mercado Manoel Montenegro; o Mercado Sofia Frutuoso; o Centro Clinico Dr. Ezequiel Epaminondas; a maioria das escolas... Se for relacionar talvez não fique nenhum prédio de fora.

Voltamos àquela Pracinha. O ‘Largo João Celso Filho’ foi construído na gestão do então prefeito Ronaldo da Fonseca Soares e inaugurado em 05 de setembro de 1986 - dia em que foi comemorado o centenário de nascimento de João Celso Filho - um dos assuenses que marcou a história de sua época. Foi professor, literato, teatrólogo, animador cultural, orador, jornalista, advogado, comerciante e político. João Celso Filho faleceu, de enfarte, em sua fazenda Camelo, no município do Assu, a 14 de novembro de 1943.

O ato de inauguração deu-se com a presença do prefeito Ronaldo Soares, vereadores, entre estes, Domício Soares (parente do homenageado), o escritor Celso da Silveira (filho do homenageado), autoridades dos mais diversos segmentos e familiares. Fizeram uso da palavra, Celso (representando a família), Domício Soares e o prefeito Ronaldo Soares.

Durante a solenidade do centenário foi lançado o livro “Terra Bendita” com várias de suas poesias e com depoimentos de amigos e intelectuais que tiveram a oportunidade de conhecê-lo.

Segundo Lauro Pinto, João Celso foi: “... um dos homens mais alegres, um otimista e um elegante boêmio. João Celso era como um oásis, muito verde e brilhante a irradiar a alegria de um espírito sempre encantador”.

Na expectativa de que aquela “pracinha” possa ser recuperada antes que desapareça (o que já não ocorreu graças ao zelo de seus moradores), carimbamos aqui nosso registro na esperança de que sensibilize algum servidor temporário da Prefeitura.

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