quinta-feira, 4 de abril de 2013

DEMAGOGIAS?

UFRN, UNP, IFRN, UERN, UFERSA...

E A UNIVERSIDADE DA CRIANÇA? 

A discussão a respeito do fortalecimento da educação superior em Assú e no Vale pode ser analisada sob dois ângulos.

O primeiro e, inegavelmente, o mais significativo, deve se ressaltar a importância de que se consigam avanços no setor para que o segmento estudantil possa realmente ser contemplado com mais áreas de graduação.

As intenções – principalmente as que são realmente verdadeiras e sinceras – devem ser acompanhadas com mérito e merecem a solidariedade do conjunto da sociedade local e da região.

O outro aspecto possui motivação diametralmente oposta.

É aquele que se serve da questão para colocar uma cortina de fumaça por sobre o absoluto engessamento administrativo que se vê em determinados municípios.

Nestes casos levar o discurso da expansão de instituições e cursos superiores à exaustão não seria uma ótima estratégia?

Inclusive, cabe a indagação: o que se tem visto de ação pública ultimamente em certas gestões provincianas?

Ademais, vejamos a situação de Assú.

Antes de tratar do tema com volúpia e açodamento, porque não dar o exemplo do que realmente se quer?

Antes de recorrer a tantas instituições sem um projeto conciso e viável – pelo andar da carruagem poderemos ter incursões do gênero a Harvard, Oxford, Cambridge, PUC, Unicamp e outras –, não seria recomendável “ressuscitar” a Universidade Municipal da Criança e do Adolescente (UMCAA), proposta que teve uma experiência solitária e que, por seu conceito, atraiu a parceria do Poder Judiciário, Ministério Público e Uern?

Lógico, que sejam bem vindos os novos cursos, universidades e faculdades.

Mas, porque a UMCAA não está funcionando a fim de ser um diferencial para servir de base e incutir nos jovens alunos o espírito acadêmico?

A UMCAA não pode ser apenas um sofisma ou um mero fogo de palha.

Seria correto tratar o projeto como algo efêmero e/ou estéril? E pergunto, com a permissão de uma meia dúzia de leitores deste blog sem muito futuro, onde está o real compromisso com a educação?

Fonte: Pauta Aberta 

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