sábado, 26 de janeiro de 2013

AÇUDE DO MENDOBIM

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     O Açude do Mendobim localiza-se a cerca de 10 quilômetros ao norte da cidade do Assu, interceptando o rio Paraú. O início das obras foi em 24 de junho de 1954 – dia de São João Batista – pelo 5º Distrito de Obras do DNOCS, antes mesmo da aprovação do orçamento, do levantamento cadastral e da indenização das terras a desapropriar.
A princípio, surgiram diversos questionamentos a respeito da localização do sangradouro e da tomada d’água e o projeto foi suspenso.
Os trabalhos de construção do açude foram retomados no ano de 1963 e concluídos no ano 1972 pelo DNOCS. A parede possui 640.000m³ de terra compactada com uma extensão de 1.040 metros. A bacia hidrográfica abrange uma área de 1.062,5 Km², e o lago formado cobre uma superfície de 970 hectares, acumulando um volume de 76.349.462 m³ de água, considerando-se a cota 46,00 para a soleira do vertedouro, oferecendo um potencial hídrico para irrigar 1.642 hectares. A vazão regularizada é de 4.22 m³/s.
A parede do açude de Mendobim tem seção homogênea de solo compactado, com altura máxima de vinte e cinco metros e setenta centímetros. O reservatório, sobretudo no período em que está sangrando, proporciona um espetáculo de rara beleza, propício para a exploração do turismo regional em projetos de eco-turismo.
Os objetivos primordiais da obra eram: controlar as cheias; proporcionar irrigação de terras; piscicultura e abastecimento d’água do perímetro urbano do Assu.
Quanto ao abastecimento d’água, por quase 20 anos, a cidade se abasteceu através de uma adutora construída pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte – CAERN, através do Projeto Jacaré, proporcionando uma água de ótima qualidade. No entanto, em decorrência dos períodos de seca, época em que o açude fica com uma quantidade d’água muito baixa, e, em consequência da construção da adutora Jerônimo Rosado que capta água da Barragem Armando Ribeiro para Mossoró, a cidade do Assu foi contemplada com uma adutora, dando uma maior tranquilidade à população quanto à garantia da permanência do abastecimento de água, independente de inverno ou não.  

Portanto, o Açude do Mendobim, segundo publicações editadas pelo DNOCS, foi para a época uma obra necessária e permanece sendo essencial para a pesca, irrigação e poderá no futuro (esperamos que próximo) ser utilizado no eco-turismo.
  



















Fonte: DNOCS.
Fotos: Jean Lopes

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